terça-feira, 30 de novembro de 2010

A IMPORTÂNCIA DE UM FITTING!

O elemento mais importante no golfe é sem dúvida o swing. Esta afirmação é bastante consensual, pois todos sabemos que o swing (entenda-se swing, como uma combinação de stance, grip e movimento back and front) é a base de um bom “shot” de golfe.

Se bem que esta seja a base, o material estar adaptado ao swing do jogador é vital, essencial e diria mesmo factor de sucesso. Utilizando um exemplo que um profissional de golfe me deu, se ambos vestirmos um fato nº 50 e tivermos estaturas um pouco diferentes, um poderá ficar com as calças e mangas do casaco muito compridas e o outro com as mesmas curtas. Pedimos à costureira que nos faça os arranjos (“Fitting”), para que possamos andar sem tropeçar (se bem que conseguíssemos andar na mesma), ou esticar os braços sem ficar com as mangas a terminar nos cotovelos. Vamos decerto nos sentir melhor, andar melhor e por consequência ter um desempenho melhor.

No golfe o nosso Fato, são os tacos. Dois jogadores de estaturas idênticas podem ter um address diferente, velocidades de swing diferentes e ângulos de ataque à bola distintos. Devem jogar com tacos iguais? Claro que não. É aqui que entra o fitting no golfe e se revela essencial para a obtenção de melhores resultados. Se bem que os tacos standard, cobrem um universo de jogadores de golfe bastante grande, o facto de lies, varetas e cabeças do próprio taco, não serem aconselhadas ao jogador, podem fazer com que termine uma volta de golfe, com umas pancadas a mais no seu score. Vejamos alguns exemplos: Uma vareta demasiado “stiff”, fará com que não consigamos distância, a bola saia tendencialmente à direita e provavelmente não consigamos “levantar” a bola convenientemente.
Uma vareta demasiadamente “soft”, fará com que a bola nos saia à esquerda, demasiado alta e pelo facto, não consigamos obter a distância que obteríamos com a vareta correcta. Um lie upright (a ponta da cabeça do taco fica muito levantada) pode fazer com que os shots nos saiam à esquerda do objectivo. Esse facto, leva-nos a criar compensações no nosso swing, erradas e prejudiciais ao bom desenvolvimento do nosso jogo. Um lie flat (ponta do taco muito baixa), pode provocar o efeito contrário. As bolas “fogem” para a direita (muitas vezes confunde-se esse voo de bola com erro de swing). E não pensemos que dois jogadores com a mesma estatura, jogam obrigatoriamente com o mesmo lie nos ferros, pois podem ter ângulos de ataque à bola distintos.

Quero deixar como última nota, a importância do fitting no Putter. Mesmo jogadores que já entenderam a importância do fitting e que têm o Driver e Ferros feitos à sua medida, não dão por vezes a importância devida, ao fitting no Putter. O Putter, é o taco que mais utilizamos numa volta de golfe. Quantas vezes já ouvimos dizer, que no green é que se ganham jogos? Quando vemos os jogadores do Tour a jogar, quase todos com excelentes swings, falhando muito poucos shots, o que faz a diferença? A forma como se joga no green, o seu índice de concretização, a realização do menor número de putts por volta.
Não será importante termos um putter que esteja adaptado à nossa forma de jogar?

O fitting não só é importante, como essencial para o desenvolvimento e progressão do nosso jogo. O material não é tudo, mas ajuda.

E não se pense que o fitting é somente recomendado para jogadores experientes e de handicap baixo. Não beneficiará um jogador que se está a iniciar, de material que o ajude a progredir? Não terá um desenvolvimento mais rápido?

Procure um fitter experiente e com provas dadas, que possa analisar correctamente as suas necessidades e deixe-se contagiar pela experiência de jogar com material feito à sua medida.
Mas não se esqueça que depois a desculpa do "falhei por causa do taco, já não serve".

Boas tacadas!!!!!!

Fernando Serpa

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Em 2011 o 11 vai estar na moda. DRIVER ADAMS F11

A Adams Golf não é uma marca muito conhecida em Portugal, mas quem está mais atento à realidade do Golfe, sabe bem o que é a Adams.

Marca utilizada por jogadores de grande relevo na cena Internacional, como Aaron Baddeley, Chad Campbell, Tom Watson, Bernhard Langer e Brittany Lincicome, entre outros, tem uma gama de Drivers, Madeiras de Campo, Híbridos, Ferros e Wedges de grande qualidade.

Em 2011 vai lançar o novo Driver Speedline F11, o que na linha do que vem habituando os seus seguidores, será um Driver onde a aerodinâmica da cabeça será ponto de referência.

Brevemente mais informações sobre este Driver.

Boas tacadas!

Fernando Serpa
Fonte: http://www.sirshanksalot.com

NOVAS "ARMAS" TAYLOR MADE 2011



Estas são as fotos dos novos  ferros Taylor Made 2011. Os ferros  forjados CB, MC e MB, farão parte da gama que a Taylor Made comercializará no próximo ano.

O parafuso com peso na parte anterior da cabeça dos ferros para posicionar o Centro de Gravidade, sugere a possibilidade de podermos ter opções de ajuste/afinação, consoante as necessidades do jogador.

Será que vai ser assim?

Brevemente, teremos certamente mais informações.


Boas tacadas!

Fernando Serpa
Fonte: http://www.sirshanksalot.com/

Novidade para 2011 os Wedges Titleist 60-V Indigo. Só para os Estados Unidos ou será que também vêm para a Europa?



Os Wedges Titleist 60-V Indigo serão peças únicas, pois cada um deles será diferente, graças ao acabamento utilizado (similar ao utilizado no Tour). Este acabamento tem um desgaste natural, mas o wedge não enferruja, pois a base é o wedge cromado.

Só com loft 60º e bounce 12º (não serão produzidos wedges para esquerdino), estes wedges irão ter como standard a vareta Dynamic Gold Spinner. Será oferecida uma personalização até 8 caracteres.

Será que na Europa vamos poder adquirir estas "obras de arte" ou só se vão poder adquirir nos Estados Unidos?

Boas tacadas!

Fernando Serpa
Fonte: http://www.ibrii.com/SirShanksAlot/60_v_indigo

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

NOVIDADES CLEVELAND 2011


O que anda a Cleveland a preparar para 2011?

A Cleveland é uma marca com grande tradição em Wedges, mas também tem sido referência pelas suas Madeiras de Campo e Drivers. Quem não se lembra das varetas Fujikura Douradas nas Madeiras de Fairway e Drivers Cleveland Launcher?

Actualmente com uma excelente gama de Drivers, Madeiras de Campo e Híbridos Launcher DST, que se caracterizam pela utilização de varetas de série Mitsubishi Diamana Red mais leves, de forma a proporcionar ao jogador maior velocidade da cabeça do taco, com a mesma velocidade de swing e consequente distância adicional, a Cleveland deu um salto qualitativo e começou a reconquistar terreno, não só em Portugal, mas na Europa em geral.

Mas a Cleveland não pára e prepara o lançamento para 1 de Fevereiro de 2011, de uma nova gama de Drivers, Madeiras de Farway e Híbridos. Mantendo a designação Launcher (no Driver com 3 modelos - Launcher TL310- Launcher SL 290 - Launcher XL 270), redesenhou as cabeças das suas "armas", reduziu-lhes peso,  mas introduziu como grande novidade as novissímas varetas Miyazaki Kúa.
Que eu saiba, é a primeira marca a utilizar estas varetas de série.

Como dado interessante, o jogador Cleveland Boo Weekley, começou a usar em meados deste ano  a vareta Miyazaki C Kúa de 39 gr e como resultado, pelo facto de ter reduzido significativamente o peso global do seu Driver, aumentou a sua distância média.  O príncipio é simples. Se colocármos na nossa mão uma vara com 1,5 metros e 1 kg de peso e outra com o mesmo comprimento e 2 kgs de peso e efectuármos um movimento de swing, vamos conseguir movimentar mais rápidamente a mais leve, do que a mais pesada. Pura física.
Pois bem, é isso que a Cleveland vai fazer, com a introdução de varetas super leves nos seus Drivers. Mas não pensem que por as varetas serem leves, são muito flexiveis. A varetas Miyazaki surpreendem pela inovação, pois disponibilizam um novo sistema de código de personalização de varetas de grafite que substitui o sistema tradicional. Basicamente, o  processo inovador de fabrico destas varetas permite não só mas também, sub-dividir a vareta em 4 partes e configurar, cada uma destas 4 partes individualmente, com 10 níveis de flexibilidade distintos – do zero ( Ladies) a 9 (Super Extra-Stiff)!!!

Tudo isto aplicado ao Driver, Madeira de Campo e Híbrido, deu como resultado um excelente material, que brevemente será apresentado.

Mas sabe porque digo que deu um excelente material? Porque já o experimentei e garanto que vai dar que falar!

Em breve, escreverei um artigo de opinião detalhado deste novo material que será publicado em 1ª mão na revista Golfe Magazine!

Boas tacadas!

Fernando Serpa

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Não é oficial, mas...Novo Driver Taylor Made R11 "Ghost"? O Branco está na moda?




O "Branco"vai estar na moda.

Ainda não é OFICIAL, mas a Taylor Made está a preparar a sua nova "bomba" de cor branca, tal como a sua linha de putters "Ghost"para lançamento em 2011.  Realmente o branco está-se a tornar moda . Já a Cobra recentemente lançou um Driver branco, em edição limitada.

Veja as primeiras fotografias desta nova maravilha e começe a pensar como vai ser ter esta pérola nas suas mãos.

O novíssimo Driver R11 vai ser apresentado publicamente no Tokyo Golf Show 2011.

A combinar com as já conhecidas tecnologias "FCT" e "MWT" (sistema de regulação da vareta para alteração de lie e loft e sistema de pesos amovíveis), a Taylor Made vai apresentar o sistema "AST" ( Adjustable Sole Technology). 3 combinações explosivas.

Não será de estranhar, que pouco depois do lançamento deste novo R11, seja apresentado o R11 TP, como a Taylor Made já nos vem habituando.

Consegui despertar-lhe a curiosidade?

Assim que testar este Diver, escreverei um artigo de opinião.

Boas tacadas!

Fernando Serpa

domingo, 21 de novembro de 2010

WEDGES- A importância de uma escolha acertada



Os wedges são uma peça extremamente importante do nosso saco de golfe. Vejo muitos golfistas a comprar wedges, sem fazer ideia das especificações que devem de ter em função da utilização que dão a cada um deles.

Quando compramos um set, normalmente adquirimos do 3 ao PW, ou seja, já ficamos com um wedge no nosso saco. O PW (Pitching wedge) é um wedge que normalmente tem entre 45º e 48º de loft. Só jogadores mais experientes e com bom domínio de jogo curto, preferem o feeling característico dos wedges (no que toca a grooves que geram mais spin), comprando os seus set’s do 3 ou 4 ao 9, para adquirirem em separado um wedge com os graus de loft correspondentes ao PW.

No que se refere à compra dos wedges devemos ter em conta os seguintes factores: 1) qual a utilização que vamos dar aos nossos wedges; 2) de quantos necessitamos; 3) que ângulos de bounce devem de ter, em função da utilização que lhes vamos dar.

Vejamos como exemplo, um jogador que tem um PW de 47º, bounce +8º e quer adquirir mais dois wedges para completar o seu saco e totalizar os 14 tacos permitidos. Que deverá colocar no seu saco? Não é muito aconselhável um lob wedge (58º a 60º de loft) para jogadores iniciados ou de handicap alto, pois os mesmos por serem muito “abertos” exigem mais perícia/experiência para serem jogados. Neste caso, um Gap wedge (50º, 52º de loft) poderá ser o mais aconselhado, acompanhado de um SW (Sand wedge) de 56º de loft.

Escolhidos os lofts dos wedges que vamos tomar como exemplo, fiquemos pelo 52º e 56º, vamos tentar definir a utilização que lhes vamos dar, para decidir os ângulos de bounce que devem de ter. Sei que muitos jogadores não fazem ideia ao comprar os wedges, do que é o ângulo de bounce e da sua importância, determinante (diria eu) para o sucesso dos seus shots.


Normalmente o GAP wedge 52º (podem também ser de 50º ou 54º) é mais utilizado para shots de aproximação ao green de média distância (dos 80 metros para dentro, à bandeira), shots de distâncias mais curtas (chips) e onde necessitamos de fazer a bola subir. São feitos a partir do farway ou rought. Como poderemos estar a jogar de lies mais “apertados”, farways bem cortados e alguns roughts mais “esburacados”, o ângulo de bounce deverá ser mais baixo (por volta dos + 8º bounce) para que o wedge ao tocar no solo, não ressalte e nos faça “topar” a bola. Um bounce +12º, +14º, ideal para lies de rought alto ou bunker, poderá ser “catastrófico” para lies “apertados” ou farways bem cortados (especialmente se não formos jogadores com um bom domínio de jogo curto). Não quer com isto dizer que não os possamos jogar de rought alto ou de bunker, só que os shots serão de mais difícil execução.

No SAND wedge (56º loft), a utilização será feita “preferencialmente” em bunkers de green, para shots de aproximação curtos e/ou lob shots à volta do green de lies de rought médio/alto. Neste caso o ângulo de bounce é aconselhável ser no mínimo de +12º (poderá ir até +14º ou +16º), pois assim teremos uma boa ajuda no bunker (o wedge desliza melhor por debaixo da bola “cortando” a areia) se o mesmo não estiver pesado e molhado. Num rought de maior dimensão, um bounce mais alto, ajuda a “cortar” ao passar o taco, facilitando assim a pancada. Cuidado, se depois pretende fazer um shot curto de aproximação à bandeira com este taco de um lie mais apertado (farway muito cortado, ou terreno mais enlameado), pois pode “topar” a bola, quando o taco ressaltar no chão, fruto do bounce mais alto.

Esta conjugação apresentada, é um exemplo que pode ser uma possibilidade para grande parte dos jogadores. Mas outras podem ser feitas.
Tomemos como exemplo o “Mestre” dos wedges Phil Mickelson que usa além do PW mais três wedges no seu saco. Mickelson usa os wedges 52º, 56º, 60º e 64º de loft, e alterna dentro destes que referi, utilizando sempre três wedges, mais o PW. Utiliza um bounce mais alto no 56º, pois é o que utiliza nos bunkers, e bounces mais baixos nos 60º e 64º, pois assim permite-lhe utilizá-los de todo o tipo de terrenos. E claro, não nos esqueçamos que estamos a falar de um dos melhores jogadores a nível mundial no jogo curto.


Estas “informações” não são regra, pois cada jogador deverá utilizar material com especificações adequadas ao tipo de jogo, mas também de acordo com o seu gosto pessoal. Por exemplo, Ernie Ells joga com um bounce +8º no seu wedge de 58º, pois diz preferir ter menos bounce no bunker (apesar de lhe dificultar o shot), para que nos “approaches de lies mais apertados, lhe seja mais fácil executar a pancada.

Como conclusão, antes de comprar ou substituir os seus wedges, analise a utilização que normalmente lhes dá e decida depois qual o ângulo de bounce que deverá ter cada um deles. Normalmente o ângulo de bounce vem gravado nos próprios wedges.

Não esqueça que os ângulos de bounce se desgastam com a utilização, pelo que deve também de verificar quando se justifica a sua substituição.

Caso deseje estar melhor informado sobre as especificações técnicas para cada um dos modelos que tem disponível no mercado, antes de efectuar a sua compra, visite a web site da sua marca preferida.


Boas tacadas!!!!!!

Fernando Serpa

Os pormenores são importantes!

Quando começamos a aprender a jogar golfe, tudo é diversão e permitimo-nos a “quase tudo”. Falhar um, dois, três ou mais shots, não é preocupante e assumimo-lo como parte do processo de aprendizagem. No fundo, tiramos genuinamente do golfe o que ele tem para nos dar. Prazer!

Á medida que vamos evoluindo e ganhando alguma consistência no nosso swing (se é que algum dia o conseguimos), vamo-nos tornando mais exigentes e “divertimo-nos” menos com as falhas, “normais” até então, num processo evolutivo de aprendizagem. É neste preciso momento que utilizamos todo o tipo de desculpas (umas verdadeiras e outras meramente justificativas) para os erros que cometemos.

Mas se é verdade que alguns factores externos não controláveis afectam a nossa performance, outros há, controláveis, aos quais não ligamos muito, mas que afectam os nossos resultados. Refiro-me neste caso, ao calçado de golfe.

Pode não parecer importante à primeira vista, como o calçado de golfe pode influenciar o nosso desempenho no campo. Se reflectirmos um pouco verificamos que uns sapatos confortáveis são fundamentais para quem caminha em média 7 kms numa volta de 18 buracos.

Será que se tivermos uns sapatos de golfe que não são adequados, vamos conseguir concentrar-nos devidamente? E se entra humidade/água nos sapatos/pés? Sim, não são raras  as vezes, que apenas a humidade das zonas laterais aos “fairways” (rough), onde inevitavelmente todos acabamos por passar, é suficiente para se terminar uma volta com as meias/pés molhados. E os spikes? Peça fundamental para nos mantermos “agarrados” ao chão durante o swing! Quantas vezes não vimos alguém escorregar no “backswing” ou “frontswing”, porque tinha os “spikes” gastos e com isso desperdiçar uma ou mais pancadas?

Tudo no golfe é importante. Estamos a falar de um desporto, considerado por muitos como dos mais difíceis. Precisamos de toda a ajuda com que pudermos contar, para obter um resultado condizente com os nossos objectivos.

Verifique se os seus sapatos de golfe estão em “boa forma” e se os spikes estão gastos. Não esqueça que não se deve de usar repetidamente os mesmos sapatos em condições de humidade, sem primeiro os deixar secar convenientemente. Deste modo, conseguirá prolongar-lhes a vida útil.

E já agora não esqueça. Que um bom par de meias “casa” muito bem com um bom par de sapatos de golfe e também ajuda e muito ao conforto.



Boas tacadas!!!

Fernando Serpa

O material não é tudo, mas ajuda!

“Devias mas era de investir em aulas de golfe para melhorares o swing, em vez de gastares dinheiro em material novo”.

Quantas vezes já ouvimos esta frase quando alguém compra material novo e o seu swing continua “velho”. Pois é, muitos de nós (incluindo eu) procuramos e compramos um Driver novo que nos dará uns metros extra (tenho um amigo meu que diz que eu devo bater o meu Driver a 1.500 metros, pois cada um que compro digo que me faz mais 15 metros que o anterior), os últimos ferros da marca “X” que nos farão bater melhor, os wedges da marca “Y” que nos vão fazer aproximar melhor à bandeira e o putter “XPTO” que vai meter todas as bolas à primeira.

Mas será que o material faz mesmo diferença, ou  sómente um bom swing resolve tudo?

Um bom jogador, um jogador médio ou mesmo um recém chegado ao golfe, pode beneficiar de material apropriado ao seu tipo de swing/jogo.  Se não vejamos, um jogador quando começa a jogar e não tem noção das especificações do material, compra o que lhe vendem, o que os amigos lhe aconselham (por vezes mal, mas sem ser por mal), o que ouviram dizer que o jogador  X, Y, ou Z anda a jogar. Mas será que a vareta do seu Driver/ferros é adequada ao seu swing, o lie dos seus ferros e putter é o adequado ao seu stance, a cabeça dos seus ferros é adequada à sua habilidade/treino/desempenho?

Não raras são as vezes que vemos jogadores de handicaps mais altos a jogar com ferros “blades” (acreditem que eu já vi) ou com offset mínimo, cabeças pequenas de mais, adequados para quem já tem o treino e a perícia para “trabalhar” a bola. Ou com a ponta dos seus ferros/putter muito levantada (sinal de lie muito upright) o que faz com que os seus shots saiam à esquerda sem ele perceber porquê, ou com um Driver com pouco loft e vareta stiff em demasia para a sua velocidade de swing e vôo de bola.

Muitas vezes apercebemo-nos que o baixo loft do Driver e vareta mais stiff é sinal de virilidade (especialmente ou essencialmente nos homens, claro) que alguns jogadores querem demonstrar, fazendo com que os seus scores continuem elevados, exclamando no final do jogo o facto de não entenderem a razão para que tal aconteça.

Mas atenção, também temos o contrário. Ou seja, o jogador que está “agarrado” aos seus velhos companheiros  de jogo (entenda-se material de golfe, claro) de à muitos anos e que por isso, não aproveitam as vantagens que as novas tecnologias empregues no golfe oferecem actualmente.

Costumo dizer que à medida que baixamos o handicap vamos ficando mais inteligentes, pois começamos a jogar com material mais “fácil” e adequado aos resultados que queremos/temos de produzir para justificar o tal handicap. Acreditem que é verdade, pois já passei por todo esse processo. Foi um processo de aprendizagem que poderia ter sido abreviado/evitado, se tenho recorrido aos serviço de pessoal especializado,  em vez de querer “inventar a roda”, se é que me faço entender.

Aconselho a olhar para o seu saco, verificar se o que o compõe está de acordo com o seu jogo e caso necessite de alterações, a visitar uma loja de golfe e informar-se do que pode fazer para reorganizá-lo de acordo com o seu tipo de jogo.  Até pode não necessitar de grandes alterações/trocas. Pode sómente necessitar de corrigir lies, ou substituir alguma peça do seu equipamento que esteja realmente desadequada.

Invista no seu material, invista no seu swing e acima de tudo disfrute e divirta-se com o melhor desporto do mundo.


Boas tacadas!!!!!!

Fernando Serpa

DRIVER CALLAWAY FT9

Standard” com loft 9º, 10º, 11º e 13º HT Draw e Neutral (face 1º fechada) e”Tour” com loft 8,5º, 9,5 e 10,5º Draw e Neutral (face 1º aberta) ”.

Shaft Fujikura Z-Com 60´na Versão standard
Shaft Fujikura Z-Com Pro 65 na  Versão Tour

Estas shafts vêm de série e complementam esta nova “arma” da família Callaway. Opções custom estão igualmente disponíveis por encomenda.


Esta é o “Bilhete de Identidade” do novo Driver FT 9 da Callaway.

O FT 9 é uma clara evolução em relação ao seu antecessor FT 5. Com uma cabeça de formato mais alongada (mas mantendo um “look” tradicional), revelando-se fácil de “trabalhar” a bola, esta pérola dispara literalmente as bolas da sua face e impressiona pela confiança que proporciona ao address.

A Tecnologia “Fusion” e a “Hyperbolic face technology” que aumenta significativamente o “sweet spot” e minimiza o efeito dos golpes descentrados, no que toca a perda de distância, fazem com que este Driver se torna uma das grandes opções a considerar em 2009.

Não farei considerações sobre o facto dos profissionais no Tour estarem a jogar com este modelo e a obterem um excelente feedback do mesmo, pois “eles” têm uma consistência de swing, que materializa “shots” mais certeiros que o comum dos amadores. Mas que nos deixa sempre uma certa curiosidade saber, qual o feedback dos “Tour Pros”, ai isso deixa!

Quando me coloquei à bola, gostei do que vi. A cabeça proporciona confiança e quando fazemos o “down swing”, sentimos que o shot vai ser certeiro. Este é o tipo de confiança que queremos ter quando “batemos” na bola. No impacto (de toque macio), a bola sai de uma forma, que sentimos vai fazer distância, sendo o voo de bola penetrante e crescente.

Uma palavra para as varetas Fujikura Z-Com. Testei no FT9 tour 9,5º Neutral a Fujikura Z-Com Pro 65. Já tinha tido contacto com esta vareta noutro Driver, mas nunca tinha tido um feedback tão bom. Isto só prova que a combinação vareta/cabeça é muito importante, se não determinante.

A versão Draw para quem necessita de uma pequena ajuda no voo de bola, para a “aguentar” nos shots um pouco mais abertos, ou mesmo para quem joga a direito, mas quer adicionar uns metros extra à distância, resultado de um ligeiro Draw, é perfeita.

Não posso dizer que fui surpreendido, pois a Callaway já tinha dado excelentes e certeiros passos na evolução demonstrada, aquando do lançamento do FT3 e FT5. Mas que foi uma agradável surpresa, isso foi.

Tive a oportunidade de acompanhar algumas horas no passado sábado dia 7 de Fevereiro de 2009, o Demo/fitting da Callaway no Driving Range da Qt. da Marinha. Deu para perceber que quem experimentou, gostou e aprovou.

O FT9 é um investimento “garantido”. Pode pôr no seu saco, pois não se vai arrepender.


Boas tacadas!!!!!!

Fernando Serpa

Novas regras para os “grooves”


Quando falamos das novas regras para os “grooves”, três perguntas se impõem:

Porquê? Para quê? Para quando?

Porquê?
Em Maio de 2002, a USGA e a Royal & Ancient (R&A) emitiram uma declaração de princípios conjunta, onde enfatizaram que novas regras a serem implementadas, têm como finalidade prevenir o excessivo uso de tecnologia no material de golfe, em detrimento da habilidade dos jogadores. Assim, queriam assegurar que cada vez mais, a destreza e a habilidade dos jogadores, serão os factores chave do jogo de golfe.
A 27 de Fevereiro de 2007, os organismos reguladores do golfe, lançaram novos limites no que respeita a volume e ângulos dos cantos dos “grooves”, aplicáveis a ferros e wedges. A 5 de Agosto de 2008, a USGA e a Royal & Ancient anunciaram uma nova regra que passará a restringir ainda mais o volume e ângulos dos cantos dos “grooves”, aplicável a todos os tacos (excluindo Drivers e Putters), com loft de 25º ou superior (normalmente a partir de um ferro 5 standard, inclusive).



Para quê?
O primeiro objectivo desta mudança de regras, visa trazer ao jogo do golfe, mais habilidade natural e maior destreza no manuseamento do material. Consequentemente, mais espectáculo, levando a que o jogo se torne, em particular para os jogadores do Tour, mais desafiante, em especial dos roughts. Estudos levados a cabo pela USGA e a Royal & Ancient, demonstraram que as modernas configurações dos “grooves” (de maior volume e mais anguladas, ao contrário dos antigos “V grooves”), permitem aos jogadores gerar mais spin do rougth do que dos farways. Assim, a precisão do shot, é substituída pela ajuda “excessiva” do material.


Para quando?
A calendarização de implementação das novas regras é a seguinte:
No primeiro dia de Janeiro de 2010 entraram em vigor as novas regras, mas só para os profissionais do Tour e dos Majors. Esses profissionais, já estão a jogar com os novos “grooves”.
As marcas, a partir de 1 de Janeiro de 2010, em todos os novos modelos que conceberem e produzirem, já têm de aplicar as novas regras.

A partir de 1 de Janeiro de 2011, as marcas não podem vender aos retalhistas, material com especificações de “grooves”, que não se enquadrem nas novas regras. Contudo, os retalhistas, podem continuar a vender aos golfistas, material que tenham em stock, com as especificações de “grooves” antigas.

A partir de 1 de Janeiro de 2014, a regra entra em vigor para todos os profissionais e Campeonatos Nacionais Amadores.

Por fim, a partir de 1 de Janeiro de 2024, as novas regras dos “grooves” são aplicáveis a todos os jogadores de golfe, independentemente do seu nível de jogo, handicap, ou formato de jogo.


Mas em que consistem as novas regras?

As novas regras baseiam-se em dois pressupostos. O primeiro, reduzir cerca de 25% o volume actual da cavidade do “groove” (para uma área seccionada de 0,0763 mm2/mm). O segundo, arredondar os cantos actualmente angulados dos “grooves”, tornando-os mais “redondos” (um raio mínimo de 0,254 mm).
Com estas novas regras, os jogadores vão ter necessidade de jogar mais estrategicamente do rought para o green. Os níveis de spin gerados, serão significativamente menores, fazendo com que não seja tão fácil parar a bola. Isto levará também, a que os campos sejam preparados de outra forma, para os grandes Torneios, pois a colocação de bandeiras, será um elemento chave, nos resultados obtidos e por consequência, na forma de jogar.

Mas estas alterações não foram consensuais. Vozes como a de John Solheim (Presidente e Director Executivo da Ping Golf), levantaram-se contra a implementação desta nova regra. O Presidente da Ping, não achava necessária esta alteração. Além de trazer imensos custos à Indústria do Golfe, a mesma vem somente satisfazer a necessidade de um pequeno número de jogadores, em detrimento de milhões de outros (Amadores), cujas suas necessidades, não se enquadram nesta nova norma. Outros há, que pensam que esta regra vem devolver alguma igualdade ao jogo, mas também muitos pensam que a diferença não será assim tão grande.



Ainda é cedo para tirarmos conclusões, mas o certo é que nos primeiros Torneios do Tour de 2010, os números “vermelhos”, continuam com níveis de grandeza que não parecem exprimir a alteração efectuada.


Na prática, como é que os amadores vão ser afectados?

Nós amadores, precisamos em primeiro lugar, de toda a ajuda que possamos conseguir. O golfe faz parte da nossa vida, mas não é “a nossa vida”. Como tal, temos até 2024, para utilizar os materiais com os “grooves”, dentro das especificações que temos vindo a utilizar. A pensar nisso, as marcas lançaram antes de 31 de Dezembro de 2009, diverso material e em particular wedges, com “grooves” ainda mais afiados. Se não vejamos: Cleveland CG15, Nike Victory Red, Callaway Jaw, entre outros. Estes alguns dos exemplos, de wedges, concebidos dentro dos limites permitidos até 31 de Dezembro de 2009, mas tirando todo o partido da regra. “Mordem” literalmente a bola, gerando um “spin” que ajuda e em muito o jogador a pará-la no green.

Porém e a pensar nos mais “puristas” as marcas também já disponibilizam no mercado, wedges com as novas especificações, como o caso dos Titleist Vokey Spin Milled C-C.

Contudo não esqueça, que o golfe já por si é difícil para não aproveitarmos toda a ajuda que possamos tirar do material à nossa disposição.

Com ou sem “grooves” dentro das novas especificações, o importante é jogarmos este desporto, que tanto nos apaixona.


Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa

NIKE - Wedges Victory Red

Wedges com ABS? Só pode ser.

A 1 de Janeiro de 2010, entraram em vigor as novas regras dos grooves para os profissionais do Tour e dos Masters. Nós amadores, temos a sorte de poder ter à nossa disposição wedges que facilitam literalmente a nossa vida. Os wedges Victory Red da Nike.
Todos nós, queremos conseguir fazer o que os profissionais conseguem. Gerar spin no shot de aproximação e fazer a bola parar junto da bandeira. Mas porque é que não conseguimos fazer o mesmo que “eles”, com os nossos wedges?

Muitos dirão que o material dos profissionais não é igual ao nosso (agora então, os grooves são mais “penalizadores” que os que nós amadores usamos), mas a verdade é que a diferença está na técnica, sendo que, obviamente o material também conta.

Fui literalmente surpreendido com os novos wedges Nike Victory Red. Quando os testei, fi-lo com algum cuidado, pois não sabia o que esperar. Os wedges Victory Red são forjados e por isso têm um toque que passa para as nossas mãos, uma sensação “soft” (se é que me faço entender). Uma coisa percebi rapidamente: podia atacar a bandeira, que a bola parava junto da mesma, fruto do spin gerado pelos grooves. “Agarram”, “mordem”, “travam” literalmente a bola. A bola sai da face do wedge, toca no green, dá um salto e pára. São imensas as vantagens. Confiança e certeza no jogo curto, especialmente nos greens rápidos, sendo que nos greens lentos, podemos sempre “atacar” mais a bandeira.
Do bunker, jogar para perto da bandeira torna-se mais fácil. À medida que vamos ganhando confiança e percebendo a resposta que obtemos destes wedges, vamos jogando cada vez mais para cima da bandeira.
A única desvantagem que encontrei, foi o facto de as bolas ficarem um pouco mais marcadas pelo contacto com estes wedges. Mas quem se vai preocupar em comprar mais umas bolas, se o seu score baixar?

A Nike oferece um conjunto de opções loft/bounce nos seus wedges, assim como opções custom no que toca às varetas (distintas opções), ajuste de lies e ajuste de loft.

Decerto encontrará na vasta oferta que a Nike disponibiliza, o conjunto de wedges certos para si.

A gama de material de golfe que a Nike disponibiliza em 2010 merece uma atenção especial. A qualidade apresentada, coloca esta marca no topo do que actualmente o mercado nos oferece.

Boas tacadas!!!!!!

Fernando Serpa

Ferros Nike Victory Red- Forged Split Cavity & Full Cavity

Há alguns dias, quando um amigo meu me viu experimentar material para um artigo de opinião, comentou: “O material hoje em dia, é todo bom. Você acha que estas grandes marcas iam fazer material mau?”. Parece uma observação pertinente. Será que o material é todo igual e o que muda são as marcas?

Tenho experimentado muito material de golfe ao longo dos últimos meses, para poder escrever artigos de opinião. Realmente, Set’s de ferros com a mesma vareta, já testei muitos. Drivers com a mesma vareta também, Madeiras de Farway, Wedges e Putters. Mas não fiquei com a ideia que tudo era igual, ou que as sensações eram semelhantes. Pelo contrário.

Se não vejamos, estive a testar os novos Ferros Nike Victory Red Forged Spilt Cavity e os Full Cavity. O que os distingue dos seus concorrentes e essencialmente entre eles?

Os Victory Red Forged Split Cavit, são uns ferros cujo formato, posiciona o peso atrás do sweet spot na cabeça, para um melhor controlo de bola, proporcionando simultaneamente perdão nos golpes descentrados. A curvatura da sua sola, de dimensões média/estreita, permite de diferentes lies, obter um sólido contacto com a face, pancada após pancada.Com com um Top Line médio/fino, forjados (1025 Forged Carbon Steel) , têm um toque que passa as sensações da pancada directamente às nossas mãos. Com offset mínimo, são capazes de satisfazer qualquer handicap médio/baixo. Vêm de série com os Victory Red Grip by Eaton Grips, grips esses que fornecem um”feel” realmente de excepção. As varetas True Temper Dynamic Gold Stiff 300 que equipavam os ferros que testei, são as minhas favoritas, pelo que me senti como “peixe na água”. Estas varetas servem perfeitamente muitos swings de jogadores de handicap médio/baixo, mas não posso deixar de referir, que se deve sempre verificar se as varetas são as adequadas ao jogador.

Os Victory Red Full Cavity Irons, são uns ferros cujo formato (Full Cavity) fornece uma excelente combinação entre confiança no address e perdão nos golpes descentrados. Com um Top Line médio, de peso/massa distribuída pelo perímetro da cabeça do ferro, o que faz aumentar o MOI (movimento de inércia), proporcionam distância e perdão nos golpes batidos fora do centro da face do ferro. A espessura da face, vai aumentando do Top Line para a sola, para baixar o centro de gravidade (CG), optimizando assim a trajectória e voo da bola. Vêm também de série com Victory Red Grip by Eaton Grips, grips, que fornecem um”feel” excepcional. As varetas True Temper Dinamic Gold High Launch Regular 300 que equipavam estes ferros que testei, ajudam a colocar a bola no ar sem dificuldade.


Testei da mesma distância, os mesmos ferros de ambos os modelos, para verificar as diferenças entre eles. Visualmente, são perceptíveis as diferenças. O tamanho da cabeça e o Top Line, distingue-os. Com um ferro 7, obtive a mesma distância, apesar de ambos serem diferentes e terem varetas distintas. Se com o ferro 7 Victory Red Forged Split Cavit, sentia a bola a sair mais “disparada” da face com a sua vareta True Temper Dynamic Gold  Stiff 300, com o ferro 7 Victory Red Full Cavity fazia a mesma distância, pelo facto de a vareta True Temper Dinamic Gold High Launch Regular 300 dar mais “kick”, levantar mais a bola e como tal fazer mais distância em “carry” (pelo ar). Observada a distância percorrida pelas bolas em ambas as pancadas, a mesma era igual ou muito similar. Voos de bola diferentes, mas resultados idênticos. Com isto, pude observar que, com velocidades de swing iguais, ambos os ferros oferecem resultados excelentes e similares.
A diferença reside no facto, de que os Victory Red Forged Split Cavit servem os swings mais “afinados” e os Victory Red Full Cavity servem todos os tipos de swings, desde que tenham uma vareta adequada.

Ambos os modelos cobrem distintos tipos de jogadores/swings. Respondem ao apelo de jogadores mais exigentes, assim como daqueles que estão em evolução mais acelerada. Ambos os modelos têm opções custom de varetas e são também apresentados em standard com varetas de grafite. Nos Victory Red Forged Split Cavit pode optar por umas varetas de grafite UST ProForce RV2 95 (X e S) ou Aldila NV Comp 85 (X, S e R), enquanto nos Victory Red Full Cavity pode ter à sua disposição as varetas de grafite VR (S, R, A e W).



Por curiosidade, pedi a um amigo meu que me acompanhou numa volta de treino onde aproveitei para testar estes dois modelos, que efectuasse uma pancada com o ferro 9 Victory Red Full Cavity, com a vareta True Temper Dinamic Gold High Launch Regular 300, num par 3 de 114 metros (Tee das amarelas), com água frontal (o terror de muitos jogadores de golfe). Este meu amigo, joga com uns ferros de outra marca, de sola mais larga, vareta de grafite regular. Tinha na mão o seu ferro 8, quando lhe lancei o desafio. Experimenta este ferro 9, disse-lhe. Aceitou o desafio. Deu o seu shot e colocou a bola no centro do green, tendo ambos ficado com a sensação que com um pouco mais de confiança, faria certamente uns metros extra.
Para que eu não ficássemos a pensar que tinha sido obra do acaso, dois buracos mais à frente, novamente num par 3, experimentou o seu ferro 7 e o ferro 7 Victory Red Full Cavity. A diferença, foi que com o ferro Victory Red, com a vareta de aço True Temper Dinamic Gold High Launch Regular 300, o seu shots foi mais preciso, fruto de uma vareta um pouco mais pesada e firme com um voo de bola alto, percorrendo a mesma distância que com o seu ferro 7 vareta de grafite regular. Penso que o meu amigo ficou a pensar nestes magníficos Victory Red, mas acima de tudo, eu fiquei com a sensação que ele poderia progredir mais e melhorar o seu jogo, com estes ferros.

Mas afinal o que os distingue dos outros?
A combinação vareta cabeça, tem uma identidade própria. As mesmas varetas dão-nos sempre um feedback diferente, consoante a cabeça onde estão colocadas. Neste caso, a relação cabeça/vareta proporciona-nos shots de feeling apurado. Ao address, o desenho pode ser similar, mas distingue-se. O toque do seu grip é particular. E acima de tudo, o toque de requinte do V, preto e vermelho de Victory Red, é inconfundível.


Já se perguntou, porque é que não tem no seu saco, tacos da marca do jogador nº1 do mundo?

Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa

Set de Ferros Big Bertha Diablo

Perguntou-me há dias um jogador de golfe, que set de ferros lhe aconselhava para o seu handicap. Estava a jogar com um set de ferros de uma das principais marcas de golfe e queria mudar. Mas o que comprar? Dirigiu-se a mim colocando-me esta questão, pois no meu papel de consultor da Nevada Bob’s Golf, experimento/testo imenso material, do qual depois dou a minha opinião em artigos desta natureza. Poderia eu ter a resposta à sua questão?

Fico bastante relutante e recuso-me até, em aconselhar material de golfe, pois seria no mínimo leviano da minha parte fazê-lo, sem conhecer as características do jogador/swing. Claro que todos nós, somos sempre tentados a aconselhar o Driver, Ferros ou Putter com que estamos a jogar e com os quais estamos satisfeitos. O que pode ser ideal para mim, pode não o ser para outro jogador e por consequência, poderia estar a dar um mau “conselho”.
Claro que o material testado, nos fornece indicadores, que depois de analisados, podem ajudar a enquadrar o material para determinados perfis de jogadores.

Na conversa com este jogador, consegui recolher informação que me possibilitou ter uma ideia do que pretendia. “Sugeri-lhe” experimentar o novo set de ferros da Callaway. Os Big Bertha DIABLO. Passo a explicar o porquê da minha sugestão.

Catalogaria este set como “ESPECTACULAR”. Não o posso fazer de outra forma. Forjados, fáceis de bater e com uma resposta fantástica para se “trabalhar” a bola. Os Diablo, servem desde os handicaps mais baixos, aos médios/altos. Parecem-me ideais não só para jogadores mais experientes, como para quem está evoluir e procura sensações de um ferro forjado. Sentam bem ao address, têm um “Top Line” médio/fino e uma sola e cabeça de dimensões médias. Assemelham-se aos ferros Callaway X 22, mas são forjados, com um toque excelente e uma resposta ideal que permite “trabalhar” a bola. Contudo não nos podemos esquecer, que os ferros são “espectaculares”, se tiverem as varetas apropriadas ao seu swing. De outra forma, não vai poder retirar destes ferros, o prazer que eles lhe podem oferecer ao jogar.

Este Set apresenta-se de série do 3-PW, com varetas de aço Nippon 1100 Uniflex e grafite Diablo Mid/low – troque,   Mid Kick, com  75 gramas. Estas varetas cobrem um vasto leque de swings, mas caso estas varetas não se adeqúem ao seu (a ideia é que o material seja adequado ao swing e não o swing ter de se adaptar ao material), encomende os mesmos com outras varetas, que lhe sejam mais adequadas.

Curiosamente já encontrei o jogador a quem sugeri os ferros Callaway Diablo, que os comprou e me disse estar muito satisfeito.

Tal como este golfista, você também pode encontrar nos Callaway Diablo, uma solução de ferros eventualmente adequada para si. Sem dúvida uma excelente escolha.

Não deixe também de olhar para a restante família Diablo. Driver, Madeira de Campo, Híbrido, bola e um vasto conjunto de acessórios.

Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa

Driver e Madeira de Campo, como escolher a vareta certa?

Como escolher a vareta certa para o Driver ou Madeira de Fairway?

Para escolher a vareta certa para os seus tacos, se puder, deve optar por fazer um fitting. Só conhecendo a sua velocidade de swing, spin gerado, ângulo de lançamento da bola, entre outros elementos, pode ser aconselhado de qual a vareta (s) adequada (s) para si.

Mas caso não tenha possibilidade, ou não houver fitting days disponíveis em datas que lhe sejam convenientes, existem alguns princípios que se devem ter em consideração, na compra de material standard na loja. Vejamos o que se deve ter em atenção.

Driver – A vareta certa, deve ser o factor mais importante e decisivo no momento de efectuar a compra. Independentemente da marca da cabeça do Driver que mais gostar, a vareta adequada ao seu swing é o que determinará uma parte do êxito, na sua utilização. Se tiver um swing lento ou tendencialmente lento, procure uma vareta flexível (regular ou até sénior se for caso disso). Deverá ser “low kick” (quando pressionada dobra no final junto à cabeça do Driver), para lhe “ajudar” a por a bola no ar. Deve de associar essa vareta a uma cabeça de 10,5º, 11,5º ou até nalguns casos 13º. Não pense que mais “graus” de loft corresponde a menor “virilidade”, pois pelo que sei, ainda nenhum estudo o revelou. Quanto ao torque (torção da vareta sobre si mesma durante o movimento do swing), para um swing lento, o mesmo deve ser superior a 4,2º. A relação velocidade de swing/torque é fundamental, para não termos a sensação que estamos a bater com uma “barra de ferro”. Se tivermos uma velocidade de swing lenta e estivermos a jogar com uma vareta de torque 2,1º (como exemplo), vamos sentir uma dureza extrema nas mãos e não vamos conseguir distância.

Se for um jogador com uma velocidade de swing média ou média/rápida, já pode procurar uma vareta de Kick point Low/Mid ou Mid, torque entre 3,2º e 3,8º e possivelmente um loft entre 9,5º e 10,5º. Uma flexibilidade Stiff é já possivelmente nalguns casos, adequada.

Se pelo contrário for portador de um swing muito rápido, então pode certamente optar por uma vareta com um Kick Point Mid/High ou High, torque abaixo de 2,9º e de flexibilidade Stiff ou mesmo Extra-Stiff.

As senhoras têm neste caso a vida facilitada. As marcas oferecem normalmente uma versão Lady (L flex), com loft 10,5º, 11º, 12 ou 13º (em casos excepcionais alguns fabricantes chegam a produzir Drivers com 15º, para ajudar as jogadoras iniciadas), de torque mais elevado (acima dos 4,5º), com uma grande flexibilidade e de Kick point Low. Contudo, algumas jogadoras de swing mais rápido, podem e devem considerar uma vareta de flexibilidade Sénior ou mesmo Regular, se a mesma melhor se adaptar ao seu swing.

Hoje em dia, os fabricantes de varetas, estão a produzi-las um pouco mais leves. Desta forma, os jogadores executam o seu swing um pouco mais rápido, gerando uma maior velocidade da cabeça do Driver no momento de impacto na bola, obtendo como resultado, maior distância.
Esta é já hoje uma tendência que os fitters estão a optar para melhorar a performance dos jogadores e que se já se está a instalar entre os profissionais do Tour.

Estes princípios básicos que enumerei e que deve de ter em conta, quando vai a uma loja comprar um Driver sem ter feito um adequado e apropriado fitting, são princípios/indicações, que visam ajudar a minimizar o erro na escolha. Estes princípios podem não se adequar a todos, pois haverá sempre jogadores, que apesar de se enquadrarem num dos perfis que tracei, por razões e particularidades do seu swing, não se encaixam nas indicações apresentadas.

Madeira de Fairway – basicamente aplica-se o mesmo principio que no Driver. Quanto menor for a velocidade de swing, mais flexível e leve deve ser a vareta, com Kick Point Low. Quanto mais rápido for o swing, maior rigidez pode ter a vareta, menor torque e um Kick Point Mid/High. Nas madeiras de Farway encontramos lofts desde 13º (madeira 3+) até 19º (madeira 5), podendo encontrar madeiras 7, 9 e 11, para jogadores que tendo alguma dificuldade em jogar ferros compridos, optam por madeiras de loft mais elevado, para colocar melhor a bola no “ar”.

Espero que estas indicações possam ajudar a uma escolha mais acertada. E nunca se esqueça, O material, deve de ser adaptado ao seu swing. Nunca o seu swing, se deve adaptar ao seu material”.


Boas tacadas!!!!!!

Fernando Serpa