segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ferros R9 e R9 TP da Taylor Made

Quando uma marca lança novo material e salienta os pontos fortes na sua apresentação, resultado da sua investigação e desenvolvimento, as novidades que fazem do seu produto o “inovador”, fico sempre (como se diz em linguagem popular) de pé atrás e na expectativa. Explico porquê:

Quando me foram apresentados os novos ferros da Taylor Made R9 e R9 TP, retive entre outros aspectos importantes, o VCC system (Velocity Control Chamber), onde uma face mais fina nos ferros compridos permite um maior efeito de trampolim, fazendo com que consigamos mais distância, assim como o sistema de cone invertido, que permite alcançar uma distância muito razoável, nos shots descentrados. Fiquei a pensar nisto, ansioso por tirar a prova dos nove. A Taylor Made reclama para estas suas novas “armas”, distância, “feel”, e controlo sem paralelo.
 
Eis que chegado o dia de experimentar os novos ferros R9 , nem saí de Driver no meu tee shot do Par 4. Peguei num ferro 4 e do tee, arrisquei o shot de saída. Nem queria acreditar. Fiz de distância com o ferro 4, o que normalmente faço com o meu ferro 3. Sorte, disse eu para mim, devo ter dado o shot da minha vida. Todos nós sabemos, que só os profissionais de grande gabarito, dão mais shots centrados que descentrados, ao contrário de mim, que procuro insistente e teimosamente, aproximar-me desse objectivo. Claro que tive de repetir a experiência vezes sem conta, para comprovar e dar o braço a torcer. A Taylor Made tem razão. A tecnologia aplicada neste conceito desenvolvido para os ferros R9 é sem dúvida eficaz. Distância acrescida nos ferros compridos (sem perder o controlo) e controlo eficaz nos ferros curtos.
 
Em relação aos ferros curtos, pode-se dizer que conseguimos ter um excelente controlo de distância, assim como precisão. Talvez não seja alheio ao facto, as excelentes varetas KBS em aço que experimentei. Falarei delas mais à frente. Uma palavra para a capacidade de “perdoar” os shots descentrados. A tecnologia usada de “cone invertido”, ajuda e de que maneira, a conseguir uma distância razoável nos shots batidos fora da “cor zone” da face do taco. A Taylor Made reclama um aumento de 10% na “cor zone” dos R9, comparada com os seus antecessores R7 e isso é perceptível.


Sou um fã incondicional de ferros forjados e por isso, sempre que experimento ferros não forjados (como é o caso dos R9 e R9 TP), estou sempre à espera de sentir a diferença. E olhem que essa diferença se nota e bastante, em alguns modelos de algumas marcas. É certo que tanto dos ferros R9 e R9 TP não são forjados, mas posso garantir, que o impacto “seco” de alguns ferros “cast”, não se nota nestes modelos. A inserção de silicone na cavidade da cabeça dos R9 e R9 TP, a “espuma” colocada entre a face e a parte anterior da cabeça, absorvem o impacto da bola, transmitindo-nos uma sensação suave, um bom “feel”, assim como uma boa resposta às mãos.



O que vamos encontrar nos R9 e nos R9 TP:

Os ferros R9, são menos exigentes, perdoam mais e têm um offset progressivo. A cabeça dos ferros é de maior dimensão, mas apresenta um aspecto muito agradável ao address. De loft mais “agressivo” que os seus irmãos TP, apresentam 20º no ferro 3 e 46º no PW. Um set de ferros R9 é oferecido do 3-PW.


Os R9 vêm equipados de série com:

Varetas de Grafite Fujikura Motore com as seguintes características: 75-gramas S flex, 65-gramas R flex, 55-gramas M flex e 50-gramas L flex.

Varetas KBS Lightweight 90-gramas Steel Shafts (marca com maior crescimento em varetas de ferros na PGA Tour). Atenção a estas varetas, pois são de uma qualidade acima da média. Esta vareta em regular, pode servir a alguns jogadores que actualmente estão a jogar com grafite e querem mudar para aço, pois é uma vareta leve, que se pode adaptar a velocidades de swing que normalmente têm dificuldade em se enquadrar no perfil de varetas de aço, tradicionalmente mais pesadas.
   

Os ferros R9 TP, são um pouco mais exigentes que os R9, mas não assustam ninguém. Têm a cabeça um pouco mais pequena, um Top Line mais fino e um offset também progressivo, mas mínimo. Por certo, uma opção a considerar por jogadores de hcp médio baixo e baixo.
Apresentam-se com 21,5º de loft no ferro 3 e 47º de loft no PW. Um set de ferros R9 TP é oferecido do 3-PW, tendo como opção o ferro 2.


Os R9 TP vêm equipados de série com varetas KBS Tour .


Estas varetas são de excelente qualidade, apresentam uma excelente estabilidade e transmitem uma sensação de excepção às mãos, fruto da sua construção.

Em resumo, a Taylor Made, criou uns ferros à medida do Driver com a mesma nomenclatura. Estes ferros, vão ser decerto mais um sucesso para a Taylor Made, que nos surpreendeu no início de 2009 com o Driver R9 e que fecha o ano com estes magníficos ferros R9 e R9 TP.


Experimente estes novos “brinquedos” e vai ver que se vai deixar seduzir por eles.


Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa

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