O putter, é o taco mais usado durante uma partida de golfe, mas mesmo assim em geral, os jogadores de golfe não lhe dão a devida importância no momento de efectuarem a sua escolha.
Afirmo-o sem hesitar, pois é uma constatação que faço, não só enquanto jogador de golfe, mas também enquanto “Fitter”.
O Driver é comprado em função da distância e precisão com que conseguimos realizar a pancada. Para isso verificamos se a vareta, o loft e a cabeça do taco combinam, de forma a conseguirmos a melhor relação distância/precisão. As Madeiras de Campo, Híbridos e Ferros, seguem essa mesma premissa. Os Wedges têm de nos garantir uma pancada precisa, do bunker, ou quando o green nos “fugiu” da bola.
Para nos podermos certificar que o material é apropriado ao nosso swing, os “Demo Days” são óptimos para o aferir, ou melhor ainda, uma visita ao Centro de Fitting, dá-nos a garantia que não será pelo material, que não bateremos longe, a direito e consistentemente.
E o putter? Quais são as motivações que estão por detrás da nossa escolha/compra?
É óbvio, que só uma coisa nos passa pela cabeça. O putter com que a bola vá “Straight to the hole”.
Uma ida à loja de golfe e a escolha motivada pelo feeling, pelo aspecto, ou simplesmente porque temos um amigo que joga bem com determinado modelo e tamanho, não serão certamente os melhores factores de decisão (quando não pelo facto de uma determinada marca e modelo estarem na “moda”).
Se há taco em que o fitting ou um aconselhamento profissional é fundamental, é no putter.
Não me irei alongar em considerações técnicas sobre os factores a ter em conta na aquisição de um putter, mas destaco 3 pontos que considero essenciais.
Comprimento: O comprimento do putter deve de estar adequado a um stance relaxado, onde os braços estejam caídos e favoreçam o trabalho pendular dos ombros e que permitam colocar os olhos em cima da bola (existem sempre excepções à regra);
Lie (ângulo formado pelo vareta e cabeça do putter): De uma forma simples, se nos “colocarmos à bola” e o nosso putter ficar com a ponta, ou o calcanhar levantados, o mesmo poderá fazer com que efectuemos uma pancada à esquerda ou direita do objectivo;
Heel/Center shaft: O nosso tipo de movimento/swing no putter, determinará se nos favorece mais um putter com a vareta ao centro ou no calcanhar;
Outros aspectos são igualmente importantes na escolha do putter certo para cada jogador, pelo que um fitting, ou aconselhamento especializado, são muito importantes, senão essenciais.
Pelo facto do putter ser um taco fundamental, para a obtenção de um bom score num jogo de golfe (veja-se que os golfistas profissionais de topo, todos eles grandes executantes, distinguem-se normalmente pelos resultados obtidos nos greens), a Nike tem dedicado grande parte do seu tempo de pesquisa e desenvolvimento ao putter.
Fruto desse trabalho de desenvolvimento, chegou às mãos dos seus Tour Players e agora disponível para todos nós, os putters METHOD. Mesmo antes de serem lançados no mercado, já contavam no seu curriculum com 2 Majors e algumas vitórias em Torneios da PGA.
Distintos modelos, diferentes formatos de cabeça e comprimentos que se enquadram na generalidade dos jogadores de golfe, são oferecidos pela Nike neste seu novo produto. Mas então, o que distingue os METHOD da concorrência?
Um novo sistema de grooves (Polymetal Groove Technology), resultado de um corte na sola por trás da face, esculpindo depois os grooves e preenchendo-os com um “soft polymer” (polímero macio). Estas inserções, geometricamente colocadas, em contacto com a bola, retira-lhe o movimento inicial de backspin, fazendo com que a bola role em frente (spin positivo ou front spin) após o contacto com a face. O peso retirado no corte dos grooves, é então reposicionando nas extremidades da cabeça do putter, fazendo com que “perdoe” mais as pancadas descentradas.
Basicamente e dito de uma forma simples, a bola sai da face do putter, sem movimento de backspin inicial (gerado na transição) que se verifica nos putters tradicionais, antes de iniciar o rolamento para a frente. Ou seja, no momento de transição da bola (momento de passagem da bola de estática ao movimento, por acção da face do putter no impacto), os METHOD imprimem de imediato, um movimento de rolamento para a frente, diminuindo muito aquele “salto” inicial da bola após o impacto, que é perceptível pelo jogador. Desta forma, a bola sai mais consistentemente da face do putter, com um rolamento mais preciso, maior velocidade e maior controlo. Resumindo, esta nova tecnologia oferece um melhor rolling forward > controlo > precisão.
Não se pense que esta teoria levada à prática não é perceptível pelo jogador amador médio. Testei/joguei com o METHOD e posso confirmar que a diferença para os putters tradicionais é notória. Em primeiro lugar, sentimos a bola sair da face do putter a rolar. Após nos habituarmos ao rolamento da bola, desde o momento do impacto, conseguimos ter uma melhor percepção da distância que vamos conseguir e por consequência, um maior controlo. Claro que teremos sempre de nos adaptar à velocidade dos greens em que estamos a jogar, mas a diferença destes putters, para os tradicionais é clara.
A melhor forma de aferir o que aqui relato é sem dúvida experimentar/testar estes putters e sentir a diferença. Pode não o fazer o melhor jogador do mundo, mas decerto lhe vai melhorar a estatística de putts por volta.
A Nike oferece os putters METHOD em 5 modelos distintos.
METHOD 001 – disponível em 33”, 34” e 35” (RH/LH) – Classic Blade
METHOD 002 – disponível em 33”, 34”e 35” (RH) - Heel Shafted Blade
METHOD 003 – disponível em 33”, 34”e 35” (RH) - Heel Shafted Mid Mallet
METHOD 004 – disponível em 33”, 34”e 35” (RH) – Face Balanced Blade
METHOD 005 – disponível em 33”, 34”e 35” (RH/LH) - Face Balanced Mid Mallet
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
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