O elemento mais importante no golfe é sem dúvida o swing. Esta afirmação é bastante consensual, pois todos sabemos que o swing (entenda-se swing, como uma combinação de stance, grip e movimento back and front) é a base de um bom “shot” de golfe.
Se bem que esta seja a base, o material estar adaptado ao swing do jogador é vital, essencial e diria mesmo factor de sucesso. Utilizando um exemplo que um profissional de golfe me deu, se ambos vestirmos um fato nº 50 e tivermos estaturas um pouco diferentes, um poderá ficar com as calças e mangas do casaco muito compridas e o outro com as mesmas curtas. Pedimos à costureira que nos faça os arranjos (“Fitting”), para que possamos andar sem tropeçar (se bem que conseguíssemos andar na mesma), ou esticar os braços sem ficar com as mangas a terminar nos cotovelos. Vamos decerto nos sentir melhor, andar melhor e por consequência ter um desempenho melhor.
No golfe o nosso Fato, são os tacos. Dois jogadores de estaturas idênticas podem ter um address diferente, velocidades de swing diferentes e ângulos de ataque à bola distintos. Devem jogar com tacos iguais? Claro que não. É aqui que entra o fitting no golfe e se revela essencial para a obtenção de melhores resultados. Se bem que os tacos standard, cobrem um universo de jogadores de golfe bastante grande, o facto de lies, varetas e cabeças do próprio taco, não serem aconselhadas ao jogador, podem fazer com que termine uma volta de golfe, com umas pancadas a mais no seu score. Vejamos alguns exemplos: Uma vareta demasiado “stiff”, fará com que não consigamos distância, a bola saia tendencialmente à direita e provavelmente não consigamos “levantar” a bola convenientemente.
Uma vareta demasiadamente “soft”, fará com que a bola nos saia à esquerda, demasiado alta e pelo facto, não consigamos obter a distância que obteríamos com a vareta correcta. Um lie upright (a ponta da cabeça do taco fica muito levantada) pode fazer com que os shots nos saiam à esquerda do objectivo. Esse facto, leva-nos a criar compensações no nosso swing, erradas e prejudiciais ao bom desenvolvimento do nosso jogo. Um lie flat (ponta do taco muito baixa), pode provocar o efeito contrário. As bolas “fogem” para a direita (muitas vezes confunde-se esse voo de bola com erro de swing). E não pensemos que dois jogadores com a mesma estatura, jogam obrigatoriamente com o mesmo lie nos ferros, pois podem ter ângulos de ataque à bola distintos.
Quero deixar como última nota, a importância do fitting no Putter. Mesmo jogadores que já entenderam a importância do fitting e que têm o Driver e Ferros feitos à sua medida, não dão por vezes a importância devida, ao fitting no Putter. O Putter, é o taco que mais utilizamos numa volta de golfe. Quantas vezes já ouvimos dizer, que no green é que se ganham jogos? Quando vemos os jogadores do Tour a jogar, quase todos com excelentes swings, falhando muito poucos shots, o que faz a diferença? A forma como se joga no green, o seu índice de concretização, a realização do menor número de putts por volta.
Não será importante termos um putter que esteja adaptado à nossa forma de jogar?
O fitting não só é importante, como essencial para o desenvolvimento e progressão do nosso jogo. O material não é tudo, mas ajuda.
E não se pense que o fitting é somente recomendado para jogadores experientes e de handicap baixo. Não beneficiará um jogador que se está a iniciar, de material que o ajude a progredir? Não terá um desenvolvimento mais rápido?
Procure um fitter experiente e com provas dadas, que possa analisar correctamente as suas necessidades e deixe-se contagiar pela experiência de jogar com material feito à sua medida.
Se bem que esta seja a base, o material estar adaptado ao swing do jogador é vital, essencial e diria mesmo factor de sucesso. Utilizando um exemplo que um profissional de golfe me deu, se ambos vestirmos um fato nº 50 e tivermos estaturas um pouco diferentes, um poderá ficar com as calças e mangas do casaco muito compridas e o outro com as mesmas curtas. Pedimos à costureira que nos faça os arranjos (“Fitting”), para que possamos andar sem tropeçar (se bem que conseguíssemos andar na mesma), ou esticar os braços sem ficar com as mangas a terminar nos cotovelos. Vamos decerto nos sentir melhor, andar melhor e por consequência ter um desempenho melhor.
No golfe o nosso Fato, são os tacos. Dois jogadores de estaturas idênticas podem ter um address diferente, velocidades de swing diferentes e ângulos de ataque à bola distintos. Devem jogar com tacos iguais? Claro que não. É aqui que entra o fitting no golfe e se revela essencial para a obtenção de melhores resultados. Se bem que os tacos standard, cobrem um universo de jogadores de golfe bastante grande, o facto de lies, varetas e cabeças do próprio taco, não serem aconselhadas ao jogador, podem fazer com que termine uma volta de golfe, com umas pancadas a mais no seu score. Vejamos alguns exemplos: Uma vareta demasiado “stiff”, fará com que não consigamos distância, a bola saia tendencialmente à direita e provavelmente não consigamos “levantar” a bola convenientemente.
Uma vareta demasiadamente “soft”, fará com que a bola nos saia à esquerda, demasiado alta e pelo facto, não consigamos obter a distância que obteríamos com a vareta correcta. Um lie upright (a ponta da cabeça do taco fica muito levantada) pode fazer com que os shots nos saiam à esquerda do objectivo. Esse facto, leva-nos a criar compensações no nosso swing, erradas e prejudiciais ao bom desenvolvimento do nosso jogo. Um lie flat (ponta do taco muito baixa), pode provocar o efeito contrário. As bolas “fogem” para a direita (muitas vezes confunde-se esse voo de bola com erro de swing). E não pensemos que dois jogadores com a mesma estatura, jogam obrigatoriamente com o mesmo lie nos ferros, pois podem ter ângulos de ataque à bola distintos.
Quero deixar como última nota, a importância do fitting no Putter. Mesmo jogadores que já entenderam a importância do fitting e que têm o Driver e Ferros feitos à sua medida, não dão por vezes a importância devida, ao fitting no Putter. O Putter, é o taco que mais utilizamos numa volta de golfe. Quantas vezes já ouvimos dizer, que no green é que se ganham jogos? Quando vemos os jogadores do Tour a jogar, quase todos com excelentes swings, falhando muito poucos shots, o que faz a diferença? A forma como se joga no green, o seu índice de concretização, a realização do menor número de putts por volta.
Não será importante termos um putter que esteja adaptado à nossa forma de jogar?
O fitting não só é importante, como essencial para o desenvolvimento e progressão do nosso jogo. O material não é tudo, mas ajuda.
E não se pense que o fitting é somente recomendado para jogadores experientes e de handicap baixo. Não beneficiará um jogador que se está a iniciar, de material que o ajude a progredir? Não terá um desenvolvimento mais rápido?
Procure um fitter experiente e com provas dadas, que possa analisar correctamente as suas necessidades e deixe-se contagiar pela experiência de jogar com material feito à sua medida.
Mas não se esqueça que depois a desculpa do "falhei por causa do taco, já não serve".
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa