segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Novos ferros TAYLORMADE R11

R11 Irons
A razão de ser R11





Sempre que uma marca lança um taco novo, a pergunta impõe-se: “O que é que este novo taco me traz a mais do que o anterior?”

Pois bem, a TaylorMade reclama que este é o único ferro digno de ostentar a nomenclatura R11. Vamos tentar perceber porquê.

A TaylorMade apresenta como argumentos:

- Introdução do Precision-weighting port (parafuso de peso variável) que permite a colocação exacta do Centro de Gravidade no centro da face do ferro, assim como “afinar” o swingweigth de acordo com o gosto e necessidade do jogador;


- Face dos ferros ultra-fina o que promove uma maior velocidade de saída da bola da face do ferro, com consequente distância adicional;


- “Inverted Cone Technology (Tecnologia de cone invertido), que ajuda a promover uma maior velocidade de saída da bola da face do ferro e consequente distância, nos shots fora do centro da face do mesmo;


- Ferros compridos com sola mais larga, aumentando assim o MOI (movimento de inércia), baixando o Centro de Gravidade (CG) para uma mais fácil colocação da bola no ar;


- Top Line progressivo, aumentando de espessura dos ferros curtos para os compridos;


- Novo desenho de grooves que proporciona mais spin e controlo;


Estas são á partida as principais características que fazem dos ferros R11, dignos de receber este baptismo.

Mas se quando olhamos para os novos R11 nos apercebemos que do ponto de vista técnico existe ali tecnologia e performance, do ponto de vista do jogador de golfe que poderá vir a colocar estes ferros no saco, o que conta é o aspecto ao address e a performance no campo.

Vamos deixar a parte técnica de lado e debruçarmo-nos sobre aquilo que a “nós” jogadores de golfe importa.
Pois bem, “sentam-se” bem no address, inspiram confiança (algo muito importante num desporto onde grande parte da performance parte de uma boa “cabeça”) e acima de tudo são fáceis de bater. Esta é para mim a principal característica que uns ferros têm de ter. Ser fáceis de bater, com um bom aspecto, pois temos de gostar dos ferros com que estamos a jogar. As cabeças não são excessivamente grandes, o que sei que desagrada a muitos jogadores, inclusivamente a mim próprio.
Não sabemos só por testar se é a tecnologia que estes ferros contêm que faz a diferença para nós amadores, mas que é verdade que com estes R11 se ganham uns metros extra, ai isso é verdade. Não será alheio ao facto, os lofts com que estes ferros vêm munidos de fábrica, pois temos um PW com 45º e um ferro 3 com 19º de loft. Estes lofts a juntar às inovações/especificações introduzidas, tornam este modelo de ferros TaylorMade muito “potentes”.

Equipados de série com as já nossas conhecidas KBS 90 em Aço regular e stiff, assim como com as Fujikura Motore 75 S, 65 R, 55 M e 50 L em grafite, tornam-se efectivamente uns ferros apetecíveis.

Comparei os ferros TaylorMade R9 com os novos R11, com a mesma vareta KBS 90 Stiff (a minha preferida) e posso garantir que a diferença é notória. Melhor feel (sensação nas mãos no impacto), melhor controle, maior distância, ou seja melhor performance nesta relação cabeça/vareta.

Se quer saber mais, vai ter de experimentar os novos R11 e comprovar você mesmo o que podem oferecer ao seu jogo.


Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
fserpagolfe@sapo.pt

AS MINHAS ESCOLHAS… Madeiras de Fairway

Este mês as minhas escolhas de Madeiras de Fairway.

As minhas escolhas, não são sinónimo de que os produtos que não referencio não têm qualidade, ou são maus produtos. Estes são simplesmente os produtos que considerei que de alguma forma se destacavam dos seus concorrentes. E claro, são as minhas escolhas, uma opinião pessoal, nunca verdades absolutas!

Relembro que um bom taco de golfe só o é efectivamente para nós, se a combinação cabeça/vareta se adequar ao nosso tipo de swing.


Madeira de Fairway para handicaps altos:

PING K15



É uma Madeira de Fairway completa para o jogador de handicap alto (e não só).
Um desenho de cabeça de dimensões generosas, que não só aumenta a confiança do jogador no address, como aumenta o MOI (Movimento de Inércia), reposiciona o Centro de Gravidade atrás na cabeça, proporcionando assim shots com melhor ângulo de lançamento e menor spin. Por tudo isto, coloca-se com facilidade a bola no ar, perdoa os shots descentrados fruto de uma face larga e baixo spin gerado, conseguindo também minimizar a perda de distância nos shots batidos fora do centro da face.
Para complementar todo este “pacote” de benefícios, vem equipada de série com uma vareta que se adequa a uma grande amplitude de swings (PING TFC 149F). Oferecida em lofts de 16º, 19º e 22º e com flexibilidades Lady, Soft Regular, Regular, Stiff e Extra Stiff, esta Madeira de Fairway é quanto a mim a aposta mais completa para jogadores que evidenciam as necessidades típicas e normais de handicaps altos.



Madeira de Fairway para handicaps médios:


Cleveland Launcher FL Fairway


Uma das mais completas e abrangentes Madeiras de Fairway actualmente disponíveis no Mercado. Coloco-a na categoria de handicaps médios, mas pode no meu entender ser utilizada por jogadores de qualquer handicap (desde que com a vareta certa). A Cleveland tem para mim nas suas Madeiras de Campo, umas das forças principais da marca, conjuntamente com a sua gama de wedges. Este modelo de 2011 (Launcher FL) vem equipado de série com as excelentes varetas Miyazaki C. Kua 43 (outras varetas são oferecidas como opcionais). 13º, 15º, 17º, 19º e 22º são a vasta oferta de lofts que a marca oferece, podendo-se assim conjugar os lofts que melhor se adeqúem às necessidades dos jogadores.


Madeira de Fairway para handicaps baixos:

Titleist 910 F e Fd


Pelas mesmas razões que seleccionei os Drivers Titleist 910 D2 e D3 para a minha escolha na categoria Drivers handicaps baixos, escolhi agora as Madeiras de Fairway 910 F e Fd para jogadores de handicaps baixos. Outras opções existem para este segmento de jogadores, mas não tenho dúvidas que estes modelos são os mais completos para satisfazer esta categoria.
O sistema Sure-Fit veio colocar “a cereja em cima do bolo” nestas Madeiras, possibilitando adequar/afinar as mesmas ao tipo de swing dos jogadores.

No próximo mês, nas minhas escolhas… os híbridos.


Boas tacadas!!!

Fernando Serpa

Em FOCO no mês de Agosto!


Este mês em FOCO o novo putter TaylorMade Ghost Spider, os ferros Cobra S3 e o híbrido Callaway RAZR X.



                                  


O putter TaylorMade SPIDER já oferecia um conjunto de vantagens que o tornava uma referência no segmento dos mallets.
Ao já conhecido sistema de pesos (Movable Weight Technology) que permite adequar o peso da cabeça do putter ao gosto e necessidades do jogador, a TaylorMade veio juntar o “PURE ROLL Surlyn Insert”, inserção que proporciona um toque macio e um excelente rolamento frontal da bola imediatamente após o contacto. Fechou este “pacote” com a cor branca (facilitadora do alinhamento, pelo contraste que proporciona com o verde do green) que já nos habituou noutros modelos de putter da gama GHOST. O resultado final é excelente. Experimente e comprove.




Ferros Cobra S3


Os novos ferros Cobra S3 são indicados para o segmento “game improvament”, porque são fáceis de bater, devido ao posicionamento do seu centro de gravidade. Ajudam a colocar a bola no ar e acima de tudo “perdoam” imenso os shots descentrados na face. Muitos jogadores reclamam distância adicional com estes ferros comparativamente com os que habitualmente jogam. Será verdade? Se for, parecem-me uma opção a ser tida em consideração por jogadores de handicaps mais altos. 



Callaway RAZR X Hybrid



Acima de tudo o que mais me impressiona neste híbrido é a facilidade de utilização em qualquer tipo de “lie”. Seja no fairway, ou no rougth mais difícil, o híbrido RAZR X parece não nos deixar em maus lençóis, inspira-nos confiança no address e faz com que executemos o shot com a convicção que vai terminar no objectivo traçado.

A face deste híbrido com o “Zero Roll Design” produz um ângulo de lançamento da bola mais alto com incremento de distância. Na versão standard o tamanho da cabeça foi aumentado, proporcionando assim maior “perdão”, distância e precisão.

Vale a pena testar!

Boas tacadas!!

Fernando Serpa

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Será que o meu Driver está legal? Posso utilizá-lo em torneio?



Existem jogadores que trocam de material com frequência e aos quais esta questão não lhes vai interessar. Contudo, existem muitos golfistas que pelas mais variadas razões, se mantêm fiéis ao seu material por muito tempo.

Já me cruzei com jogadores que trazem no seu saco Drivers "ilegais". Quero com isto dizer, Drivers que não estão dentro das especificações autorizadas pela USGA.

Com o passar do tempo a USGA vai alterando os limites à "criatividade dos fabricantes", que procuram "inventar" novas estratégias para que os golfistas tenham a sua vida mais facilitada, impondo restrições ou limites em diversas áreas na tecnologia aplicada ao material de golfe. A última e com grande impacto, foi a alteração às especificações das dimensões e formato dos grooves dos ferros e wedges (a partir do ferro 5). Mas existem um conjunto de alterações que foram aplicadas de há uns anos a esta parte, nomeadamente no que diz respeito ao "C.O.R." (coeficiente de restituição, ou simplificando, a medida como se afere a eficiência da transferência de energia em forma de velocidade entre dois corpos em colisão. Nesta caso a face do Driver e a bola).

Assim e para que não seja apanhado desprevenido, consulte a  "USGA: Non-Conforming Driver List" http://www.usga.org/equipment/conformance/non_conforming_driver/United-States-Golf-Association/ para saber se pode jogar com o seu Driver.

Quem o avisa, seu amigo é!

Boas tacadas!!

Fernando Serpa

Novo DRIVER COBRA ZL ENCORE?


Parece que afinal os rumores de que a Cobra iria lançar um novo Driver ZL não eram falsas. O novo Driver Cobra ZL Encore está para chegar.

E pelo que podemos ver, está com uma imagem interessante.

Novidades muito em breve!


Boas tacadas!!!

Fernando Serpa

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Novo Driver PING G20!



A Ping fez a apresentação oficial do seu novo Driver G20 no PGA Tour’s FedEx St. Jude Classic.

O Tour player Ping Lee Westwood já o colocou no saco, sinónimo de que corresponde às expectativas criadas à volta do sucessor do G15.

A Ping tentou mais uma vez neste novo modelo, optimizar o centro de gravidade, o feel, tamanho, estrutura e estabilidade, factores que são decisivos para tornar cada vez mais "jogáveis" os seus novos produtos.

Um novo Titanium (Ti 8-1-1) utilizado na construção da cabeça do novo G20, mais leve mas mais denso, permite uma estratégica distribuição de peso por forma a incrementar o MOI em ambos os eixos vertical e horizontal. Um reposicionamento mais atrás na cabeça (460 cc) do centro de gravidade e uma face mais alongada, vem aumentar a capacidade de "perdão" deste novo Driver Ping.

De série, varetas de 45,75" TFC 169D e TFC 169D Tour vêm equipar este G20.

Em breve farei uma análise mais aprofundada sobre este novo Driver G20, que vem abrir portas a uma nova família "20".

Boas tacadas!!!

Fernando Serpa

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Nova gama de ferros AP1, AP2, CB e MB 712 da Titleist! Só em Outubro

Os profissionais patrocinados pela Titleist, já têm o previlégio de andar a testar/jogar com os diferentes modelos da gama 712 (sucessora da actual 710) AP1, AP2, CB e MB.

O mercado só os verá em Outubro de 2011, mas entretanto podemos dar-lhes uma espreitadela.


Os novos AP1 têm o mesmo tamanho de cabeça que os seus antecessores, apresentado agora uma largura da sola e top line progressiva, fazendo com que os ferros longos sejam mais largos e fáceis de bater, enquanto que os curtos se apresentam com formato mais tradicional.



Nos novos AP2, encontramos um incremento do MOI (momento de inércia), pelo reposicionamento do peso de tungsténio no interior da cabeça dos ferros. Apesar dos AP2 não serem um ferros para handicaps altos, a Titleist apostou em oferecer um pouco de "perdão" nuns ferros que são vocacionados para jogadores que apostam na distância e em trabalhar a bola como factores chave do seu jogo.



Os CB e MB não sofreram grandes alterações, apresentando uma nova imagem pelo seu acabamento satin chrome finish. Uma ligeira alteração na sola dos MB retirou um pouco do bordo da sola, fazendo com que os mesmos tenham um contacto mais limpo na bola.



A Titleist resistiu a produzir de série um set de ferros Combo (mistura dos CB com MB), deixando essa possibilidade para opção custom.

Em breve, dar-lhe-ei mais informações acerca das datas exactas de lançamento, assim como farei um artigo de opinião sobre os diferentes modelos.

Boas tacadas!!!

Fernando Serpa

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Novos ferros TaylorMade R11


Hoje é dia do lançamento oficial dos novíssimos ferros TaylorMade R11 e a "Golfe para Golfistas" não podia deixar de assinalar o facto.

A partir de dia 1 de Setembro, estas novas bombas da TaylorMade estarão disponíveis nas principais lojas da especialidade.

Estes ferros são descendentes dos Burner 2.0 e dos recentes Tour Prefered, incorporando algumas das caracteristicas destes dois modelos, mas apresentado alguma inovações que os vão tornar apetecíveis para grande parte dos golfistas.

Incorporam o “Precision Weight Port”, que tal como nos Tour Prefered, possibilitam a alteração e adaptação do "head weight" e do "swing weight" de acordo com o gosto e necessidades do jogador.

Não vou levantar mais do que a ponta do véu, pois no próximo mês de Agosto publicarei um artigo de opinião sobre estas novas pérolas da TaylorMade.


Boas tacadas!!!

Fernando Serpa