Quando jogo golfe, há duas coisas que sinceramente detesto. Jogar mal (quem não detesta?) e chegar ao final dos 18 buracos com os pés cansados/doridos e molhados/húmidos.
Não são raras as vezes que jogo mal (infelizmente mais do que as que queria), mas aí, nada a fazer. Posso culpar as “setas”, mas a culpa é do “índio”. Agora, o que dizer, quando termino 18 buracos e tenho os pés cansados e molhados/húmidos? Sim, cansados porque os sapatos nem sempre são confortáveis, estáveis e também porque o meu excesso de peso os castiga um pouco. E molhados? Quantos de nós, não compramos já uns sapatos de golfe de uma marca de referência, impermeáveis e que ao fim de algumas utilizações, a simples humidade dos roughts passa para dentro dos sapatos e acabamos por sentir os pés e meias molhados, transmitindo-nos uma sensação fria e desagradável? Isto para não falar de quando chove!
O golfe tem de dar prazer e não ser penoso. Para penoso, já nos bastam os maus shots.
Estabilidade e conforto, são essenciais durante a execução do swing e no decorrer da caminhada que efectuamos durante os 18 buracos de um jogo de golfe. Queremos e é fundamental, estar com os pés bem estáveis, durante o swing, assim como também desejamos, chegar ao fim do nosso jogo sentindo os pés em perfeito estado. Enfim, prontos para mais 18 buracos.
Recebi para testar uns sapatos de golfe da marca LAMBDA. O modelo Monza. Ver para crer (eu sigo esse lema), sempre de espírito aberto e sem ideias preconcebidas.
No primeiro contacto com os sapatos desta marca, ressalta a qualidade da pele, a leveza do sapato e o seu design conservador, mas simultaneamente moderno (parece contra-senso, mas não é).
Levei-os para o campo e fiz os habituais 18 buracos de uma volta de golfe. Além de ter recebido elogios pelos sapatos que calçava, por parte dos meus companheiros de jogo, fiquei surpreendido pelo facto de quase não sentir os sapatos nos pés. São leves, extraordinariamente leves. Exagero da minha parte? Não, olhem que não.
De base ampla e sólida, os movimentos de rotação do swing, não são afectados, pois a estabilidade destes sapatos é realmente de elogiar.
Sempre que via roughts com humidade, passava por lá, para verificar se a pele resistia à água. No final, descalcei-me e não só tinha os pés secos, como se não fosse a falta de tempo, estava pronto para caminhar mais 18 buracos. “Excepcionais”. E não pensem que ao adjectivar desta forma, estou a exagerar.
Sinto que ao escrever artigos de opinião, tenho uma responsabilidade acrescida, não só para comigo, mas para com os leitores que têm a gentileza de ler os meus artigos. Por isso, tento expressar de uma forma livre e descomprometida, as emoções que se manifestam, quando experimento equipamento de golfe.
Fiquei fã desta marca e tenho usado variadíssimas vezes estes sapatos, em diferentes pisos e condições atmosféricas, para ter a certeza, que os sapatos são realmente bons. Mantenho a minha opinião, desde o primeiro dia em que os calcei.
Do ponto de vista técnico, a sola de borracha laminada (futuramente também irão ter modelos em sola de couro) apresenta grande flexibilidade. O sapato é revestido em pele “hidrofogada” com processos próprios para calçado de golfe por fora, e é todo forrado a pele de vaca por dentro. Este sistema de “hidrofogação” repele a água impedindo o que seria de esperar na pele, que esta absorvesse e transportasse a água através das suas fibras, garantido assim uma maior impermeabilização.
Entre a pele que reveste o sapato e a pele do forro interior é
aplicada uma membrana respirável que permite o fluxo de humidade no sentido
de dentro para fora mas não permite o fluxo de humidade no sentido inverso,
garantindo o que vulgarmente se chama calçado “waterproof”.
Por dentro do sapato onde apoia o pé têm uma palmilha de conforto em latex
forrada na mesma pele de vaca do forro, latex esse que absorve o impacto
do calcanhar e aconchega o pé no seu movimento normal de caminhar.
Na sola são aplicados receptáculos para receber spikes tipo parafuso.
Entre a pele que reveste o sapato e a pele do forro interior é
aplicada uma membrana respirável que permite o fluxo de humidade no sentido
de dentro para fora mas não permite o fluxo de humidade no sentido inverso,
garantindo o que vulgarmente se chama calçado “waterproof”.
Por dentro do sapato onde apoia o pé têm uma palmilha de conforto em latex
forrada na mesma pele de vaca do forro, latex esse que absorve o impacto
do calcanhar e aconchega o pé no seu movimento normal de caminhar.
Na sola são aplicados receptáculos para receber spikes tipo parafuso.
Para finalizar, não quero deixar de referir mais dois aspectos. A qualidade dos acabamentos, que tem no logótipo de metal aplicado no salto, o coroar de um produto de altíssima qualidade. A empresa que fabrica estes magníficos sapatos de golfe, é PORTUGUESA. Sim Portuguesa, da zona de Lousada. Se para mim calçar estes sapatos, é sinónimo de usar um produto de altíssima qualidade, sendo de concepção e fabrico português, exacerba-me o orgulho de ser Português e até pareço “mais alto”.
Ah! O preço! Sim, o preço é também uma agradável surpresa.
E não é que os sapatos de golfe Lambda são já reconhecidos no estrangeiro? No passado mês de Outubro na web site da Today’s Golfers, publicaram um artigo muito elogioso sobre os sapatos de golfe Lambda.
Uma nota para ajudar a conservar e manter os seus sapatos de golfe por mais tempo. Se jogar vários dias seguidos, deve de ter mais de um par de sapatos de golfe, pois antes de os utilizar, deve de os deixar secar convenientemente. Limpe e acondicione os seus sapatos de golfe em lugar seco e arejado. Assim, prolongará por mais tempo, não só a vida útil do seu sapato, como as características que o fazem ser “waterproof”.
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
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