Numa análise simplista, poderíamos dizer que o híbrido G15 é para jogadores de hcp médio, médio/alto e que o híbrido i15, é para jogadores de hcp médio, médio/baixo. Fazer esta análise pode não ser o mais correcto. Vamos verificar as características de ambos os híbridos e com elas, tentar descobrir a quem serve cada um dos modelos.
Ambos os modelos apresentam aspectos comuns, sendo de destacar do comparativo acima apresentado, 3 aspectos essenciais. O G15 o que mais “perdoa”, com trajectória mais alta e o i15 gerando um pouco mais de spin que o seu “irmão” G15.
O híbrido G15, com a face e offset mais ao estilo de ferro, não só se assemelha mais a um ferro tradicional, como se torna mais fácil de utilizar que o híbrido tradicional. O grande M.O.I. (momento de inércia) que oferece, torna-o um híbrido que gera distância e precisão. A cabeça mais larga na ponta, faz com que o peso seja mais expandido para essa área, promovendo assim, mais “perdão” nos shots descentrados e fazendo com que seja o híbrido mais longo que a Ping jamais produziu.
O formato/desenho único deste G15, permite um posicionamento do centro de gravidade perto da face, o que faz com que promova um ângulo de lançamento alto e com baixo spin. O seu “clean look” inspira confiança a todos os tipos de jogadores.
Loft | Length | Lie | Swingweight | Equiv. Iron | Equiv. Fairway | ||
G15™ | 17° | 40.5" | 60.75° | D1 | 2-iron | 5-wood | |
20° | 40.0" | 61.50° | D1 | 3-iron | 7-wood | ||
23° | 39.5" | 62.25° | D1 | 4-iron | 9-wood | ||
27° | 39.0" | 63.00° | D1 | 5-iron | |||
31° | 38.5" | 63.75° | D1 | 6-iron |
O híbrido i15, de aspecto mais tradicional, trajectória de voo mais baixa, que o G15, com o centro de gravidade mais baixo e afastado da face, de forma a promover um voo de bola mais penetrante e fácil de “trabalhar” a bola. Lofts mais fortes (baixos), ajudam a diminuir os níveis de spin gerado e com isso permitir um melhor controlo dos shots.
Loft | Length | Lie | Swingweight | Equiv. Iron | Equiv. Fairway | ||
i15™ | 17° | 40.75" | 58.0° | D1 | 2-iron | 5-wood | |
20° | 40.25" | 58.5° | D1 | 3-iron | 7-wood | ||
23° | 39.75" | 59.0° | D1 | 4-iron | 9-wood |
Quando referi que não se pode tipificar cada um dos modelos para determinado tipo de jogador, é porque podemos encontrar jogadores de hcp baixo que necessitem de colocar a bola “mais no ar” e no híbrido G15, podem encontrar uma alternativa fácil de utilizar, que promove “perdão” e distância. O contrário também se pode verificar, com jogadores de hcp médio, médio/alto, a reconhecerem-se no aspecto mais tradicional do híbrido i15, mesmo que não potenciem tudo o que este modelo pode oferecer de performance.
Uma palavra para as varetas de série destas duas peças da Ping, que reconhecidamente é uma marca cuja sua imagem está alicerçada na qualidade e tradição, com inovação.
G15 com varetas de grafite Ping TFC 149H, Aldila Serrano 85 Hybrid grafite, Ping AWT de aço e Ping Z-Z65 de aço (outras opções custom disponíveis).
i15 com varetas de grafite Ping TFC 700 H e Mamiya AXIVcore Tour Red 85(outras opções custom disponíveis).
Para verificar as opções custom que a Ping lhe oferece, consulte o site:
Experimentei ambos os híbridos e confesso que o formato do G15, me pareceu estranho, face ao que tradicionalmente estou habituado (híbridos convencionais). Contudo, depois de experimentar, fiquei com a certeza de que são acima de tudo, uns excelentes substitutos dos ferros compridos, não só desde o rought, mas também dos farways. São mesmo o chamado 2 em 1. Um excelente híbrido e um ferro comprido por excelência.
O i15, mais tradicional no aspecto, na linha do que a Ping vinha a apresentar com modelos anteriores, mas com melhoramentos evidentes e perceptíveis, não deixarão indiferentes, todos os jogadores que se revêem na marca, mas também todos os que procuram material de qualidade, sinónimo de tradição e performance.
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
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