quinta-feira, 25 de outubro de 2012

EQUIPAMENTO PARA PITCH & PUTT!

Equipamento para PITCH & PUTT

Confesso que não jogo Pitch & Putt, mas como a minha área é equipamento, não quis deixar de “espreitar” para o material com que se joga e deixar algumas notas sobre as especificações que me parecem mais adequadas para a prática da modalidade.
Para uma modalidade que se joga num campo que não pode ter mais de 1.200 metros de comprimento, sendo que o comprimento máximo de um buraco não pode exceder os 90 metros, tendo como restrição o facto de só se poder utilizar 3 tacos, sendo que um deles tem de ser o putter, ficamos muito limitados quanto ao material a utilizar.
Pois bem, quanto aos putter aplicam-se as mesmas recomendações do que para o Golfe tradicional. Deve-se ter especial atenção às especificações do mesmo, tais como comprimento adequado ao jogador, hosel e tipo de balanceamento de face de acordo com o swing de cada jogador. Em resumo, deve-se fazer um fitting de putter, para que se consiga o melhor desempenho nos greens.

Quanto aos outros 2 tacos a utilizar, a combinação de loft’s vai variar de acordo com as distâncias médias de cada jogador, sendo que na sua maioria os lofts enquadram-se entre um wedge de 50º e um wedge de 60º. Não podemos esquecer que alguns jogadores mais jovens ou séniors, podem caso necessitem, recorrer a um ferro 9 ou PW para os buracos de 90 metros, pois o desempenho de excelência nesta modalidade, não se mede pela distância conseguida com cada ferro, mas sim pela precisão do shot efectuado. A distância ajuda, mas não é tudo.
O Pitch & Putt pode ser jogado de tees de relva natural ou de tees artificiais, sendo que os tees artificiais (de tapete) são os mais utilizados (por toda a Europa 95% dos campos de P&P são de tees de relva sintética, “TAPETE”, e os Torneios Internacionais (IPPA e FIPPA) são todos jogados de TAPETE), em virtude do elevado número de voltas médio, com utilização intensiva de wedges, conseguindo-se assim manter os tees em perfeitas condições todo o ano.

Sendo então o Pitch & Putt jogado maioritariamente de um tee de tapete e não se conseguindo nesse tapete “espetar” um tee de madeira ou plástico convencional, os jogadores utilizam um tee de borracha (anilha de borracha com uma altura baixa), para elevar mais a bola no momento do contacto do taco, conseguindo-se assim gerar spin suficiente para parar a bola mais facilmente no green. Como existem numa volta de Pitch & Putt, buracos muito curtos, cuja velocidade de swing aplicada é baixa, o jogador não consegue imprimir o spin necessário para fazer parar a bola. Daí a utilização da “anilha” de borracha (tee), para facilitar o incremento de spin no shot. Neste caso, algo tão importante como o bounce dos wedges e ferros no Golfe tradicional, seria relevado para segundo plano no Pitch & Putt, em virtude de se bater o shot com a bola colocada na “anilha” (tee de borracha), não fosse o facto dos jogadores nem sempre acertarem no green (ossos do ofício) e terem de jogar de bunkers de green, ou de lies em redor dos greens que nem sempres são fáceis. Face a estas situações que podem ocorrer, a escolha do bounce nos wedges de loft mais baixo (48º, 50º, 52º) pode sempre recair em bounces de 8º ou 10º, sendo que nos wedges de 56º, 58º ou 60º, o bounce já deverá de ser maior, para o caso de se ter de efectuar shots de bunker ou de lies de rougth mais espesso, onde os bounces mais elevados (12º, 14º) são mais facilitadores.
Caso o factor económico não seja impeditivo, o jogador de Pitch & Putt pode optar por ter mais do que um wedge com os mesmos graus e bounces diferentes, para adaptar ao campo em que for jogar/competir.
Uma vantagem que temos hoje ao nosso dispor, após a nova regulamentação de grooves e que veio ajudar a recuperar um pouco do “spin perdido” com o novo formato e volumetria dos grooves, é a nova vareta True Temper DG Spinner para wedges, que incrementa em cerca de 700 rotação o spin gerado pelo wedge. Uma mais-valia que pode e deve ser utilizada no Pitch & Putt, pois ajuda a ”parar” mais facilmente a bola no green e com isso permite ficar mais perto da bandeira.

No Pitch & Putt o que conta não é distância, mas sim a precisão. Precisão consegue-se com varetas menos flexíveis e mais estáveis. Claro que a flexibilidade está sempre relacionada com a velocidade de swing de cada jogador, mas como estamos a falar de cobrir distâncias máximas de 90 metros, a velocidade de swing gerada não será nunca muito elevada. Contudo, o jogador de Pitch & Putt, deverá sempre fazer um fitting para saber que combinação vareta/cabeça lhe garante a melhor performance nas distâncias médias do Pitch & Putt, tendo em conta a precisão, spin gerado, ângulo de lançamento, a ângulo descendente, factor muito importante para garantir que a bola pára rapidamente no green.

Tal como no Golfe tradicional, o equipamento é um factor essencial e determinante para um bom desempenho. O material não é tudo, mas ajuda!
O meu agradecimento ao grande campeão Português de Pitch & Putt Hugo Espírito Santo, pela informação relevante e esclarecedora que me forneceu sobre a modalidade, que me permitiu analisar e escrever este artigo.

Boas tacadas!!!
Fernando Serpa

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

DRIVER LYNX BOOM BOOM 2!

Aquece-se a cabeça e tem-se melhor performance!

Pensavam que só o nosso swing necessitava de estar "quente" antes de bater o Driver? Pois enganem-se. A Lynx Golf, marca que apareceu em 1978 e ajudou Freed Couples e Ernie Els a ter grandes momentos de glória no golfe, esteve "desaparecida" nestes últimos anos e ataca em força com o seu novo Driver Boom Boom 2. Mas a grande novidade, além de toda a tecnologia que a marca apresenta neste Driver, é que a sua Hed Cover tem uma bateria de lítia que aquece a vcabeça do driver entre shots. Esta é segundo a marca, uma vantagem, fruto de anos de investigação e desenvolvimento do conceito.
Segundo a marca, este Driver representa o maior avanço tecnológico apresentado ao mercado, oferecendo distância e performencae sem percedentes.
Os materiais utilizados neste novo Driver da Lynx (Bi-Titanium), conjungados com a inovadora Hot 1 Technology e a nova Head Cover aquecida, elevam este Driver a um novo patamar do Golfe.

Oferecido ao mercado em 9º, 10,5º e 12,5º, vêm de série equidaos com a Aldila RIP’dNV nas habituais flexibilidade e com a Head Cover com bateria de Lítio recarregável!


Boas tacadas!!!
Fernando Serpa

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ACESSÓRIOS DE GOLFE "Dê-lhes mais atenção"!

ACESSÓRIOS DE GOLFE
“Dê-lhes mais atenção”



Spikes

Os spikes são tão importantes como o próprio sapato de golfe. Se os sapatos são essenciais para podermos jogar confortavelmente, os spikes são fundamentais para termos a tracção necessária durante o nosso swing e assim para manter uma boa estabilidade durante todo o movimento.
Dá a devida atenção ao desgaste dos seus spikes? Substitui-os com frequência ou só quando já não se sente “agarrar” ao chão?



Luva

A luva de golfe é um acessório indispensável à prática da modalidade (existem excepções à regra, ou seja jogadores que não usam luva). A luva permite-nos ter uma melhor aderência com o grip do taco e assim garantir que durante o movimento de swing e impacto na bola, o taco se mantem na posição certa, não roda na mão e a face chega enquadrada à bola. 
No Verão as mãos suam com o calor (existem modelos específicos de Verão, que são mais leves e frescos), no Invernos com a chuva, caso não utilizemos luva próprias para a época, corremos o risco de rapidamente perdemos aderência com o grip e o taco escorregar da mão.
Mas será que temos todos os cuidados que deveríamos ter com este acessório? Depois de uma volta de golfe deveríamos colocar a luva num acessório próprio (“mão plástica”), para manter a luva esticada e assim secar de qualquer suor ou água da chuva, se for o caso. Muda de luva com frequência ou espera que ela se rompa? Uma luva muito velha, perde as suas características e facilmente se perde a aderência ao grip.
E já agora, nunca se esqueça que se deve apertar a luva com a mão fechada. Para quê? Para que quando fizer o grip, a luva esteja ajustada a essa posição e não fique demasiadamente apertada.




Grips
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Em primeiro lugar, verifique se os grips que tem nos seus tacos, são da medida certa para o tamanho da sua mão. Quando fizer o grip com a mão esquerda (se for Dextro), a ponta dos seus dedos deve tocar na base do seu polegar, mas não em demasia. Caso não toque ou a ponta dos dedos fique por debaixo da base do polegar, é porque os grips são muito largos ou muitos estreitos para a sua mão.
Mas o tamanho não é o único factor a ter em conta. Deve limpar os grips com alguma regularidade, com água e sabão neutro. A sujidade vai-se acumulando com o suor que passa das mãos e o grip vai perdendo aderência. E cuidado com a forma como coloca e retira os tacos do seu saco, pois normalmente se utilizar um que não tenha espaços próprios para cada taco, o mais certo é que os grips se comecem a romper rapidamente.
Não limpa os seus grips, ou não os substitui há quanto tempo?


Estes foram três exemplos de acessórios de golfe que são fundamentais para um bom desempenho numa volta de Golfe e aos quais, por vezes, não damos a devida atenção.

Boas tacadas!

Fernando Serpa

"IN" & "OUT" no Golfe!



Este mês inicio uma nova rubrica chamada “In & Out” no Golfe.

Farei uma apreciação sobre o que está “In” ou “Out” nos dias que correm no Golfe Nacional, sempre sobre as áreas de equipamento, acessórios e afins.

“IN”


Stand e Cart Bag’s estão “IN”.

Fáceis de transportar num trolley manual, ou eléctrico, transportam o necessário para as necessidades de uma volta de Golfe. De preferência com 14 vias, para que seja fácil retirar os seus tacos, sem o incómodo de se atrapalharem uns aos outros.
Todas as marcas oferecem Stand e Cart Bag’s, de várias cores e modelos. Acima de tudo não são pesados e são fáceis de acomodar nos nossos automóveis, podendo-se optar pelo que melhor se acomoda no espaço disponível da bagageira.




“OUT”



STAFF Bag’s estão “OUT”.

A menos que jogue com Caddy, goste de levar todos os gadgets disponíveis para Golfe, ou queira parecer um jogador do Tour, os STAFF Bag’s que são lindissímos, não são práticos e estorvam. São grandes e pesados para transportar no campo e de dificil arrumação no automóvel, em especial se partilhar a paixão do golfe com outro ou outros elementos da família. E quem tem um saco destes, rápidamente se apercebe que as desvantagens são maiores que as vantagens, pois quando faz uma limpeza ao saco, verifica que transporta sempre mais do que necessita para jogar uma volta de Golfe.
E no inverno também não são uma boa opção, pois são grandes demais para uma cómoda volta de golfe, mas pequenos demais para nos abrigármos dentro deles, se começa a chover muito!

Boas tacadas!!!
Fernando Serpa