segunda-feira, 15 de novembro de 2010

DRIVER TAYLOR MADE R9 SUPERDEEP

“A cereja em cima do bolo”




Esta é a 4ª vez que escrevo sobre modelos do Driver Taylor Made R9.
Desde Janeiro de 2009 que tenho vindo a experimentar e a dar a minha opinião sobre os diferentes modelos que a Taylor Made tem vindo a lançar, do seu R9.
Em Janeiro de 2009, o R9 foi lançado com cabeça de 418cc no loft 8,5º, com 420cc no loft 9,5º e com 422cc no loft 10,5º. À data, o inovador sistema “FCT” (Flight Control Technology), que consiste na possibilidade de desapertar o parafuso na base da cabeça do Driver, rodar a vareta, conseguindo-se desta forma 8 posições distintas, que permitem alterar os ângulos de loft, lie e abertura da face, foi revolucionário. Aliado ao sistema “MWT” (Movable Weight Technology) de 3 portas com pesos permutáveis, o R9 tornou-se um, Driver de referência no mercado, pela vasta oferta de possibilidades de ajustamento.
Em Agosto de 2009, foi lançado no Mercado a versão 460cc do R9. Um upgrade do R9 original, com maior volume de cabeça, tendo sido retirado nessa versão o sistema “MWT “(Movable Weight Technology) de 3 pesos permutáveis.
Dessa forma, a Taylor Made deu resposta a uma necessidade dos jogadores de handicaps médios, médios/altos, que se sentiam menos confortáveis e mesmo intimidados, com as cabeças de 418/420/422cc do modelo original.

Em Março de 2010, a Taylor Made deu mais um passo, no desenvolvimento (diria mesmo trajecto normal e natural) e evolução do seu
R9. O Supertri. Cabeça de 460cc e 3 portas com pesos permutáveis. Uma verdadeira “evolução da espécie” como lhe chamei na altura. O melhor de 2 mundos, ou seja, a conjugação das virtudes do 1º e 2º modelo. Os sistemas “FCT” e “MWT”, aliados a uma cabeça de 460cc. A Taylor Made, retirou ainda peso da cabeça, do sistema de fixação da vareta à cabeça e colocou como standard a vareta Fujikura Motore 60 by Fujikura. O Supertri ficou mais leve.

Agora a Taylor Made brinda-nos com um Drive, onde a máxima “quem tem unhas é que toca viola” se aplica muito bem. O R9 SuperDeep. Legítimo descendente do lendário Taylor Made 300 Tour, R510 TP ou R7 425 TP.

E porque digo isto? Não é que este novo modelo seja inacessível ou impraticável, para o jogador de handicap médio (colocando uma vareta adequada), pois nos jogadores de handicap baixo, “encaixa-se” que nem uma luva, se for jogado com a vareta certa para o swing que o “liderar”. Eu chamo-lhe inclusive “a cereja em cima do bolo”, porque é um Driver que pelas características que apresenta, permite “trabalhar a bola”, retira-lhe spin, e acima de tudo, não o senti como um Driver “muito difícil”. Vem quando a mim, fechar um ciclo de excelência, na evolução do Driver R9.

Cabeça de 460cc, sistema “FCT” (Flight Control Technology), sistema “MWT” (Movable Weight Technology) agora de 2 portas com pesos permutáveis (ao retirar o 3º peso que no R9 Supertri está posicionado na parte anterior da cabeça, reposiciona o peso/centro de gravidade mais junto da face), face mais alta (2,55”) e “MOI” inferior aos seus “irmãos” R9, fazem com que este SuperDeep, seja um verdadeiro Driver para “bons jogadores”.
Junta-se a este cocktail “explosivo”, a nova vareta de baixo torque, Aldila R.I.P. (70g na Stiff e Extra-Stiff e de 60g na Regular), desenvolvida para jogadores de swings mais “potentes”, que procuram um ângulo de lançamento médio e baixo spin.

Experimentei o R9 SuperDeep na versão 9,5º de loft, com a vareta Aldila R.I.P. 70g Stiff, tendo depois colocado uma vareta Fujikura Motore 65 Stiff.
Confesso (com pena minha), que não possuo um swing capaz de aproveitar a magnífica vareta Aldila R.I.P., pelo que com a vareta Fujikura Motore 65 Stiff, consegui aproveitar melhor o que este Driver tem para oferecer.
O voo de bola é mais baixo comparativamente ao R9 Supertri e o spin gerado é claramente inferior. Estes dois factores, fazem com que a bola depois de cair no farway role mais.


Não me quero repetir nas explicações que apresentei em artigos anteriores sobre o R9, mas é sempre bom relembrar, as possibilidades de afinação que o “FCT” (Flight Control Technology), nos oferece:


Na extremidade da vareta, ao desapertarmos a mesma, encontramos as posições L (left, standard lie e face 2º fechada), N (neutral 1º lie flat), NU (neutral 1º lie Upright) e R (right, standard lie e face 2º aberta). Entre as posições L e R ainda encontramos posições intermédias com 1º de face aberta e fechada.

A face do Driver mais aberta cria um ângulo de lançamento da bola mais baixo (menos loft) e a face mais fechada, ângulo de lançamento mais alto (mais loft). Com todas estas possibilidades de alterações na face do Driver, a Taylor Made consegue aumentar ou diminuir 1º de loft às suas cabeças, simplesmente pela alteração da vareta da posição “L” para a posição “R”.  

Este é um sistema fácil de manusear, ajustar e de tirar proveito das vantagens que nos oferece.

O Driver R9 SuperDeep é oferecido com 8,5º, 9,5º 10,5º de loft, 59º de lie e um comprimento de 45,5” com a vareta Aldila R.I.P. que o equipa na versão standard (TP).


Se é um jogador que consegue “trabalhar” minimamente a bola, necessita de baixar um pouco o voo da mesma e diminuir o spin gerado, esta pode ser uma solução adequada para si.
Contudo, não deixe de fazer um fitting personalizado e descobrir qual a especificação deste Driver, que melhor encaixa no seu swing. Ou então, se pensa que tem o perfil/swing adequado, atreva-se!



Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa

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