quarta-feira, 3 de junho de 2015

Drivers Nike Vapor



Drivers Nike Vapor



Quando o nº 1 do mundo, Rory McIlroy, apareceu na Ryder Cup 2014 com um Driver Nike Vapor Tour, de imediato os comentários e especulações surgiram. Como era possível Rory introduzir um novo Driver numa prova com a importância da Ryder Cup, sem ter estado durante bastante tempo a adaptar-se a esta nova peça de equipamento? Ainda mais, quando tinha passado por um longo período de adaptação, segundo alguns “entendidos”, ao material da Nike Golf, quando se juntou à marca. Claro que o período menos bom que Rory passou na sua carreira quando se juntou à Nike Golf, nada teve a ver com o material, mas as “más-línguas” gostam sempre de especular sobre o que não conhecem. Pois bem, ou o novo Driver era realmente uma “bomba” ou Rory só poderia estar louco. A prestação de Rory McIlroy na Ryder Cup 2014 veio confirmar 2 coisas. Rory é realmente um atleta (jogador de golf) de excepção e não estava louco ao levar a jogo o Driver Vapor, que é também um Driver de excepção.
Na 2ª feira após o encerramento da Ryder Cup 2014, cheguei ao Centro de Fitting que a Nike tem em Archerfield (Escócia) e que foi curiosamente inaugurado por Rory McIlroy, para a apresentação da nova gama Nike Vapor. Aí tive a oportunidade de experimentar a nova gama Vapor e ficar a saber que a cabeça do Driver Vapor Tour que Rory utilizou na Ryder Cup, era precisamente igual (tirada da mesma caixa) às que os convidados da Nike Golf iam experimentar. Ou seja, nada foi construído de propósito para o nº1 do mundo, mas sim uma cabeça standard, como qualquer jogador vai ter a possibilidade de jogar a partir de Fevereiro de 2015.
Driver Nike Vapor Tour na mão, address feito, um último olhar para o final do driving range de Archerfiel e um shot executado na perfeição. Um excelente tempo de swing, um voo de bola penetrante e uma distância que me pareceu acima da média. Nova bola no tee, novo swing, a mesma sensação de consistência, voo penetrante e distância acima da média. Isto repetiu-se por mais 4 ou 5 shots. Não, não estou a descrever as minhas sensações e performance ao experimentar este novo Driver, mas sim aquilo que vi Francesco Molinari fazer ao meu lado, no Centro de Fitting Nike Golf. Francesco Molinari comentou, que a diferença que sentia neste Vapor Tour face ao Covert Tour, era uma saída de bola da face do Driver mais rápida, maior consistência no voo e um ganho de aproximadamente 7 metros em relação ao Covert Tour. Necessitou de ajustar o loft do Vapor Tour em relação ao seu antecessor (um pouco mais de loft), para optimizar o seu voo de bola e assim conseguir uma melhor performance.
Sim, mas isto é num jogador de craveira mundial, que como normalmente dizemos em gíria de golfistas, até com um pau bate bem. E nós, comuns golfistas? Será que sentimos diferenças em relação ao Driver anterior? Será que existem assim diferenças significativas que justifiquem a mudança?
A Nike apresentou 3 versões do novo Driver Vapor. O Vapor Flex, Pro e Speed. Todos com opções de loft ajustável (de 8,5º a 12,5º) e com 3 posições de face ajustável (left, neutral, right), proporcionando assim 15 combinações diferentes.
Comparativamente à gama Covert anterior, o Vapor Speed, vem ocupar o espaço do anterior Covert Performance, o Vapor Pro, o do anterior Covert Pro, sendo que o Vapor Flex, não tem na gama Covert um Driver similar, pois inclui tecnologia que até ao momento a marca não tinha ainda utilizado.
Na gama Vapor, além da cavidade na parte de trás da sola (Cavity back), redesenhada e melhorada, apresentada na gama Covert 2013 e 2014, a Nike Golf reintroduziu a “compression channel”, já utilizada nos seus Drivers Nike VR em 2010, mas completamente redesenhada. Esta câmara de compressão, foi projectada para variar em termos de flexibilidade (é mais rasa no centro e mais profundo em direcção ao calcanhar e ponta) para melhorar a forma como a face do Driver flexiona nos impactos no centro da face, mas também nos shots descentrados/falhados. A Nike Golf tornou também o seu hosel Flex Loft mais leve, permitindo assim reposicionar o peso em áreas mais úteis da cabeça do Driver.



O Driver Vapor Speed, é destinado a jogadores que necessitam de um ângulo de lançamento alto e de potenciar a distância. É o Driver que oferece mais “perdão” na família Vapor, pois reduz os efeitos de side spin nos shots batidos fora do centro da face. De fábrica vem equipado com uma vareta Fubuki Z 50, ultraleve, da Mitsubishi.
Os Drivers Vapor Pro e Vapor Flex, são construídos com a mesma plataforma, sendo a versão Flex a mais ajustável da família Vapor. Construídos a pensar em jogadores que necessitem de trabalhar a bola, geram ângulos de lançamento mais baixos que a versão Speed e oferecem menos “perdão” nos shots descentrados. Ou seja, mais adaptados a jogadores de handicaps mais baixos, que tenham o swing mais treinado e “domesticado”.
A tecnologia de ajustamento secundária do Vapor Flex, chamada Flex-Flight, expande as opções do Vapor Flex para permitir um total de 30 possibilidades de ângulos de lançamento. O sistema, utiliza uma peça de peso variável (uma extremidade pesa 9 gramas e a outra 0,5 gramas) que é colocada numa cavidade na parte traseira debaixo da cabeça do Driver. Ao ajustar a posição da peça, o Centro de Gravidade da cabeça do Driver pode ser movido para a frente e para trás (ou seja no sentido da face ou da parte de trás da cabeça do Driver), alterando de forma eficaz os níveis de spin e ângulo de lançamento da bola. Segundo Nate Radcliffe, Engenheiro da Nike Golf responsável pelo projecto, “o sistema Flex-Flight, de cilindro/peso só é possível pela utilização de resina de polímero RZN, que se encontra nas nossas bolas de golfe e também nos novos ferros da gama Vapor. As características únicas da resina RZN é que permitem remover e realocar massa dentro de uma cabeça de um taco de golfe."
O Vapor Pro e Vapor Flex vêm de fábrica equipados com uma vareta Diamana S + Blue Board da Mitsubishi.
A Nike Golf vai disponibilizar um conjunto de varetas custom, para que nas sessões de fitting, os seus clientes possam encontrar a melhor combinação cabeça/vareta, para as características do seu swing.

Agora a resposta às perguntas que eu tinha formulado atrás. Será que sentimos diferenças em relação ao Driver anterior? Será que existem assim diferenças significativas que justifiquem a mudança?
Pois bem, tenho estado a experimentar estes novos Drivers e deixo o meu testemunho, ficando para cada um dos leitores, a interpretação e resposta a que queiram chegar.
Driver Vapor Speed é uma evolução face ao Covert 2014. Mais “perdão”, maior velocidade de saída da bola da face do taco (dados comprovados com recurso ao sistema de radar Flightscope e com recurso à utilização da mesma vareta em ambos os Drivers), com consequente ganho de distância. Maior consistência do tee.
Driver Vapor Pro é mais “user friendly” que a versão Covert Pro 2014, conseguindo-se utilizar esta versão com ganhos significativos na gestão do ângulo de lançamento e níveis de spin. Consegui consistência nos tee shots, algo que com a versão Covert Tour não conseguia. Um Driver mais Pro que o Speed, tal como o próprio nome indica, mas que abre mais o espectro de jogadores que o podem utilizar.




Driver Vapor Flex, o mesmo feeling que o Vapor Pro e as mesmas sensações, mas aqui com a possibilidade de um “fine-tunning” que poderá e será certamente útil a quem bate sempre no centro da face do Driver.
Pelos meus comentários, facilmente chegará às respostas que eu daria às perguntas que formulei.
E como se tudo isto não bastasse, a Nike Golf quer tornar o “Volt” a cor da moda em 2015!

Boas tacadas!

Fernando Serpa

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

CALLAWAY X HOT 2 e X HOT 2 PRO DRIVER - A reinvenção da pólvora?






É certo que todas as marcas quando anunciam novos Drivers, começam por anunciar distância adicional. Por vezes brinco com o facto e digo que se fosse verdade, já batíamos Drivers a 1.000 metros de distância. Por isso, sempre que vou testar novos Drivers, o cepticismo está sempre presente.




Pois bem, a Callaway com este seu novo Driver X HOT 2 e X HOT 2 Pro conseguiu-me surpreender. Mas já não é a primeira vez, pois há uns anos atrás, lançou no mercado o driver FT Tour, que também estava acima da média, em termos de distância.

Desta vez não fui testar sozinho este novo Driver Callaway. Levei comigo para o Driving Range e para o campo, o profissional Tiago Cruz, que começou há pouco tempo a jogar com material Callaway, fruto do recente patrocínio da marca.

Tiago Cruz tem no seu saco o novo Driver X HOT 2 Pro, 8,5º de loft e cabeça de 440 cc, com uma vareta custom MITSUBISHI RAYON modelo FUBUKI™ Z 70 X-Stiff (a versão Pro vem equipada de série com a vareta Aldila Tour Green), tendo eu experimentado o X HOT 2, 9º de loft, cabeça de 460 cc, com a vareta Aldila Tour Blue Stiff, que equipa de série esta versão.


Realmente é um Driver que nos proporciona uma distância acima da média, mas com precisão. Um dos factores responsáveis pela excelente distância que se consegue obter com o novo X HOT 2, é certamente a nova Hyper Speed Face, que com uma construção de espessura mais fina e um sweet spot maior, proporciona uma maior velocidade de saída da bola, com muito mais perdão.
O melhoramento da construção e formato da cabeça, veio permitir não só incrementar a velocidade de saída da bola do centro da face, como também dos shot’s menos conseguidos (batidos fora do centro, normalmente baixo no calcanhar e alto na ponta). Factor essencial para o golfista amador, que falha com mais regularidade.
Os testes que efectuei tanto no Driving Range, como no campo (Aroeira I), demonstraram que a distância é a palavra de ordem, mas uma distância “domada”, se me faço entender. Ou seja, distância com precisão. A conjugação destes dois factores, é que faz com que estejamos na presença de um excelente Driver. Mas, para ter o parecer de alguém que bate mais vezes no centro (sweet spot) do Driver do que eu, é que convidei Tiago Cruz a dar-me a sua opinião sobre este novo equipamento. Tiago Cruz referiu: “Com este novo Driver Callaway X HOT 2 Pro, consegui distância adicional em relação ao Driver que usava anteriormente. Mas acima de tudo, um voo de bola mais consistente, o que faz com que nos torneios, aborde o tee shot, mais confiante. Em boa hora a Callaway Golf decidiu apoiar-me, pois estou muito satisfeito com o meu novo equipamento e com esta parceria.”






Não nos podemos esquecer do novo e avançado sistema de ajustamento do hosel (hosel regulável sem nunca se alterar a posição de encaixe da vareta no Driver e com isso o grip está sempre na posição correcta) que aumenta ou diminui o loft (+2º ou -1º) para optimizar o ângulo de lançamento e spin, ajusta o voo de bola para Draw ou Neutral, sendo que esta conjugação de factores, aliada às características que acima referi, contribuem para a maximização da distância e assim conseguem-se grandes “bombas “ partir do tee! E quem não as quer?
Para terminar deixo alguns dados relativos às especificações dos dois modelos que a marca oferece e que podem sempre ser consultados na página da marca na internet:

X HOT 2

Equipado de série com a vareta Aldila Tour Blue, uma vareta “Premium” , que oferece controle e um excelente feeling, que conjugada com o sistema de ajustamento do hosel, optimiza as condições de lançamento (52g mid-torque e mid-low kick point nas flexibilidades  Light e regular e mid kick point na Stiff. Lofts de 9º, 10,5º e 13,5º HT, cabeça de 460 cc e um comprimento de vareta de 46”. A marca oferece também uma versão Lady de 10,5º e 13,5º HT.
X HOT 2 Pro
De série com a vareta Aldila Tour Green, 66g Regular, 67g Stiff e Extra-Stiff, com torques mid-low na Regular e Stiff e low na X-Stiff e kick –point mid-High, apresenta uma cabeça de 440 cc e loft de 8,5º.

A marca oferece em fitting, uma excelente variedade de varetas custom, onde certamente um fitter credenciado encontrará a melhor conjugação vareta/cabeça para as suas especificações de swing. Aposte numa compra em fitting, pois não só terá um Driver feito à sua medida, como disfrutará muito mais do seu jogo.

Excelente Driver, onde a distância é a palavra de ordem, o que me leva a perguntar se a Callaway não terá reinventado a pólvora?


Boas tacadas!!!


Fernando Serpa

segunda-feira, 23 de junho de 2014

SLDR Driver- TaylorMade!






SLDR Driver





A TaylorMade é uma marca de referência em drivers. Depois de uma longa passagem pela cor branca, a marca volta agora a algum tradicionalismo (“charcoal grey”- cinzento escuro) que pessoalmente, me agrada mais.

O SLDR é claramente diferente do seu antecessor R1S. Não só na cor, mas também na forma como se pode adaptar às características de cada jogador. Falarei dos sistemas de “tunning” um pouco mais à frente.

Aquilo que em primeiro lugar se destaca quando experimentamos este novo driver, é a facilidade de utilização, a distância conseguida e aquilo a que vulgarmente apelidamos de “perdão” nos shots batidos fora do “sweet spot”. A qualidade de construção é inegável, sendo que o seu aspecto geral pode ou não agradar a todos, mas isso passa-se com todos os produtos de todas as marcas. Nunca se consegue agradar a todos.


A excelente distância que se consegue obter com este novo driver, vem da combinação do ângulo de lançamento, baixo spin e uma saída da bola da face do driver muito rápida. O facto de este SLDR ter um CG (centro de gravidade) baixo e mais perto da face, permite obter velocidades mais elevadas de saída da bola e valores de spin mais baixos.
O centro de gravidade tem este posicionamento, em larga medida fruto do peso amovível de 20gr posicionado numa calha na sola, que também nos permite regular este driver de Neutral para Draw ou Fade, num total de 21 posições.
Para complementar as funções de adaptabilidade aos jogadores, a TaylorMade incorporou um loft-sleeve ajustável (possibilidade de ajustar o loft na peça de encaixe da vareta na cabeça), com 12 posições, que permitem aumentar ou diminuir o loft em 1,5º. As possibilidades de encontrar o ângulo de lançamento correcto para qualquer jogador, é muito grande.
Uma peça metálica na parte de trás da cabeça, permite um melhor alinhamento segundo a marca.

A TaylorMade oferece o seu SLDR em 5 versões. O SLDR driver (equipado de série com a vareta Fujikura Speeder 57), SLDR TP driver (equipado de série com a vareta Fujikura Motore Speeder TS 6.3), SLDR 430 driver (equipado de série com a vareta Fujikura Speeder 67), SLDR 430 TP driver (equipado de série com a vareta Fujikura Speeder 67) e o SLDR Ladies driver (equipado de série com a vareta Fujikura Speeder 47).

Além das varetas de série, a marca oferece uma enorme variedade de varetas, que permitem mais facilmente adaptá-lo a qualquer jogador/swing.



Características técnicas à parte (que podem ser visitadas na web page da marca), deixo as impressões que retive, quando testei o SLDR.
Por uma questão pessoal, prefiro as versões de 460 cc. É certo que há uns anos atrás que me custou a habituar a cabeças grandes, mas hoje em dia, já não dispenso as vantagens das mesmas. Assim, o SLDR tem um formato que fica bem ao address, dá confiança para imprimirmos e empenharmos toda a nossa energia no swing. As possibilidades de afinação para Draw e Fade, são mais fáceis de utilizar e adaptar às nossas características, pois podemos ajustar quase ao milímetro o posicionamento do CG (centro de gravidade). Se bem que para muitos jogadores, este ajustamento ao detalhe não seja tão importante, é bom ter as possibilidades à mão e fazer uso delas se necessário.
A velocidade com que a bola sai da face do driver e a distância que conseguimos obter, com um excelente ângulo de lançamento, impressiona. Nos shots mal batidos (porque nos bons shots reage bem), conseguimo-nos aperceber que estamos na presença de um driver que não nos dificulta a vida, pelo contrário.
Eu encontrei a melhor configuração cabeça/vareta/Loft/CG para o meu swing e estou certo que encontrará certamente a configuração ideal para si, se recorrer aos serviços de um fitter especializado.

A acompanhar o driver, a marca lançou madeira de fairway e híbrido, tal como é seu hábito.

Experimente e vai certamente ficar surpreendido, tal como eu fiquei.


Boas tacadas!!!

Fernando Serpa

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

CLEVELAND CLASSIC XL e XL CUSTOM! A evolução!



CLEVELAND CLASSIC XL e XL CUSTOM! A evolução!


Escrevi um artigo de opinião sobre o Driver Cleveland Classic, na altura do seu lançamento em 2012. Apresentava uma imagem retro, mas com tudo o que era de melhor a nível de tecnologia empregue na sua construção. Os Cleveland Tour Players Graeme Mcdowell e Keegan Bradley rapidamente os colocaram nos seus sacos. O Cleveland Classic de 2012 tinha um desenho de sola e um esquema de cores inspirado nos antigos "Persimmon Drivers", apresentando uma cabeça em forma de "pêra", com a mais larga e alta face que a marca alguma vez produziu. Esse novo desenho de face, promovia um "explosivo" e penetrante voo de bola, enquanto o "MaxCOR2 technology" promovia distância adicional nos shots batidos fora do centro da face. Imagem de antigo, com performance de futuro.

Em 2013 temos a evolução do Classic para o Classic XL e XL CUSTOM, com mais tecnologia e melhor performance. Agora em negro, tendo a marca deixado para trás a imagem retro do Cleveland Classic 2012, que particularmente me agradou.

A principal diferença entre o Classic XL e XL CUSTOM, reside no facto de na versão XL CUSTOM, termos um sistema de hosel regulável, permitindo ajustar lie, loft e ângulo de face (a Cleveland Golf tardou a chegar a esta tendência incontornável de Drivers com sistema “tuning”, mas em boa hora o fez), enquanto na versão XL, se mantêm o sistema de hosel tradicional, com as especificações de série.
A versão XL apresenta um peso de 285 gr, enquanto a versão XL CUSTOM tem um peso ajustável, em função das varetas e do parafuso de alta densidade situado na parte de trás da sola, que reposiciona o centro de gravidade de acordo com a vareta utilizada.

Estamos perante dois Drivers aparentemente iguais, mas realmente muito diferentes.
O comprimento das varetas (45,5” na versão XL e 45” na versão XL CUSTOM), Swing Weight (D5 no XL e ajustável no XL CUSTOM), ângulo de face (Square na versão XL e ajustável na versão XL CUSTOM) e varetas utilizadas (Miyazaki B.Asha4 na versão XL e Miyazaki JDL 6, Matrix Ozik 6 M3 Black Tie, Mitsubishi Fubuki Tour 5 e Miyazaki B.Asha4 na versão XL CUSTOM), diferem entre ambas, fazendo com que as mesmas se enquadrem em tipos de jogadores com características distintas, mas simultaneamente cobrindo um espectro muito variado de swings/jogadores. Ambas as versões apresentam cabeças de 460 cc.



A marca reclama para este Classic XL e XL Classic a maior, mais alta face e com o maior sweet spot que qualquer outro Driver no mercado.

Mas qual das duas versões serve para si? Pois bem, nada como fazer um fitting e saber que versão, vareta, loft e swing weight se enquadram no seu perfil de swing.

Caso faça um fitting com um fitter credenciado (algo que aconselho veemente, se for mesmo feito com um fitter credenciado), ficará a saber se a versão XL se enquadra no seu perfil, ou se pelo contrário, necessita de jogar com a versão XL CUSTOM, ajustando o mesmo a nível de lie, loft, vareta e ângulo de face, para conseguir potenciar um melhor rendimento do mesmo.
A versão CUSTOM, oferece um vasto leque de possibilidades de afinação, que facilita essencialmente ao seu fitter ajustar-lhe o Driver para que consiga uma melhor performance (maximizar a distância com menor grau de dispersão). Depois de encontrada a “afinação” correcta, não deve altera-la, pois certamente em pouco tempo estará confuso e não vai saber que afinação deve ter para uma boa performance. Digo isto, porque recorrentemente vejo jogadores com Drivers de hosel ajustável, a alterar as especificações do mesmo quando fazem maus swings, nunca assumindo o erro, mas sim procurando no material a solução para os problemas de swing. Como sempre digo, o material ajuda, não é tudo e acima de tudo não faz milagres!

Experimentei as duas versões deste novo Classic e encontrei no Classic XL Custom com vareta Matrix Ozik 6 Stiff, regulado para NU (Neutral Uprigth), a melhor combinação para as minhas características de swing, obtendo assim um bom desempenho em campo.

Acima de tudo nota-se uma maior estabilidade do Driver no movimento de swing em relação ao seu antecessor, maior consistência do conjunto com qualquer das varetas que a marca oferece e acima de tudo uma maior capacidade de “perdoar” os shots descentrados na face, fruto do trabalho que a marca fez no desenvolvimento destas novas cabeças. Nota-se que a bola sai com maior velocidade da face do Driver neste novo modelo, mas não consigo contabilizar os metros adicionais de distância obtidos. Acima de tudo fiquei impressionado com a precisão e consistência que obtive do tee.
As possibilidades de afinação da versão CUSTOM, são uma mais-valia e posicionam assim este novo Driver da Cleveland, ao nível do que a sua concorrência está a fazer.


Em resumo, um produto de inegável qualidade, que facilmente se adequa a qualquer jogador face às suas novas possibilidades de afinação, com um preço de venda recomendado muito simpático (€ 269,00 a versão XL e €329,00 a versão XL CUSTOM).

É claro que os Drivers Cleveland XL e XL CUSTOM não vieram só, sendo a família composta por madeiras de fairway e híbridos Mashie., de inegável qualidade.




Boas tacadas!


Fernando Serpa

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

LAMBDA 2013!

Sapatos de Golfe


2013

Qualidade e design Made in Portugal!

Cheguei à conclusão nestes anos em que jogo golfe e me movimento no meio, que infelizmente grande parte dos jogadores não liga muito à indumentária e ao calçado que usa quando vai jogar. “Qualquer coisa” serve para jogar, porque é para estragar no campo. Esta é a sensação com que tenho ficado ao longo do tempo, excepção feita aos jovens praticantes que vão sendo um pouco mais vaidosos e se vão vestindo melhor, talvez fruto dos jovens jogadores do Tour que os influenciam (Ricki Fowler e Ian Poulter entre outros). Estar em campo a jogar golfe não é só um desporto, mas sim uma atitude e um estilo de vida. Não estou no golfe há tantos anos assim, mas pelas fotos e filmes que nos vão chegando de tempos idos, o dressing code era algo muito importante. Não devemos deixar perder os velhos, mas bons costumes. Não são eles que afastam as pessoas do golfe, certamente.

Posto isto e tendo deixado marcada a minha posição quanto ao que penso da forma de nos apresentarmos em campo (não se pense com isto que não sou adepto das novas tendências no golfe, onde a cor e o design predominam), não posso deixar de introduzir a temática dos sapatos de golfe e em particular dos sapatos de golfe LAMBDA.
Como sou vaidoso e privilegio o conforto, os meus sapatos de golfe têm de ser bonitos, leves e muito cómodos/confortáveis. Mas mais que tudo, o que eu não quero mesmo, é acabar de jogar uma partida de golfe e ter os pés húmidos, já para não dizer molhados.
O simples facto de jogar numa manhã de verão com os roughts molhados pela rega (nem preciso falar dos dias de Inverno com chuva) e sentir a humidade a passar para dentro dos sapatos ficando com os pés molhados, é sinónimo de umas horas mal passadas a fazer o sacrifício de acabar a partida, para não deixar os parceiros sozinhos.


Outros factores influenciam a minha escolha nos sapatos de golfe. A estrutura do sapato, assume particular importância, não só pela estabilidade que tem de proporcionar na transferência de peso durante o swing, mas também para não se deformar com a utilização. Quando refiro que privilegio o conforto, todos compreendem certamente o que quero dizer. Quem já não comprou uns sapatos de golfe, que depois de utilizar se arrependeu por terem a pele demasiado rija e necessitarem de um bom par de voltas para finalmente se “fazerem ao pé”? O jogo de golfe e todas as suas nuances, já são sobejamente exigentes, para lhes juntarmos um mal-estar provocado por uns sapatos desconfortáveis, que “metem” água e que não aliam a tudo isto a beleza que este jogo pede no dressing code.



A marca LAMBDA, oferece nos seus modelos tudo aquilo que quero num sapato de golfe. Confortáveis, leves, de imagem clássica mas com um ar moderno e fashion, proporcionam-nos jogar os 18 buracos com os pés secos e descansados. Após utilização intensiva posso afirmar que não deformam, a pele é muito resistente, mas macia e não deixaram entrar água/humidade para os meus pés.




Do ponto de vista técnico, a sola de borracha laminada (futuramente modelos em sola de couro serão incorporados na gama) apresenta grande flexibilidade. O sapato é revestido em pele “hidrofogada” com processos próprios para calçado de golfe por fora, e é todo forrado a pele de vaca por dentro. Este sistema de “hidrofogação” repele a água impedindo o que seria de esperar, que esta absorvesse e transportasse a água através das suas fibras, garantido assim uma maior impermeabilização.
Entre a pele que reveste o sapato e a pele do forro interior é aplicada uma membrana respirável que permite o fluxo de humidade no sentido de dentro para fora mas não no sentido inverso, garantindo o que vulgarmente se chama calçado “waterproof”. Por dentro do sapato onde apoia o pé têm uma palmilha de conforto em latex forrada na mesma pele de vaca do forro, latex esse que absorve o impacto do calcanhar e aconchega o pé no seu movimento normal de caminhar. Na sola são aplicados receptáculos para receber spikes, tipo parafuso. Nos acabamentos então, faz-se notar a diferença. O logótipo em metal aplicado no salto, vem coroar um produto de altíssima qualidade e dar-lhe aquele toque especial.

Recentemente a LAMBDA introduziu alterações nos seus sapatos de Golfe. As principais diferenças entre os novos e os anteriores modelos, dizem respeito ao sistema de construção do sapato, mais concretamente ao seu interior. Agora, tanto o forro como a membrana impermeável formam uma espécie de meia ou saco que envolve todo o pé do jogador. Este sistema permite uma maior resistência/durabilidade à entrada de água, assim como uma melhoria no conforto sentido pelo jogador. Além deste novo sistema, a marca apresenta em 2013 uma nova colecção, que é uma combinação entre a habitual construção clássica com uma aparência mais moderna e colorida, tentando criar um paralelo entre o clássico e a moda. A LAMBDA apresenta uma colecção de homem com uns padrões (tartan) que recordam os tecidos e padrões clássicos Escoceses e a sua relação com o golfe. Para senhora, a marca oferece uma colecção com padrões mais coloridos e vivos que certamente vão agradar às jogadoras de golfe.



A empresa que fabrica estes magníficos sapatos de golfe, é PORTUGUESA (da zona de Lousada) e chama-se LAMBDA & OMEGA. Além de todos os atributos deste magnífico calçado, o facto de serem produzidos por mãos Portuguesas, exacerba o meu sentido patriótico e faz com que calçar estes sapatos seja ainda mais agradável.

Por curioso que pareça os sapatos LAMBDA ainda têm mais reconhecimento a nível Internacional que Nacional. A prova disso é a grande penetração com os seus produtos nos mercados Asiáticos, do norte da Europa e Estados Unidos. A presença nas Feiras de Golfe de Madrid e Orlando, são prova disso e revertem para a LAMBDA & OMEGA um feedback muito positivo acerca dos seus produtos, abrindo-lhes portas para novos mercados.
A LAMBDA oferece uma vasta gama de modelos para homem e senhora. Como complemento da sua gama de sapatos, a LAMBDA tem também, alguns modelos de cintos que ligam em perfeição com a sua gama de calçado de golfe. O preço dos seus sapatos é na minha opinião adequado à qualidade do produto que oferecem.
Pode comprar os produtos da marca directamente no site da LAMBDA na Internet: www.lambda-golf.com , ou em lojas da especialidade. A distribuição em Portugal e Espanha é actualmente da responsabilidade da empresa Farol, que também distribui outros produtos de golfe de grande qualidade.

Confesso que apesar de encontrar noutras marcas de referência no calçado de golfe, modelos que me satisfazem, fiquei fã da LAMBDA. Calce uns sapatos de golfe LAMBDA e seja mais um fã desta magnífica marca.



PS: Deixo sempre um conselho quando falo de sapatos de golfe, para o/a ajudar a conservar e mantê-los em excelentes condições por mais tempo. Se jogar vários dias seguidos, deve ter mais de um par de sapatos de golfe. Antes de os voltar a utilizar, deve deixar secar convenientemente. Limpe e acondicione os seus sapatos de golfe em lugar seco e arejado. Assim, prolongará por mais tempo, não só a vida útil do seu sapato, como as características que o fazem ser “waterproof”.



Boas tacadas!!!!!!

Fernando Serpa



SRIXON GOLF BALLS

Srixon Golf Balls



A bola é tão ou mais importante, que qualquer outra peça de equipamento que faz parte do saco de golfe. No entanto, não me parece que os jogadores lhe dêem a devida importância e com isso, não potenciam ao máximo a distância, precisão, feel e resultados, que uma bola adequada às suas características de swing lhes pode proporcionar.

A Srixon é hoje reconhecida no mercado, como uma marca de grande qualidade no que diz respeito a bolas. Apresenta uma vasta gama, adaptada a diferentes tipos de jogadores/swings, com uma relação preço/qualidade que agrada e surpreende. A sua gama é constituída por 7 modelos. As Z-Star, Z-Star XV, Trispeed, AD333, Soft Feel, Soft Feel Ladies e Distance.

Em relação às características das suas bolas, a Srixon apresenta na sua web site uma descrição interessante para cada um dos seus modelos, referindo o que podemos esperar de cada um em termos de distância com o Driver, spin no jogo curto, assim como feel no Driver e no approach. Desta forma, podemos ficar com uma ideia, de qual o tipo de bola que melhor se pode adequar às nossas características de swing. Também podemos encontrar na página de entrada da sua web site (http://www.srixon.co.uk/) um curioso e simples sistema de custom fit para bolas. Coloca na primeira opção com que bola joga actualmente, na segunda opção qual o handicap e por último qual a distância que faz com o seu ferro 6. Depois clica em “Go find” e receberá 2 opções de bolas Srixon adequadas para si. Claro que as opções apresentadas são indicativas, pelo que deve ter em conta alguns factores de ordem pessoal (se coloca muito spin na bola, se prefere determinado feel de bola no putting, entre outros) antes da sua tomada de decisão final.  

Quem nunca ouviu dizer: “gostava tanto de poder jogar uma bola mais dura com o Driver e os ferros até chegar ao green, e depois poder trocar para uma bola mais macia para o putt”?

Experimentei toda a gama de bolas Srixon e pude constatar que cada uma delas me transmitia um feeling distinto, uma resposta diferente consoante a velocidade que imprimia ao meu swing e uma resposta muito agradável em todos os modelos no jogo curto.

A AD333 (agora em branca ou amarela) continua quanto a mim, a apresentar uma das melhores relações qualidade/preço do mercado, abrangendo velocidades de swing médias que encontramos numa grande maioria de golfistas e em algumas senhoras de handicaps mais baixos. Uma excelente bola, a que se deve dar uma atenção especial.

A Trispeed (3 camadas) surpreende pela forma como sai disparada da face do taco, conjugada com um toque de excepção no jogo curto. Ideal para jogadores com velocidades de swing de 80 mph ou superior.

A Soft Feel (agora em branca e amarela) é uma bola de 2 camadas, mais adequada a velocidades de swing baixas (excelente opção também para jovens jogadores que se estão a iniciar na modalidade), proporcionando um maior ângulo de lançamento com baixo spin. Consegue-se potenciar distância com estabilidade, conseguindo-se também pela qualidade dos materiais utilizados, um excelente feel no jogo curto.

E as senhoras vão-se surpreender com as Soft Feel Ladies (em branco e rosa). Proporcionando a velocidades de swing moderadas que caracterizam as senhoras em geral (para jogadoras de velocidade de swing mais elevadas, outros modelos da marca podem servir melhor as suas especificações) um voo de bola penetrante com baixo spin, potenciam máxima distância, com um feel de excepção no jogo curto. Das melhores opções de bola de senhora que actualmente se pode encontrar no mercado.

Por último, as Z-Star e Z-Star XV (ambas em branco e Tour Yellow) são bolas topo de gama, com características que se adaptam aos jogadores com velocidades de swing mais elevadas e diferentes necessidades de spin e feel no jogo curto. A Z Start para velocidades de swing entre as 80-108 mph e as Z Start XV para velocidades de swing superiores a 105 mph.

Uma vasta gama, que cobre as necessidades de todos os tipos de jogadores/swings, de uma marca de referência a nível mundial no segmento de bolas, com relações de qualidade/preço que certamente agradam à generalidade dos jogadores.

Em jeito de conclusão diria, façam o Fitting On-Line na web page Srixon, mas acima de tudo experimentem em campo os modelos que se podem enquadrar nas vossas especificações antes de tomar a decisão final de qual a bola que vos acompanhará em campo. Não esqueça, a bola é tão ou mais importante que qualquer outra peça de equipamento que faz parte do seu saco.
Eu experimentei todos os modelos da marca para me documentar e escrever este artigo. Fiquei a saber que o modelo Z Start XV é o que me consegue potenciar mais distância no Driver e ferros, com uma resposta excepcional no jogo curto.



Boas tacadas!!!!!!

Fernando Serpa

quinta-feira, 30 de maio de 2013

TaylorMade Driver R1 PRETO!



A TaylorMade diz que os seus cliente pediram e agora já têm!

TaylorMade R1 Driver em Preto.  Apresenta as mesmas características que o seu "irmão" R1 Branco, mas agora com uma imagem mais conservadora.

Para se poder maximizar o potencial deste Driver, tem de se conjugar o ângulo de lançamento e spin-rate, para promover um voo de bola e roll, de excelência. Para isso, a marca disponibiliza várias opções de afinação, de forma a se poder adequar a um vasto leque de swings/jogadores.

Um Driver que se adapta a amadores e profissionais, basta adaptá-lo ao jogador. 5 ângulos de face, lofts entre 8º e 12º e ajustamento dos pesos, que permitem escolher entre um voo de bola a direito ou em draw.

A já conhecida tecnologia de cone invertido, para ajudar a promover maior velocidade de saída da bola da face do Driver, conjugada com uma coroa mais fina e leve, que permite realocar o Centro de Gravidade, ajudando assim a obter um melhor ângulo de lançamento, reduzindo os níveis de spin, fecha o conjunto de especificações que fazem deste Driver uma bandeira da marca.

De série vem equipado com a leve vareta Aldila RIP Phenom 55gr, que ajuda a promover maior velocidade da cabeça do Driver com a mesma velocidade de swing (outras opções custom disponíveis).

Se até agora a cor branca não o/a seduzia, pode agora experimentar o novo Driver TaylorMade e disfrutar do que a tecnologia que a marca apresenta neste modelo, lhe pode trazer de mais valia ao seu jogo.

Boas tacadas!!!
Fernando Serpa

quarta-feira, 10 de abril de 2013

A família NIKE VR_S COVERT


A família NIKE VR_S COVERT



Nunca a Nike Golf teve um começo de ano como o de 2013. A expectativa que se gerou à volta da nova e tecnologicamente avançada gama Covert, superou as expectativas. Por toda a Europa, as vendas realizadas no 1º dia de lançamento deste novo modelo (dia 8 de Fevereiro de 2013) foram acima do esperado. Algo nunca visto para os lados da marca que este ano, incorporou no seu Tour Team, Rory McIlroy. Inovação, design e performance, caracterizam a família Covert. Ninguém fica indiferente quando toma contacto com a nova gama.

Como grande novidade, os novos Drivers Covert apresentam o sistema FlexLoft, onde uma só cabeça tem 5 opções distintas de loft (de 8,5º a 12,5º), 3 ângulos de face (neutral, open & close) com afinações independentes do loft (com 1 só Driver tem 15 Drivers diferentes à disposição), o sistema Speed Cavity Back, apresentando também uma cabeça de cor vermelha com o monograma da marca na parte interior da coroa. Gostos não se discutem, mas posso assegurar que é muito agradável ao address. A tecnologia Next Core já nossa conhecida da anterior gama de Drivers VR_S, que maximiza o efeito de trampolim da face, é outra das componentes que conjugadas com as anteriores já referidas, faz destes Covert a revelação 2013.



Mas nem só de Drivers vive esta nova gama Covert. Madeiras de Fairway (versão Tour e Performance), Híbridos (versão Tour e Performance) e ferros, complementam esta gama, que com ambas as versões, cobre todos os tipos de jogadores, desde profissionais e amadores de handicap baixo, até jogadores que se estão a iniciar na modalidade.

Ambas as versões (Tour e Performance), beneficiam da tecnologia Speed Cavity Back, nos Drivers, Madeiras de Fairway e Híbridos. Esta tecnologia reposiciona o peso internamente para onde ele é necessário (redistribui o peso para as zonas laterais traseiras das cabeças), aumentando assim o MOI (momento de inércia), proporcionando maior estabilidade no impacto na bola e transmitindo mais energia à bola. Mais energia é sinónimo de mais distância e maior estabilidade, o que resulta em shots também mais direitos.





Existem algumas diferenças entre as versões Tour e Performance.
No Driver VR_S Covert e VR_S Covert Tour as diferenças são a volumetria da cabeça, com 430 cc para a versão Covert Tour e 460 cc para a versão Covert. Na versão Covert Tour a face e a sola do Driver têm um acabamento escuro, enquanto na versão Covert Performence o acabamento é metalizado. Um parafuso de alta densidade é colocado na sola do Covert Tour, para posicionar o centro de gravidade e optimizar o ângulo de lançamento e spin rate. Esta versão é mais adaptada a jogadores com swings mais “treinados”, que gostam e conseguem “trabalhar” o voo de bola. A versão Covert Performance, é mais adequada para jogadores cuja cabeça com 460cc ajuda a optimizar os shots, que minimiza os desagradáveis efeitos de side spin (hooks e slices) e cujo ângulo de lançamento mais elevado permite um melhor voo de bola, que conjugado com as restantes inovações que este novo Covert apresenta, torna este Driver uma peça de eleição. Contudo, ambas as versões dispõem do sistema Flex Loft (5 lofts disponíveis numa só cabeça).
Nas Madeiras de Fairway e Híbridos Covert, as principais diferenças são que na versão Tour temos disponível o sistema Flex Loft e ajustamento de ângulo de face e na versão Performance, temos loft e ângulos de face fixos em cada taco, não se podendo nesta versão recorrer a afinação de loft e ângulo de face. Tal como nos Drivers, a cor da sola e face, também é diferente, sendo escura na versão Tour e metálica na versão Performance.
Os Drivers, Madeiras de Fairway e Híbridos vêm equipados de série com as excelentes varetas Mitsubishi Rayon Kuro Kage, sendo que na versão Tour encontramos a versão Kuro Kage Platinium e na versão Performance a versão Kuro Kage Black, com tipologias e gramagens adaptadas a cada um dos tacos.


Apresentadas as características e principais inovações que a Nike Golf introduziu na nova gama VR_S Covert, resta agora falar do que realmente se sente quando experimentamos estas novas “bombas”.
Pois bem, a primeira impressão com que fiquei e que ainda retenho, foi a reacção de um jogador que fez o 1º fitting com o novo Driver Covert. Ao dar o seu 1º shot, a reacção à impressionante saída da bola da face do Driver foi de espanto e admiração, face ao shots que tinha dado com o seu Driver de uma marca concorrente. É verdade, nota-se realmente a bola a sair “explosiva” da face do Covert. Seja ele Driver, Madeira de Fairway ou Híbrido. A distância adicional que a marca anuncia face às inovações tecnológicas introduzidas é perceptível. Todos os jogadores que observei a testarem o novo material Covert Performance e Covert Tour, foram unânimes em afirmar que estavam perante equipamento diferente daquele a que estavam habituados a jogar e que a tecnologia que a marca introduziu, sente-se e é visível.




Testei os Drivers, Madeiras e Híbridos Covert em ambas as versões. Independentemente da versão que encaixa melhor nas nossas características de swing (No Driver a Tour equipada de série com uma vareta Mitsubishi Rayon Kuro Kage Platinium 60 e a versão Performance com uma vareta Mitsubishi Rayon Kuro Kage Black 50), a estabilidade da cabeça do Driver durante todo o movimento de swing e em especial no impacto na bola, a excelente velocidade de saída da bola da face do taco e consistência, foram os principais elementos que retirei dos testes que efectuei, além obviamente das excelentes possibilidades de afinação que permitem tornar mais “nossos” estes Drivers (ou Madeiras de Fairway e Híbridos Tour). As Madeiras de Fairway são excelentes do tee ou do fairway. Utilizadas do tee nos pares 4 parecem autênticos Drivers, tal é a velocidade de saída da bola e consequente distância que obtemos. Do fairway, “colocam” a bola no ar com uma facilidade inacreditável. Os híbridos são mesmo uns “utility clubs”. Perfeitos do rougth, do fairway e nos pares 3 mais longos, são uma excelente alternativa aos sempre difíceis ferros compridos. É claro que as versões Tour com o seu Flex Loft, ajudam a encontrar, quer nas madeiras de campo (por exemplo a Madeira 3 Tour oferece lofts entre 13º, 14º, 15º, 16º e 17º numa só cabeça) quer nos híbridos, a melhor conjugação de loft que serve os interesses do jogador. Contudo, a versão Performance está estudada e oferece lofts, que se enquadram nas necessidades da maior parte dos jogadores de handicaps médios altos e altos. Mas para saber quais as especificações que melhor se enquadram no seu swing, não deixe de fazer uma visita ao Centro de Fitting Nike Golf na Quinta da Marinha e assim ficará a saber qual a versão e especificações correctas para si.



Fiquei com a sensação de estar perante uma gama que vai agradar ao mercado e que vai ter sucesso. É certo que como sempre digo, um taco só é bom para nós, se a combinação cabeça/vareta for adequada ao nosso swing. As múltiplas possibilidades de afinação deste Covert, vão certamente permitir que se encontre uma especificação que facilmente se adeqúe às características de cada jogador.

Falta somente falar dos ferros Covert, para ter apresentado toda a família. Pois bem, é fácil falar de uns ferros que quase se poderia dizer, “jogam sozinhos”!


A Nike Golf conseguiu conceber uns ferros “game improvament” com ar de ferros para bom jogador.
A “High Speed Cavity back” foi concebida para se obter shots mais longos e direitos. E como é isso possível? Pois bem, com o reposicionamento do centro de gravidade, conjugado com o aumento do MOI (Momento de Inércia), faz com que a bola saia mais “explosiva” da face, minimizando também os efeitos de side spin nos shots descentrados.
A “NexCor face design” e uma sola que perdoa imenso, vêm ajudar a obter uma maior velocidade de saída da bola da face dos ferros.
Os novos grooves X3X (já utilizados nos wedges da Nike), em maior quantidade dentro da volumetria e design aprovados pelas novas regras, proporcionam um maior controlo e consistência no shots efectuados com estes novos Covert.
Colocados ao address são agradáveis e não se nota em demasia o offset (fruto do reposicionamento de massas na parte de trás da cabeça do ferro).
Quando os experimentei fiquei com vontade de os colocar no saco. De tão fáceis que são de bater, colocar a bola no ar e com as distâncias que nos proporcionam, certamente não serão só jogadores de handicaps médios e médios altos que os vão colocar no saco.
Equipados de série com varetas de grafite Mitsubishi Kuro Kage (diferentes flexibilidades, entre Lady e Stiff) e de aço com as leves True Temper Dynalite 90 (Regular ou Stiff).

Não tenho dúvidas em afirmar, que estamos perante uma das grandes revelações de 2013.

Experimentem e vão certamente ficar surpreendidos e rendidos, tal como eu fiquei.


Boas tacadas!!!

Fernando Serpa