Enquanto jogadores de golfe comuns (por comuns entendamos não profissionais), que temos como principal objectivo no golfe que o mesmo seja um “hobbie” divertido, a nossa maior preocupação é jogarmos bem, e retirarmos umas pancadinhas ao nosso jogo. Assim, baixamos o nosso handicap EGA de uma forma consistente e tornamo-nos melhores jogadores.
Tentamos ter no nosso saco o melhor material possível (por vezes somos tentados a colocar no saco algum material que acabou de sair para o mercado ou que sabemos que os profissionais estão a jogar no Tour), por vezes experimentamos algum do material antes de comprar para tentar acertar com a escolha e outras vezes fazemos um “fitting” da marca com a qual julgamos nos identificar mais.
Damos muita importância ao Driver, Madeira de Campo e ferros com que batemos mais longe e aos wedges com que melhor aproximamos a bola da bandeira. Nos “fittings” vemos os jogadores a experimentar e adaptar varetas e “lies” ao seu “stance” e “swing” no Driver, na Madeira de Campo, nos Ferros, mas raramente (para não dizer cause nunca) se vê os jogadores a fazer “fitting” para o putter.
O putter é certamente o taco que mais utilizamos num jogo de golfe, mas por vezes o qual a que damos menos atenção.
Vemos a maioria dos jogadores Portugueses, cuja média de altura andará por certo nos 1,70 m a jogar com putter de 35”. Se uma postura mais ou menos correcta (diz quem sabe) para nos colocarmos ao putter é com os olhos por cima da bola, como pode um jogador de 1,70 m “encaixar” no seu “stance” um putter de 35” sem ficar com os braços encolhidos e desconfortável para efectuar a sua pancada de putter? Certamente ficará afastado da bola e fará uma pancada que lhe desviará a bola à esquerda do objectivo pretendido. E será que não vimos já alguns dos nossos companheiros de jogo ao se colocarem ao putter para dar a sua pancada ficarem com a extremidade ou calcanhar do mesmo levantada? Sinónimo de “lie” do putter incorrecto para o seu “stance”.
O fitting do putter é essencial e fundamental para que consigamos melhorar a nossa performance. Um putter com o comprimento correcto à nossa altura e postura, um “lie” correcto para que a base do putter assente correctamente no green e que nos permite efectuar uma pancada direccionada para o objectivo não nos tornará nos melhores jogadores do mundo, mas certamente nos ajudará a retirar umas pancadas ao nosso jogo.
A gama de putters Rife apresenta um conjunto de opções de comprimento e “lies” que se adaptam facilmente a todo o tipo de jogadores, além de que apresenta um sistema de “grooves” que permitem um melhor rolamento da bola.
Adapte o putter ao seu “stance”e não o seu “stance” ao seu putter.
Os modelos Rife permitem ajustar o “lie” ao seu “stance” através de um simples sistema de alinhamento, onde depois de nos colocarmos à bola com a postura mais cómoda e adequada, verificamos se o ponto de referência no topo da cabeça do putter, está sincronizado com a linha de alinhamento do mesmo.
Caso não esteja, temos de empurrar a vareta com ligeiras pressões para o lado onde a queremos colocar (mais “flat” ou mais “upright”) , até que a mesma esteja no ponto de alinhamento de “lie” correcto para nós.
Não tenha medo que a vareta não parte, desde que efectue esses movimentos com ligeiras pressões e não com muita força de um movimento só.
Como vê é lhe fácil ter um putter adaptado, o que lhe permitirá melhorar os seus resultados no green e consequentemente o resultado final do cartão de jogo.
E a propósito, sabe quem está actualmente a jogar com um putter Rife? IAN POULTER. Pois é!
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
Este blog, tem como finalidade apresentar os artigos de opinião que escrevo sobre material de golfe. Aqui, poderá encontrar os artigos que já foram publicados, colocar as suas questões técnicas sobre material e enviar-me as suas críticas (construtivas) ao trabalho que realizo.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
Treine o putter com PathFinder !
PathFinder (by Henri Reis)
Consulte a apresentação em PDF no final deste artigo.
Hoje joguei bem. Fiz um bom 'score'. Fiquei obviamente satisfeito, e enquanto conduzia no regresso a casa, vinha-me à cabeça o jogo que tinha feito. Mas o que fiz de diferente, que me permitiu fazer este bom resultado?
Drive no meio da 'pista' (como os golfistas costumam dizer), segundo shot no green ou perto, para chip e putt. Pareceu-me fácil.
Mas a diferença hoje, foi realmente o putt. Tudo entrava. O putter foi o taco mais importante do meu saco (não é sempre?).
E o que fiz ultimamente, que me permitiu baixar a média de putts por volta? É verdade que treinei mais, mas no passado também treinava. O que está a fazer a diferença?
Não sou adepto de 'gadgets' para treinar. Quando vejo as publicidades sobre aparelhos/engenhocas para treino de putts, soa-me a 'banha da cobra'.
O ano passado no 'Portugal Master' estive a observar alguns jogadores do European Tour no putting green a treinar. Alguns estavam a utilizar o 'PathFinder'. Fiquei curioso e disse para mim: 'Se eles treinam com este aparelho, provavelmente é porque dá resultado'.
Decidi experimentar. Não sei se conhecem, mas é um sistema simples de treino de putting.
'PathFinder'
Fácil de transportar no saco de golfe, fácil de montar e fácil para treinar. O sistema consiste numa base com um pequeno espelho (ao address temos de ver os nossos olhos no espelho, pois é sinónimo de posicionamento correcto) e seis pinos para serem colocados alinhados (2 à frente, 2 ao meio e 2 atrás).
Todos nós temos formas diferentes de 'puttar', mas existem fundamentos básicos para o fazer de forma consistente e correcta.
Olhos em cima da bola, movimento de 'backswing' a direito, com 'frontswing' a direito. No momento do contacto com a bola, a face do putter deve estar alinhada e assim garantimos o resultado pretendido. Para treinar este movimento com o 'PathFinder' e sistematizarmos este movimento, deveremos colocar os pinos a uma distância que permita passar a cabeça do putter (sem muita folga) de forma a passarmos entre os mesmos sem lhes tocar e assim ganharmos memória muscular para este movimento. Assim, treinando este movimento, vamos conseguir no decorrer do nosso jogo e sobre pressão, fazer o putt para salvar o par, ou mesmo fazer birdie.
Existem jogadores que têm um movimento de backswing no putter interior (que vem para dentro), gerando assim um movimento de frontswing também interior (para dentro da linha), sendo que no momento do contacto com a bola, a face do putter está square (alinhada). O PathFinder permite-nos também treinar e sistematizar este movimento interior/interior, colocando os pinos de forma a fazer este “desenho” de movimento.
Juntamente com o PathFinder, vem o 'triângulo de alinhamento', que permite, após nos colocarmos à bola, verificar se estamos bem alinhados com a linha que queremos 'fazer' ao jogar a bola. Coloque-se à bola, ponha (após alinhar o putter) o 'triângulo de alinhamento' em frente à face do seu putter e, verifique se o triângulo está alinhado com a linha que quer utilizar para fazer a sua bola 'viajar' até ao buraco. Um alinhamento deficiente, é muitas vezes uma das razões para muitos putts falhados.
'triângulo de alinhamento'
Este sistema é simples, eficiente e ajuda-nos a sistematizar o movimento pendular e melhorar o alinhamento. Depois, é só sentir a velocidade do green e ajustar o balanço / pressão no grip/ intensidade da pancada.
Foi esta a razão que me fez baixar o meu score. Desde que comecei a treinar com o PathFinder melhorei muito o meu putting. Aqueles putts de 2 metros para dentro, que me deixavam nervoso, são agora mais fáceis de concretizar.
Você também pode melhorar. Eu treino com PathFinder e posso comprovar. Resulta!
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
Consulte a apresentação em PDF no final deste artigo.
Hoje joguei bem. Fiz um bom 'score'. Fiquei obviamente satisfeito, e enquanto conduzia no regresso a casa, vinha-me à cabeça o jogo que tinha feito. Mas o que fiz de diferente, que me permitiu fazer este bom resultado?
Drive no meio da 'pista' (como os golfistas costumam dizer), segundo shot no green ou perto, para chip e putt. Pareceu-me fácil.
Mas a diferença hoje, foi realmente o putt. Tudo entrava. O putter foi o taco mais importante do meu saco (não é sempre?).
E o que fiz ultimamente, que me permitiu baixar a média de putts por volta? É verdade que treinei mais, mas no passado também treinava. O que está a fazer a diferença?
Não sou adepto de 'gadgets' para treinar. Quando vejo as publicidades sobre aparelhos/engenhocas para treino de putts, soa-me a 'banha da cobra'.
O ano passado no 'Portugal Master' estive a observar alguns jogadores do European Tour no putting green a treinar. Alguns estavam a utilizar o 'PathFinder'. Fiquei curioso e disse para mim: 'Se eles treinam com este aparelho, provavelmente é porque dá resultado'.
Decidi experimentar. Não sei se conhecem, mas é um sistema simples de treino de putting.
'PathFinder'
Fácil de transportar no saco de golfe, fácil de montar e fácil para treinar. O sistema consiste numa base com um pequeno espelho (ao address temos de ver os nossos olhos no espelho, pois é sinónimo de posicionamento correcto) e seis pinos para serem colocados alinhados (2 à frente, 2 ao meio e 2 atrás).
Todos nós temos formas diferentes de 'puttar', mas existem fundamentos básicos para o fazer de forma consistente e correcta.
Olhos em cima da bola, movimento de 'backswing' a direito, com 'frontswing' a direito. No momento do contacto com a bola, a face do putter deve estar alinhada e assim garantimos o resultado pretendido. Para treinar este movimento com o 'PathFinder' e sistematizarmos este movimento, deveremos colocar os pinos a uma distância que permita passar a cabeça do putter (sem muita folga) de forma a passarmos entre os mesmos sem lhes tocar e assim ganharmos memória muscular para este movimento. Assim, treinando este movimento, vamos conseguir no decorrer do nosso jogo e sobre pressão, fazer o putt para salvar o par, ou mesmo fazer birdie.
Existem jogadores que têm um movimento de backswing no putter interior (que vem para dentro), gerando assim um movimento de frontswing também interior (para dentro da linha), sendo que no momento do contacto com a bola, a face do putter está square (alinhada). O PathFinder permite-nos também treinar e sistematizar este movimento interior/interior, colocando os pinos de forma a fazer este “desenho” de movimento.
Juntamente com o PathFinder, vem o 'triângulo de alinhamento', que permite, após nos colocarmos à bola, verificar se estamos bem alinhados com a linha que queremos 'fazer' ao jogar a bola. Coloque-se à bola, ponha (após alinhar o putter) o 'triângulo de alinhamento' em frente à face do seu putter e, verifique se o triângulo está alinhado com a linha que quer utilizar para fazer a sua bola 'viajar' até ao buraco. Um alinhamento deficiente, é muitas vezes uma das razões para muitos putts falhados.
'triângulo de alinhamento'
Este sistema é simples, eficiente e ajuda-nos a sistematizar o movimento pendular e melhorar o alinhamento. Depois, é só sentir a velocidade do green e ajustar o balanço / pressão no grip/ intensidade da pancada.
Foi esta a razão que me fez baixar o meu score. Desde que comecei a treinar com o PathFinder melhorei muito o meu putting. Aqueles putts de 2 metros para dentro, que me deixavam nervoso, são agora mais fáceis de concretizar.
Você também pode melhorar. Eu treino com PathFinder e posso comprovar. Resulta!
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
Ferros Titleist AP1 e AP2 ! (Para recordar. Escrito e publicado em Junho de 2009)
Antes de emitir a minha opinião sobre estes ferros da Titleist, quero deixar claro, que tal como penso que um árbitro de futebol deve dar a conhecer a sua “cor” clubista, não devendo por isso ser posta em causa a sua isenção e imparcialidade na análise dos lances, também eu, devo dar a conhecer qual a marca de ferros que escolhi para jogar. A Titleist. Não me considero por isso condicionado de forma alguma quando escrevo, pois esta era a marca com que jogava antes de começar a escrever artigos de opinião e que continua a ser uma marca que me acompanha.
De uma forma geral, a Titleist sempre foi reconhecida como uma marca de excelente qualidade e cujo material era para ser jogado, por bons jogadores em virtude das suas características. Esta ideia foi-se claramente instalando no meio golfista.
Contudo, a Titleist nos últimos modelos que tem lançado para o mercado, deixa notar uma certa preocupação em “abrir” a sua gama a um mais vasto leque de jogadores.
Os set’s de ferros Z Blend Forged e os Z Muscle Forged da Titleist têm características que se encaixam em perfis de jogadores mais dotados tecnicamente. Os AP1 e AP2, embora similares na imagem, são distintos. Vêm não só abranger os jogadores mais evoluídos tecnicamente, como também servir quem, está em evolução.
Oferecem ambos mais tolerância e facilidade de utilização em pancadas descentradas que os Z Blend e Muscle Forged, sendo que nesse aspecto os AP1 são claramente os mais “fáceis” de bater.
Do ponto de vista das características técnicas o que diferencia os AP1 dos AP2 é o maior offset, em média 1º grau a mais de bounce, 1º grau de loft a menos nos ferros altos e 2º graus a menos no ferros médios/curtos, que caracterizam os AP1. Os AP2 são forjados enquanto os AP1 são Cast.
A Titleist caracteriza assim, os seus dois modelos em análise:
Mas passo a descrever o meu contacto com os AP1 e AP2.
O meu primeiro contacto com os AP1, foi no dia em que chegou à loja Nevada Bobs Golf do Estoril o 1º Set de ferros (em 2008). Eu e um amigo, fomos à loja e ficámos encantados com os AP1 (os AP2 ainda não tinham chegado). O seu design era lindíssimo e ao address “encaixavam” na perfeição. Fáceis de bater, de colocar a bola no ar. Para mim, que levanto muito a bola, as varetas de aço de série True Temper High Luncher, não eram as mais adequadas, mas são certamente uma excelente opção, para quem necessita de conseguir um voo de bola alto (existe sempre a opção de comprar este set com outro tipo de varetas). O contacto com este Set no campo, foi excelente e surpreendente. Fáceis de jogar, de colocar a bola no ar e com possibilidade de se “trabalhar” a bola (fazer Fade e Draw). Qualquer jogador com a vareta certa, tira deste Set, muito prazer ao jogar. Uma vasta oferta de varetas em aço e em grafite, está também disponível sobe encomenda.
Os AP2, com o seu toque de forjado, cabeça mais pequena e menor offset, adaptam-se melhor a handicaps médios/baixos e baixos (São os meus preferidos). Os AP2 proporcionam mais que os AP1 a possibilidade de se “trabalhar” a bola, embora com os AP1 se consiga também levar a cabo essa tarefa.
Equipados com varetas de aço True Temper ou Rifle Precision Project X Flighted, são também oferecidos com outras opções de varetas de aço e um vasto leque de varetas de grafite.
Jogando com qualquer um destes modelos, com o qual se adaptar melhor ao nosso nível de jogo, podemos desfrutar de uns ferros que nos dão um excelente feedback, nos agradam ao address e acima de tudo (quer queiramos, quer não, todos somos um pouco vaidosos), podemos jogar com Titleist. Sendo que os AP1 são mais tolerantes nas pancadas descentradas, quando fizermos a nossa opção entre os dois modelos, devemos ter em conta esse factor.
Como alguém me disse um dia, quando o questionei sobre o facto de ser um jogador de excepção e jogar com ferros tolerantes: “ Eu preciso de ferros fáceis para os dias difíceis, pois nos dias bons, jogo com qualquer tipo de ferro”.
Eu próprio cheguei também a essa mesma conclusão, o que na altura me fez trocar os meus ferros, por uns mais tolerantes. Os benefícios foram evidentes.
Os AP1 e AP2 oferecem-lhe as duas opções. Seja qual for o seu nível de jogo, encontrará nestes dois modelos uma opção muito válida. Eu encontrei.
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
De uma forma geral, a Titleist sempre foi reconhecida como uma marca de excelente qualidade e cujo material era para ser jogado, por bons jogadores em virtude das suas características. Esta ideia foi-se claramente instalando no meio golfista.
Contudo, a Titleist nos últimos modelos que tem lançado para o mercado, deixa notar uma certa preocupação em “abrir” a sua gama a um mais vasto leque de jogadores.
Os set’s de ferros Z Blend Forged e os Z Muscle Forged da Titleist têm características que se encaixam em perfis de jogadores mais dotados tecnicamente. Os AP1 e AP2, embora similares na imagem, são distintos. Vêm não só abranger os jogadores mais evoluídos tecnicamente, como também servir quem, está em evolução.
Oferecem ambos mais tolerância e facilidade de utilização em pancadas descentradas que os Z Blend e Muscle Forged, sendo que nesse aspecto os AP1 são claramente os mais “fáceis” de bater.
Do ponto de vista das características técnicas o que diferencia os AP1 dos AP2 é o maior offset, em média 1º grau a mais de bounce, 1º grau de loft a menos nos ferros altos e 2º graus a menos no ferros médios/curtos, que caracterizam os AP1. Os AP2 são forjados enquanto os AP1 são Cast.
A Titleist caracteriza assim, os seus dois modelos em análise:
Mas passo a descrever o meu contacto com os AP1 e AP2.
O meu primeiro contacto com os AP1, foi no dia em que chegou à loja Nevada Bobs Golf do Estoril o 1º Set de ferros (em 2008). Eu e um amigo, fomos à loja e ficámos encantados com os AP1 (os AP2 ainda não tinham chegado). O seu design era lindíssimo e ao address “encaixavam” na perfeição. Fáceis de bater, de colocar a bola no ar. Para mim, que levanto muito a bola, as varetas de aço de série True Temper High Luncher, não eram as mais adequadas, mas são certamente uma excelente opção, para quem necessita de conseguir um voo de bola alto (existe sempre a opção de comprar este set com outro tipo de varetas). O contacto com este Set no campo, foi excelente e surpreendente. Fáceis de jogar, de colocar a bola no ar e com possibilidade de se “trabalhar” a bola (fazer Fade e Draw). Qualquer jogador com a vareta certa, tira deste Set, muito prazer ao jogar. Uma vasta oferta de varetas em aço e em grafite, está também disponível sobe encomenda.
Os AP2, com o seu toque de forjado, cabeça mais pequena e menor offset, adaptam-se melhor a handicaps médios/baixos e baixos (São os meus preferidos). Os AP2 proporcionam mais que os AP1 a possibilidade de se “trabalhar” a bola, embora com os AP1 se consiga também levar a cabo essa tarefa.
Equipados com varetas de aço True Temper ou Rifle Precision Project X Flighted, são também oferecidos com outras opções de varetas de aço e um vasto leque de varetas de grafite.
Jogando com qualquer um destes modelos, com o qual se adaptar melhor ao nosso nível de jogo, podemos desfrutar de uns ferros que nos dão um excelente feedback, nos agradam ao address e acima de tudo (quer queiramos, quer não, todos somos um pouco vaidosos), podemos jogar com Titleist. Sendo que os AP1 são mais tolerantes nas pancadas descentradas, quando fizermos a nossa opção entre os dois modelos, devemos ter em conta esse factor.
Como alguém me disse um dia, quando o questionei sobre o facto de ser um jogador de excepção e jogar com ferros tolerantes: “ Eu preciso de ferros fáceis para os dias difíceis, pois nos dias bons, jogo com qualquer tipo de ferro”.
Eu próprio cheguei também a essa mesma conclusão, o que na altura me fez trocar os meus ferros, por uns mais tolerantes. Os benefícios foram evidentes.
Os AP1 e AP2 oferecem-lhe as duas opções. Seja qual for o seu nível de jogo, encontrará nestes dois modelos uma opção muito válida. Eu encontrei.
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
Ferros NIKE SQ Machspeed
Todos os jogadores de golfe amadores, descobrem mais cedo ou mais tarde (normalmente mais tarde), no seu percurso normal de desenvolvimento e aprendizagem deste maravilhoso desporto, que mais vale um saco com material adequado a cada fase do seu jogo, do que um bonito saco, cheio de belos tacos (blades entre outras “preciosidades”) adequados a quem treina quase todos os dias, mas que só lhes atrasam e impedem a obtenção de bons resultados e do prazer que progredir no golfe nos oferece.
Para não usar exemplos de terceiros, uso o meu próprio. Quando tinha handicap 18, usava uns ferros blade de uma conceituada marca, que normalmente associamos a jogadores de grande nível (pura vaidade). À medida que fui baixando de hcp e reconhecendo que não nasci fadado para ser um jogador de topo (nem por lá perto), fui adequando de uma forma inteligente o material, de forma a obter melhores resultados e com isso desfrutar mais do prazer que este jogo me proporciona.
Não quero com isto dizer que quanto mais baixo é o hcp, mais inteligentes nos tornamos (apesar de por vezes entre amigos utilizar esta expressão, quando debatemos o tema), mas à medida que vamos evoluindo no jogo e baixando o hcp, apercebemo-nos que tudo o que nos possa ajudar para fazer resultado, é bem-vindo.
Não é necessário irmos todos a correr comprar ferros “game-improvement” de sola larga e centro de gravidade bem posicionado atrás, mas devemos ter cuidado em escolher (aconselharmo-nos, fazer um fitting) sobre quais os ferros mais adaptados à nossa fase de jogo.
Fiz esta introdução, porque os ferros Nike SQ MachSpeed, são a prova cabal de um material que pode ajudar a progredir o nosso jogo, obtendo-se dessa forma, muito prazer.
No decurso da minha actividade de “Fitter” do Centro de Fitting Nevada Bob’s Golf na Beloura, tenho observado que muitos jogadores/swings, encontrão neste modelo de ferros da Nike, a solução para os seus problemas. Agradáveis ao address, de fácil enquadramento com a bola, de toque fácil, surpreendem-nos pela facilidade com que se executa a pancada, mas acima de tudo, pela forma como a bola sai “disparada” da face.
A tudo isto não são alheias as leves varetas standard de grafite SQ Proforce Avixcore by UST Mamiya, ou as de aço Dynalite 90 by True Temper. Uma conjugação vareta/cabeça, que resulta em pleno.
Estes ferros são também portadores de um loft forte (ferro 3 de 20º de loft e PW com 45º), o que por si só ajuda um pouco em termos de distância. De offset moderado, e com um reposicionamento de massa afastado da face (50gr de massa reposicionados atrás, em virtude do corte feito na parte de trás da cabeça), proporcionam um bom voo de bola.
A construção da face do ferro em aço AM355, conjugada com uma face soldada na cabeça, gera uma face mais fina (melhora o efeito de trampolim), assim como uma maior “Sweet Zone”, para o contacto com a bola.
Varetas standard leves (outras opções custom estão disponíveis), conjugadas com estas especificações de cabeça que acabei de descrever, fazem com que consigamos gerar com a nossa normal velocidade de swing, uma maior velocidade na cabeça do ferro, conseguindo dessa forma, obter mais distância.
Este é um set de ferros muito equilibrado, que não só se enquadra muito bem em jogadores de hcp alto, como também de hcp médio.
Se privilegia o seu resultado em campo, em detrimento do saco “bonito” cheio de tacos que os jogadores do Tour usam, mas que não lhe permitem fazer resultado, então encontra nestes ferros SQ MachSpeed uma boa solução.
E para que não se pense que a Nike deixou de fora as senhoras neste produto que ajuda a conseguir pancadas mais conseguidas, eis que também oferece também os SQ MachSpeed Women’s Mixed Set.
Este set consiste em ferro 5H e 6H híbridos e ferros convencionais do 7 ao PW ou SW. O mesmo conceito que descrevi anteriormente, tanto no que toca a varetas, como na construção da cabeça do ferro é aqui também aplicado. OS ferros 5 e 6, ao serem híbridos, facilitam não só a obtenção de distância/voo de bola, como as pancadas que se efectuam nos roughts.
Estes ferros SQ MachSpeed são uma excelente aposta.
Boas tacadas!
Fernando Serpa
Para não usar exemplos de terceiros, uso o meu próprio. Quando tinha handicap 18, usava uns ferros blade de uma conceituada marca, que normalmente associamos a jogadores de grande nível (pura vaidade). À medida que fui baixando de hcp e reconhecendo que não nasci fadado para ser um jogador de topo (nem por lá perto), fui adequando de uma forma inteligente o material, de forma a obter melhores resultados e com isso desfrutar mais do prazer que este jogo me proporciona.
Não quero com isto dizer que quanto mais baixo é o hcp, mais inteligentes nos tornamos (apesar de por vezes entre amigos utilizar esta expressão, quando debatemos o tema), mas à medida que vamos evoluindo no jogo e baixando o hcp, apercebemo-nos que tudo o que nos possa ajudar para fazer resultado, é bem-vindo.
Não é necessário irmos todos a correr comprar ferros “game-improvement” de sola larga e centro de gravidade bem posicionado atrás, mas devemos ter cuidado em escolher (aconselharmo-nos, fazer um fitting) sobre quais os ferros mais adaptados à nossa fase de jogo.
Fiz esta introdução, porque os ferros Nike SQ MachSpeed, são a prova cabal de um material que pode ajudar a progredir o nosso jogo, obtendo-se dessa forma, muito prazer.
No decurso da minha actividade de “Fitter” do Centro de Fitting Nevada Bob’s Golf na Beloura, tenho observado que muitos jogadores/swings, encontrão neste modelo de ferros da Nike, a solução para os seus problemas. Agradáveis ao address, de fácil enquadramento com a bola, de toque fácil, surpreendem-nos pela facilidade com que se executa a pancada, mas acima de tudo, pela forma como a bola sai “disparada” da face.
A tudo isto não são alheias as leves varetas standard de grafite SQ Proforce Avixcore by UST Mamiya, ou as de aço Dynalite 90 by True Temper. Uma conjugação vareta/cabeça, que resulta em pleno.
Estes ferros são também portadores de um loft forte (ferro 3 de 20º de loft e PW com 45º), o que por si só ajuda um pouco em termos de distância. De offset moderado, e com um reposicionamento de massa afastado da face (50gr de massa reposicionados atrás, em virtude do corte feito na parte de trás da cabeça), proporcionam um bom voo de bola.
A construção da face do ferro em aço AM355, conjugada com uma face soldada na cabeça, gera uma face mais fina (melhora o efeito de trampolim), assim como uma maior “Sweet Zone”, para o contacto com a bola.
Varetas standard leves (outras opções custom estão disponíveis), conjugadas com estas especificações de cabeça que acabei de descrever, fazem com que consigamos gerar com a nossa normal velocidade de swing, uma maior velocidade na cabeça do ferro, conseguindo dessa forma, obter mais distância.
Este é um set de ferros muito equilibrado, que não só se enquadra muito bem em jogadores de hcp alto, como também de hcp médio.
Se privilegia o seu resultado em campo, em detrimento do saco “bonito” cheio de tacos que os jogadores do Tour usam, mas que não lhe permitem fazer resultado, então encontra nestes ferros SQ MachSpeed uma boa solução.
E para que não se pense que a Nike deixou de fora as senhoras neste produto que ajuda a conseguir pancadas mais conseguidas, eis que também oferece também os SQ MachSpeed Women’s Mixed Set.
Este set consiste em ferro 5H e 6H híbridos e ferros convencionais do 7 ao PW ou SW. O mesmo conceito que descrevi anteriormente, tanto no que toca a varetas, como na construção da cabeça do ferro é aqui também aplicado. OS ferros 5 e 6, ao serem híbridos, facilitam não só a obtenção de distância/voo de bola, como as pancadas que se efectuam nos roughts.
Estes ferros SQ MachSpeed são uma excelente aposta.
Boas tacadas!
Fernando Serpa
Driver PING G15!
G2, G5, G10 e agora G15. Uma sequência lógica, com inovações constantes, incorporação de novos conceitos e tecnologia no seu desenvolvimento, mas acima de tudo, uma imagem tradicional, que continua a ter muitos admiradores e fiéis jogadores da marca. Assim se apresenta o novo Driver G15 da Ping (460 c.c Titanium).
Excelente qualidade de construção, imagem com um toque de tradicionalismo que decerto agradará à generalidade dos jogadores de golfe no address, assim como um toque e som produzidos no contacto com a bola excelentes. Trajectória alta, extremo perdão nos shots descentrados e baixo spin, são algumas das características que se podem destacar neste G15.
Como grande novidade, a Ping aumentou o peso da cabeça do seu Driver, das tradicionais 199 gr para 204 gr. Desta forma, com a mesma velocidade de swing, consegue-se gerar mais velocidade na cabeça do Driver, obtendo-se dessa forma mais distância. Para compensar este aumento de peso da cabeça, a vareta é mais leve no centro e um pouco mais pesada na parte superior junto ao grip (“butt heavy”).
A juntar a tudo isto, 2 varetas de série fecham este “pacote”. A PING TFC 149 D (vareta que se enquadra num vasto espectro de swings) e a Aldila Serrano 60, que foi para mim uma agradável surpresa, pela sensação suave e de resposta pronta que nos traz “à mão”.
Estou certo que por tudo isto, o novo Ping G15 será considerado um dos melhores Drivers em 2010.
Vareta PING TFC 149 D
Shaft Flex Torque Peso
Graphite L 7.0° 47g
Graphite Soft R 6.2° 52g
Graphite Regular 5.8° 55g
Graphite Stiff 5.3° 60g
Graphite X-Stiff 5.0° 63g
Vareta Aldila Serrano 60
Shaft Flex Torque Peso
Graphite Regular 4.0° 57g
Graphite Stiff 4.0° 60g
Graphite X-Stiff 4.0° 60g
Experimentei esta “pérola” em diferentes condições e pude constatar que é fácil de jogar, facilitador nos shots descentrados, mas acima de tudo, permite-nos uma performance muito equilibrada em todo o tipo de situações.
Se não consegue colocar a bola no ar, este Driver dá-lhe uma preciosa ajuda (desde que com o loft e vareta adequadas), fruto do seu centro de gravidade colocado bem atrás, proporcionando distâncias muito interessantes e acima de tudo, com uma precisão invejável. E não se pense que este Driver é somente para jogadores de handicap médio e médio alto, pois já verifiquei que variadíssimos profissionais do Tour, assim como Amadores de Alta Competição os têm nos seus sacos. Isto por si só, já diz alguma coisa.
A escolha certa da vareta é fundamental para este e para todos os Drivers, ou outros tacos onde a velocidade de swing seja fundamental, a fim de obter uma melhor performance, pelo que recomendo como sempre um fitting personalizado. Caso não lhe seja possível efectuá-lo e para minimizar o erro na escolha da flexibilidade mais conveniente, siga esta tabela sugerida pela Ping:
A Ping não esqueceu os jogadores que “lutam” e fazem um esforço para que a bola não lhe fuja à direita (o malfadado slice), pelo que lançou em simultâneo o Driver Ping G15 Draw.
Esta versão Draw, vem dar resposta a todos quantos necessitam de uma ajuda extra para reduzir o excessivo Fade ou Slice, proporcionando no momento do impacto do taco na bola, um melhor enquadramento da face. Quanto ao resto, é em tudo igual ao seu “irmão mais musculado”.
Por último, uma referência às variadíssimas opções custom que a Ping oferece em termos de varetas para os seus Drivers.
Aos jogadores que gostam de estar bem informados sobre o que a marca oferece em termos de opções de varetas, aconselho uma visita ao site:
http://www.ping.com/uploadedFiles/clubs/customize/PING_Custom_Options.pdf
Experimente este Driver, faça um fitting personalizado e descubra qual a combinação cabeça/vareta mais adequada para si, aproveitando também para complementar com as Madeiras de Campo e Híbrido G15.
Boas tacadas!
Fernando Serpa
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Putters Taylor Made Rossa Ghost!
Um lençol branco, dois buracos na zona da cabeça a fazer de olhos e eis a imagem que ainda hoje recordo, das brincadeiras de infância com fantasmas. Na altura não faria decerto ideia do que queria dizer a palavra “Ghost”, mas quando me foi dado a conhecer que a Taylor Made iria lançar uma gama de putters sobre essa denominação, rapidamente me veio à cabeça a imagem do lençol branco.
A imagem que criei na minha imaginação, não estava muito longe do que realmente a Taylor Made tinha criado em termos de cor, mas o que estava por trás do desenvolvimento deste novo conceito, estava muito longe dos meus pensamentos.
A uns vai agradar, a outros vai suscitar algumas críticas, mas por certo ninguém ficará indiferente ao novo putter Ghost da Taylor Made.
Inserção AGSI+ para retirar o efeito de backspin e gerar um movimento de fowardspin para um melhor rolamento da bola. Contraste da cor branca da cabeça do putter com o verde do green, para ajudar a uma melhor visualização do Top line e do Target line. O contraste da cor branca, com as três linhas pretas na cabeça do putter, para facilitar o alinhamento. O buraco redondo (simula uma bola) na parte de trás da cabeça do modelo Rossa Corza Ghost, em conjunto com as três linhas de alinhamento e a bola colocada em frente à face do putter, promovem um alinhamento fácil e encorajador para “disparar” a bola para o buraco.
Estas são as principais características que diferenciam este conceito Ghost da restante gama de putters Taylor Made e mesmo da concorrência.
Quando experimentei este modelo, pude constatar que a cor branca é realmente um elemento diferenciador e marcante, pelo contraste que se consegue obter com o green, mas também na minha opinião, porque consegue em termos de imagem, dar-nos um feeling diferente do que para nós é um putter convencional.
A inserção AGSI+ na face, uma “velha” conhecida de outros modelos Taylor Made, imprime sempre na bola um rolamento constante e de fowardspin. Mais consistência na pancada e por consequência, mais confiança e a possibilidade e obtenção de um menor número de putts por volta.
O Ghost é realmente fácil de alinhar. Se tem problemas em alinhar o putter com o alvo, o Ghost vai de certeza ajudá-lo a resolver esse problema.
Quem está um pouco mais atento às transmissões de golfe na televisão, por certo começou a ver inúmeros jogadores do European Tour e do PGA Tour a jogar com os Ghost da Taylor Made. Notei em particular que o Justin Rose começou a jogar com o putter Rossa Corza Ghost, tendo conseguido excelentes resultados e vitórias. Não sei se quer dizer alguma coisa, mas o certo é que ele mudou muito de putter até chegar a este Ghost.
A Taylor Made, a seguir ao Verão, vai lançar mais dois modelos da família Ghost. O Fontana e o Daytona.
ROSSA® GHOST SERIES specifications
MODEL Type Head Material Finish Hosel Offset Length Left Hand Head Weight Shaft Loft Lie Grip Insert Toe Down
Corza Ghost Large Mallet 6061 Aluminum White Shaft-in 3/4 Shaft 33, 34, 35 Yes 345g Single Bend 4.0º 70 Winn - 62g AGSI+ Titallium Face Balanced
A imagem que criei na minha imaginação, não estava muito longe do que realmente a Taylor Made tinha criado em termos de cor, mas o que estava por trás do desenvolvimento deste novo conceito, estava muito longe dos meus pensamentos.
A uns vai agradar, a outros vai suscitar algumas críticas, mas por certo ninguém ficará indiferente ao novo putter Ghost da Taylor Made.
Inserção AGSI+ para retirar o efeito de backspin e gerar um movimento de fowardspin para um melhor rolamento da bola. Contraste da cor branca da cabeça do putter com o verde do green, para ajudar a uma melhor visualização do Top line e do Target line. O contraste da cor branca, com as três linhas pretas na cabeça do putter, para facilitar o alinhamento. O buraco redondo (simula uma bola) na parte de trás da cabeça do modelo Rossa Corza Ghost, em conjunto com as três linhas de alinhamento e a bola colocada em frente à face do putter, promovem um alinhamento fácil e encorajador para “disparar” a bola para o buraco.
Estas são as principais características que diferenciam este conceito Ghost da restante gama de putters Taylor Made e mesmo da concorrência.
Quando experimentei este modelo, pude constatar que a cor branca é realmente um elemento diferenciador e marcante, pelo contraste que se consegue obter com o green, mas também na minha opinião, porque consegue em termos de imagem, dar-nos um feeling diferente do que para nós é um putter convencional.
A inserção AGSI+ na face, uma “velha” conhecida de outros modelos Taylor Made, imprime sempre na bola um rolamento constante e de fowardspin. Mais consistência na pancada e por consequência, mais confiança e a possibilidade e obtenção de um menor número de putts por volta.
O Ghost é realmente fácil de alinhar. Se tem problemas em alinhar o putter com o alvo, o Ghost vai de certeza ajudá-lo a resolver esse problema.
Quem está um pouco mais atento às transmissões de golfe na televisão, por certo começou a ver inúmeros jogadores do European Tour e do PGA Tour a jogar com os Ghost da Taylor Made. Notei em particular que o Justin Rose começou a jogar com o putter Rossa Corza Ghost, tendo conseguido excelentes resultados e vitórias. Não sei se quer dizer alguma coisa, mas o certo é que ele mudou muito de putter até chegar a este Ghost.
A Taylor Made, a seguir ao Verão, vai lançar mais dois modelos da família Ghost. O Fontana e o Daytona.
ROSSA® GHOST SERIES specifications
MODEL Type Head Material Finish Hosel Offset Length Left Hand Head Weight Shaft Loft Lie Grip Insert Toe Down
Corza Ghost Large Mallet 6061 Aluminum White Shaft-in 3/4 Shaft 33, 34, 35 Yes 345g Single Bend 4.0º 70 Winn - 62g AGSI+ Titallium Face Balanced
Daytona Ghost Blade Stainless Steel White Shaft-in 3/4 Shaft 33, 34, 35 No 345g Single Bend 4.0º 70 Winn - 62g AGSI+ Titallium 15° Toe Down
Fontana Ghost Large Mallet Stainless Steel White Shaft-over 1/2 Shaft 33, 34, 35 No 345g Single Bend 4.0º 70 Winn - 62g AGSI+ Titallium Face Balanced
No putter, tal como no restante material que compõe o seu saco de golfe, um fitting é fundamental para jogar com as especificações correctas. Dessa forma, pode melhorar a sua média de putts por volta e evitar algumas inconsistências que especificações desadequadas podem gerar.
Deite fora os fantasmas que afectam o seu jogo no green, mas meta um “fantasma” Ghost no saco!
Fontana Ghost Large Mallet Stainless Steel White Shaft-over 1/2 Shaft 33, 34, 35 No 345g Single Bend 4.0º 70 Winn - 62g AGSI+ Titallium Face Balanced
No putter, tal como no restante material que compõe o seu saco de golfe, um fitting é fundamental para jogar com as especificações correctas. Dessa forma, pode melhorar a sua média de putts por volta e evitar algumas inconsistências que especificações desadequadas podem gerar.
Deite fora os fantasmas que afectam o seu jogo no green, mas meta um “fantasma” Ghost no saco!
Boas tacadas!!
Fernando Serpa
Novos Putters Rossa TP by Kia Ma
Em 2009 a Taylor Made lançou a sua gama de putters topo de gama, os Rossa TP by Kia Ma. Com acabamento em negro, estes putters tinham por si só uma imagem de qualidade. O toque e modelos apresentados, marcaram a diferença. No Tour, muitos foram os jogadores que se renderam a estes putters.
Agora em Março de 2010, a Taylor Made vem lançar a nova gama de putters Premium Rossa TP by Kia Ma.
A nova linha de putters é constituída por 2 modelos blade (Daytona e Monaco) e por um mallet (Fontana Tour). Todos estes modelos são 100% “milled” (em aço inoxidável 304), sendo que desta vez o acabamento é o aço da cabeça do putter polido, conferindo um “look” extraordinário.
Do ponto de vista da tecnologia aplicada nestes putters, a Taylor Made ao contrário do que tinham feito na gama de 2009, agora utilizam na face a inserção patenteada AGSI®+ Roll Technology, para promover um melhor rolamento da bola, assim que sai da face. Outra novidade na gama Kia Ma 2010 é a inserção do sistema de pesos movíveis (Movable Weight Technology), que permite alterar o peso da cabeça e afiná-lo de acordo com o feeling pretendido por cada jogador (Micro-Movable Weights).
Os putters Rossa TP by Kia Ma, não são apenas putters, mas sim obras de arte criadas pelo grande mestre desenhador de putters, Kia Ma. Preferidos por imensos jogadores do Tour, que reconhecem, nestes putters o toque, aspecto e feel, necessários para um desempenho de excelência nos greens.
A gama Rossa TP by Kia Ma é constituída pelos modelos:
Rossa TP by Kia Ma Daytona
- Linhas clássicas
- 100% “milled” em aço inoxidável 304
- Acabamento de aço polido
- Sistema de pesos movíveis (Movable Weight Technology (MWT®) e AGSI+ Roll Technology)
Rossa TP by Kia Ma Mónaco
- Blade de aspecto moderno, com um ponto na cabeça para alinhamento
- 100% “milled” em aço inoxidável 304
- Acabamento de aço polido
- Sistema de pesos movíveis (Movable Weight Technology (MWT®) e AGSI+ Roll Technology)
Rossa TP by Kia Ma Fontana Tour
- Mallet de tamanho convencional
- 100% “milled” em aço inoxidável 304
- Acabamento de aço polido
- Sistema de pesos movíveis (Movable Weight Technology (MWT®) e AGSI+ Roll Technology)
Dependendo do tipo de swing de putter de cada jogador, pode nesta gama ser encontrado o que melhor se lhe adequa. Ao address, ninguém ficará indiferente e ao efectuar a pancada, o feel de excepção que passará às mãos, permitirá controlo e dará confiança.
Putters Taylor Made Rossa TP by Kia Ma, uma escolha acertada!
Boas tacadas!!!
Fernando Serpa
Agora em Março de 2010, a Taylor Made vem lançar a nova gama de putters Premium Rossa TP by Kia Ma.
A nova linha de putters é constituída por 2 modelos blade (Daytona e Monaco) e por um mallet (Fontana Tour). Todos estes modelos são 100% “milled” (em aço inoxidável 304), sendo que desta vez o acabamento é o aço da cabeça do putter polido, conferindo um “look” extraordinário.
Do ponto de vista da tecnologia aplicada nestes putters, a Taylor Made ao contrário do que tinham feito na gama de 2009, agora utilizam na face a inserção patenteada AGSI®+ Roll Technology, para promover um melhor rolamento da bola, assim que sai da face. Outra novidade na gama Kia Ma 2010 é a inserção do sistema de pesos movíveis (Movable Weight Technology), que permite alterar o peso da cabeça e afiná-lo de acordo com o feeling pretendido por cada jogador (Micro-Movable Weights).
Os putters Rossa TP by Kia Ma, não são apenas putters, mas sim obras de arte criadas pelo grande mestre desenhador de putters, Kia Ma. Preferidos por imensos jogadores do Tour, que reconhecem, nestes putters o toque, aspecto e feel, necessários para um desempenho de excelência nos greens.
A gama Rossa TP by Kia Ma é constituída pelos modelos:
Rossa TP by Kia Ma Daytona
- Linhas clássicas
- 100% “milled” em aço inoxidável 304
- Acabamento de aço polido
- Sistema de pesos movíveis (Movable Weight Technology (MWT®) e AGSI+ Roll Technology)
Rossa TP by Kia Ma Mónaco
- Blade de aspecto moderno, com um ponto na cabeça para alinhamento
- 100% “milled” em aço inoxidável 304
- Acabamento de aço polido
- Sistema de pesos movíveis (Movable Weight Technology (MWT®) e AGSI+ Roll Technology)
Rossa TP by Kia Ma Fontana Tour
- Mallet de tamanho convencional
- 100% “milled” em aço inoxidável 304
- Acabamento de aço polido
- Sistema de pesos movíveis (Movable Weight Technology (MWT®) e AGSI+ Roll Technology)
Dependendo do tipo de swing de putter de cada jogador, pode nesta gama ser encontrado o que melhor se lhe adequa. Ao address, ninguém ficará indiferente e ao efectuar a pancada, o feel de excepção que passará às mãos, permitirá controlo e dará confiança.
Putters Taylor Made Rossa TP by Kia Ma, uma escolha acertada!
Boas tacadas!!!
Fernando Serpa
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
9 Buracos com … Pedro Figueiredo! O melhor golfista amador Português da actualidade!*
Estive com Pedro Figueiredo em Agosto, antes da sua partida para os Estados Unidos, a jogar 9 buracos de golfe.
Pelos resultados até hoje conseguidos, é sem dúvida o melhor golfista Amador Português da actualidade. O seu palmarés e curriculum são, por todos os que partilham esta paixão pelo golfe, conhecido e reconhecido. Trata-se de um jovem que tem um sonho. Espera dentro de 4 anos, regressar dos Estados Unidos, onde actualmente estuda e joga (UCLA), para se tornar profissional de golfe. Trabalha muito, dedica-se de corpo e alma e faz sacrifícios pessoais para o vir a alcançar. Como nota, assim que disputou o primeiro Torneio de Golfe pela sua Universidade, em termos pessoais conquistou um excelente 2º lugar (-6 no agregado da prova) no Stadium Course em PGA West.
Jogamos os primeiros 9 buracos da Quinta do Perú Golf & Country Club, que se apresentava como sempre, em excelente estado. Um campo de referência, que é um desafio para jogadores de qualquer handicap. Quero deixar uma palavra de agradecimento ao Salvador Costa Macedo, pela simpatia e disponibilidade com que me recebeu, disponibilizando o campo para levar a cabo este artigo. Os campos de golfe, não são só Farways e Greens, são também e essencialmente, quem está nos bastidores a preparar o “palco” de jogo.
Em cada tee, formulámos uma questão a Pedro Figueiredo:
Tee 1. O que tem no seu saco e porquê?
. Driver Ping G10 com 9º de loft, com vareta Aldila NV Prototipo70 Stiff;
. Farway wood nº 3 14º Ping G10, com vareta Aldila NV 75 Stiff;
. Híbrido Ping G10 18º de loft, com vareta Aldila NV 85 Stiff;
. Set ferros Ping S57 2-PW, com varetas aço True Temper Dynamic Gold S300;
. Wedges 52º bounce 8º Titleist Vokey , 58º bounce 8º Titleist Vokey Spin Milled ;
. Putter Ping Anser iWi 34”;
. Bola Titleist Pro V1x (modelo 2009);
(Dependendo do campo, alterna no saco entre ferro 2 e híbrido de 18º.)
Jogo com material Ping (à excepção dos wedges) porque foi a primeira marca que se disponibilizou a apoiar-me com material. Até hoje, já passaram 4 anos e continua a ser o material que eu gosto, que se identifica comigo. Gosto imenso do feeling dos ferros. Com as madeiras da Ping, é fácil controlar a bola. O putter da Ping também. Tenho tido bons resultados com este putter, em especial ultimamente. Estou contentíssimo com o material que jogo.
Tee 2. O que é para si uma boa partida de golfe (social ou competição)?
Para mim dá-me mais gozo jogar competição, pois nós jogadores da Alta -Competição temos sempre aquela vontade de competir, ganhar aos outros jogadores, melhorar o nosso jogo e ganhar Torneios. É para isso que treinamos, para ganhar Torneios e jogar bem, por isso sem dúvida que uma partida de competição, dá-me mais “pica” e mais gozo jogar.
Tee 3. Quais os critérios de escolha do material com que joga?
Em primeiro lugar o material tem de se adaptar às características físicas do jogador, por isso é que se faz fittings. Depende muito também do feeling. Depois o campo pode influenciar muito a escolha dos tacos. Por exemplo, um campo com vento, um campo links, a vareta do Driver será diferente daquela que se usará num campo mais pesado, onde se deverá jogar a bola mais alta. Por isso acho que o campo e as condições climatéricas influenciam muito a escolha do material.
Tee 4. Strokeplay, matchplay ou stableford?
Eu acho que Strokeplay é o jogo mais justo e onde se vê verdadeiramente qual o melhor jogador da partida. Eu sinceramente adoro jogar Matchplay. Acho que é a modalidade que me dá mais gozo jogar, porque jogo mais descontraído, mais livremente, pois apesar de todos os shots contarem se vamos por exemplo “out of bounds” acaba só por se perder um buraco. Mesmo assim, tenho de reforçar, o Strokeplay é um jogo mais justo.
Tee 5. Qual é na sua opinião a importância do fitting no golfe?
Acho que o fitting é essencial, porque por exemplo, eu que sou um jogador alto, não posso jogar com um ferros de comprimento standard. As minhas características físicas, pedem que os tacos sejam adaptados a essa minha altura, porque se não, faz uma diferença enorme. Teria de fazer um swing adaptado (com correcções) ao material, em vez do material estar adaptado ao meu swing. Por isso, se tem vindo a dar cada vez mais importância ao fitting. Hoje todos os profissionais, jogam com material feito á sua medida, pois se assim não fosse, os seus swings teriam de ser alterados para se adaptar ao material.
Tee 6. Sobre pressão no golfe, como age ou reage?
Eu acho que uma pessoa sobre pressão tem essencialmente de agir naturalmente. Não se deve agir de forma diferente sobre pressão. Deve-se manter a mesma rotina, manter a calma, agir descontraidamente, pois só assim se vai conseguir jogar normalmente como se estivesse a jogar com os amigos. Se uma pessoa estiver a reagir a determinadas circunstâncias, todo o seu jogo vai ser alterado e depois os resultados não saem como pretendido. Por isso acho que uma pessoa deve agir sempre naturalmente, como se de uma volta normal entre amigos, se tratasse.
Tee 7. O que aconselha a quem se está a iniciar no golfe?
Em primeiro lugar ter material adequado para se iniciar, é muito importante. Por isso um fitting é importante. Depois é preciso saber que é preciso algum treino e alguma paciência para se entrar no jogo, pois no início não é um jogo fácil. A partir do momento em que se começa a progredir, torna-se um vício e uma pessoa adora jogar, adora ver que está a melhorar, ver o seu handicap a baixar. Por isso é preciso paciência no início quando se vai para o campo, até se começar a acertar bem na bola e depois tal como disse o equipamento é importantíssimo para o jogador se iniciar bem no golfe.
Tee 8. Qual foi até hoje, o seu melhor shot?
O meu melhor shot até hoje, foi sem dúvida um putt no British Boys o ano passado (2008), na final. Era Matchplay, eu ia 1 down para o 18 e tinha um putt de 12 metros para birdie e ir a playoff. Era sem dúvida um dos shots mais importantes da minha carreira, pois estava a discutir um dos mais prestigiados Torneios a nível júnior. Foi um putt perfeito, ligeiramente da direita para a esquerda. Desde que ela saiu, vi a bola no buraco e depois a bola entrou, fui a playoff e ganhei o Torneio. Foi um putt que me deu o British Boys, pois se não o metesse perderia no buraco 18. Por isso foi o meu melhor shot até hoje.
Tee 9. Que material aconselha comprar, a quem se está a iniciar no golfe?
Eu acho que a quem se está a iniciar no golfe, é fundamental material que facilite a execução das pancadas, facilite jogar golfe. Se uma pessoa começa a jogar golfe e opta por uns ferros difíceis de jogar (ou até para quem já tem alguns anos de golfe), acho que vai ter muitos problemas e não se vai divertir tanto. Não vai tirar partido desse material. Vai acabar por achar o golfe demasiadamente difícil. Por isso acho que uns tacos que facilitem, aconselhados por um profissional ou por quem está credencioado para o fazer, são a melhor maneira de começar.
Pergunta “Mullingan”. Quais os objectivos que pretende atingir no Golfe?
A longo prazo, quando for profissional eu gostava de ser o melhor jogador do Mundo. È o meu sonho. Acho que posso chegar lá, lutando muito, pois não será nada fácil. È muito difícil, mas vou fazer tudo, pois é esse o meu objectivo, o meu sonho.
Até lá muitas coisas se vão passar, os estudos 4 anos nos Estados Unidos, depois voltarei para jogar profissionalmente. Mas o meu objectivo máximo, é ser o melhor jogador de golfe profissional, do Mundo.
Procurámos e esperamos ter dado a conhecer um pouco deste jovem, que é uma já hoje uma realidade no panorama do Golfe Nacional e Internacional. Esperamos e desejamos, que o sonho do Pedro, se transforme em realidade. Precisamos de mais jovens como o Pedro Figueiredo a jogar golfe, para que este “nosso” desporto, possa alcançar um dinamismo e projecção que todos ambicionamos.
Ficaremos atentos ao seu futuro.
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
*escrito e publicado em 2009
9 Buracos com … Campeão Nacional Amador 2009 - Ricardo melo Gouveia*
Estive com o Campeão Nacional Amador 2009, Ricardo Melo Gouveia, para jogar 9 buracos e aproveitar para o dar a conhecer melhor, através das perguntas que lhe coloquei em cada um dos tees do magnífico campo de Golfe Laranjal – Quinta do Lago.
Além de aproveitar para agradecer ao Director do Campo, Sr. Nuno Gonçalves, por nos permitir a utilização do mesmo, para a realização deste artigo, quero deixar como nota pessoal, que este campo que eu não conhecia é “ESPECTACULAR”. Desde a simpatia e profissionalismo do staff, ao estado imaculado do campo, tudo serve para ficarmos com uma impressão extremamente positiva. Greens de dimensão fora do comum, para o que é habitual encontrámos nos campos portugueses, o que faz com que os golfistas tenham de puxar pelo seu melhor jogo, para conseguirem bons resultados. Farways irrepreensíveis, e roughs densos e exigentes, fazem desde campo um teste ao que de melhor temos para dar. Uma visita a este campo é obrigatória.
Ricardo Melo Gouveia, nasceu em Lisboa a 6 de Agosto de 1991. Actualmente a residir em Almancil, este jovem jogador do Clube de Golfe de Vilamoura tem um curriculum exemplar. Desde a obtenção do seu título de Campeão Nacional em 2001 na categoria Sub 12, à sua mais recente conquista, o título de Campeão Nacional Amador em 2009, constam títulos de Campeão na categoria de Sub 14 em 2003, Campeão Sub 14 por equipas em 2004, Campeão Nacional Sub 14 em 2005, assim como Top 20 no Internacional Amador da Republica Checa e Top 20 no Campeonato Belga Júnior Sub 21, em 2006. Em 2008 ganha também a Taça da Federação Portuguesa de Golfe. Estes são alguns dos muitos resultados obtidos por Ricardo Melo Gouveia, nesta sua curta, mas bem recheada, carreira no Golfe.
Além desde palmares digno de registo, não quero também deixar de salientar, que este jovem, surpreendeu-me pela maturidade, humildade e princípios, que parecem reger a sua vida pessoal e desportiva. Estas são características que além de o ajudarem a ter sucesso na sua vida pessoal, vão também ser determinantes, na obtenção de resultados de sucesso na sua vida desportiva.
Além desde palmares digno de registo, não quero também deixar de salientar, que este jovem, surpreendeu-me pela maturidade, humildade e princípios, que parecem reger a sua vida pessoal e desportiva. Estas são características que além de o ajudarem a ter sucesso na sua vida pessoal, vão também ser determinantes, na obtenção de resultados de sucesso na sua vida desportiva.
Jogámos 9 buracos no Laranjal – Quinta do Lago (os primeiros 9 buracos deste campo dos tees pretos), com Ricardo Melo Gouveia e apurámos o resultado que mostramos no cartão (ver foto do cartão de resultados). Quem se mete com o Campeão Nacional Amador, tem o que merece!!!!!!!!
Em cada tee, formulámos uma questão a Ricardo Melo Gouveia:
Tee 1. O que tem no seu saco e porquê?
. Driver Rapture V2 com 10,5º de loft, com vareta Mitsubishi Rayon Diamana Blue 63 X-Stiff;
. Farway wood nº 3 16º Rapture V2, com vareta Mitsubishi Rayon JAVLNFX Stiff;
. Híbrido Rapture V2 18º de loft, com vareta Mitsubishi Rayon JAVLNFX Stiff;
. Set ferros Ping S57 3-9, com varetas aço True Temper S300;
. Wedges Ping Tour-W de 47º bounce 10º , 52º bounce 12º e de 58º bounce 8º;
. Putter Ping Redwood Anser (black) 34”;
. Bola Titleist Pro V1x;
. Roupa e sapatos Adidas;
A razão pela qual jogo com estes tacos, é porque sempre gostei dos tacos Ping e surgiu a possibilidade de ter o patrocínio da marca. Jogo sempre com Ping.
A nível de roupa e sapatos, gosto muito da Adidas, pois é confortável e surgiu-me a possibilidade de ter o patrocínio da marca através do seu responsável em Portugal.
Tee 2. O que é para si uma boa partida de golfe (social ou competição)?
Para mim uma boa partida de golfe é de Competição, pois consigo-me concentrar mais. Numa partida de golfe Social, sempre tive mais dificuldade em me concentrar. Sem dúvida para mim é uma partida de Competição.
Tee 3. Quais os critérios de escolha do material com que joga?
Para mim, a minha escolha sempre foi feita mais à base do “feeling”. Quando vejo o material, é determinante se gosto da cabeça do taco, do seu desenho. È sempre mais o “feeling”, que outros aspectos, o que me leva a fazer a minha opção.
Tee 4. Strokeplay, matchplay ou stableford?
Eu escolho Strokeplay porque é a forma mais justa de se jogar este jogo, mas também adoro jogar Matchplay, pois acho fascinante jogar contra um adversário. Mas sem dúvida Strokeplay, pois é a maneira mais justa de se jogar golfe.
Tee 5. Qual é na sua opinião a importância do fitting no golfe?
O Fitting hoje em dia é extremamente importante. Com a tecnologia que está disponível, com a quantidade de varetas, tacos, que temos à disposição, acho que pode ser decisivo numa volta de golfe. Pode ser a diferença entre uma boa e má volta. Acho importante se ter os tacos/varetas adequados a cada jogador.
Tee 6. Sobre pressão no golfe, como age ou reage?
Sobre pressão, ajo. Nesses momentos prefiro parar um pouco, relaxar, respirar fundo. Tentar que a minha respiração esteja normal de novo e só depois vou para o shot.
Tee 7. O que aconselha a quem se está a iniciar no golfe?
Aconselho que se divirta ao máximo neste desporto. Que não se deixe enervar ou irritar, pois o golfe deve de ser levado com calma. Isso é o mais importante para quem começa no golfe.
Tee 8. Qual foi até hoje, o seu melhor shot?
Foi na Alemanha no German Boys, um ferro 4 que mal saiu, vi que tinha sido um shot maravilhoso, que entrou e me deu um “Hole-in-one”. Não é uma coisa que aconteça todos os dias.
Tee 9. Que material aconselha comprar, a quem se está a iniciar no golfe?
Eu acho que hoje em dia qualquer marca tem tacos ideias para iniciados. Mas para mim, sempre achei que a Callaway era a marca que tem tacos ideias para quem começa a jogar golfe. Ferros de sola mais grossa, mais fáceis.
Pergunta “Mullingan”. Quando joga com amadores, qual o erro mais frequente que os vê fazer?
O erro mais comum que vejo fazer, na minha opinião é um jogador perder a cabeça por falhar um shot. Isso só leva a que nos prejudiquemos no shot seguinte. Acho que se deve rectificar esse erro, olhando para o comportamento dos profissionais de topo.
Procurámos e esperamos ter dado a conhecer um pouco deste jovem, Campeão Nacional Amador 2009, que se tem vindo a destacar no panorama do Golfe Nacional. Mais do que uma promessa, é já uma certeza do Golfe Nacional.
Em período de reflexão sobre o seu futuro no Golfe, faço votos para que continue a mostrar o seu excelente golfe cá dentro e lá fora.
Foi um prazer conhecer este jovem.
Ficaremos atentos ao seu futuro..
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
*escrito e publicado em 2009
*escrito e publicado em 2009
domingo, 19 de dezembro de 2010
Nos bastidores com … Tiago Cruz!
Do Portugal Masters ao campeonato Hi5 Pro Tour em Múrcia/Espanha
Tiago Cruz teve uma prestação de excepção na 1ª Fase da Escola de Qualificação no Ribagolfe I, mas o facto de não ter passado o “cut” no Portugal Masters obrigou-o a reflectir sobre o que estava menos bem no seu jogo.
Tiago possui um jogo de Driver, Madeira de Campo e ferros similar a tantos quantos jogam actualmente no European Tour, mas teve no green, a razão pela qual não conseguiu juntar-se a Filipe Lima e Ricardo Santos nos dois últimos dias do Portugal Masters.
Regressado da prova, iniciou um trabalho de análise do seu jogo curto, tendo começado por recorrer à realização de um fitting de putter.
Efectuou um fitting com o Fitter Fernando Serpa, tendo sido verificada a necessidade de alterar as especificações do putter com que jogava (putter de 34”, “straigth neck”). Ter um stance mais próximo da bola (com os olhos por cima da mesma) e fazer chegar a face do putter mais enquadrada no momento do impacto (sem ir “cortada” como até aí acontecia), resultou no aconselhamento de um putter blade com um comprimento de 32,25”, com offset e com maior peso na ponta da cabeça, para conseguir os resultados pretendidos.
Esta alteração parece ter resultado, pois Tiago Cruz alcançou um brilhante 1º lugar no campeonato Hi5 Tour em Múrcia/Espanha no passado mês de Novembro, com um resultado agregado de -15.
Perguntamos a Tiago Cruz, se a realização do fitting e consequente alteração das especificações do seu putter, lhe trouxeram efectivamente uma melhoria ao seu jogo:
“O fitting que o Fernando Serpa me realizou ao putter, veio-me demonstrar que já o devia ter feito à mais tempo. Tive torneios onde consegui boas prestações no green, mas vim a verificar que não eram constantes e sólidas. Esta alteração de especificações, não só veio fazer com que o meu movimento de “back” e “front” swing no putter seja mais consistente, como deixei de chegar com a face do putter fechada à bola. Agora executo muito melhor a pancada, ganhei confiança e tornou-se mais fácil “meter putts”.
Todo este trabalho efectuado, assim como este resultado no Hi5 Tour, vieram-me dar uma força extra para procurar atingir os meus objectivos nas próximas fases da Escola de Qualificação.”
Dezembro 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Driver Callaway DIABLO OCTANE Black
“Quando tudo já parecia inventado…”
Existem 3 aspectos que normalmente procuramos num Driver. Formato da cabeça (em gíria de golfista “que se senta bem no address“), distância e precisão.
É natural que queiramos um equipamento que nos agrade do ponto de vista visual, pois quando nos preparamos para efectuar a pancada, temos de gostar do que vemos, sendo que contribui também para o factor confiança, tão necessário para uma boa execução do swing.
A distância é um factor preponderante, especialmente para nós homens. Para a nossa natureza/masculinidade, a distância é fundamental. Talvez por isso é que, como alguém há pouco tempo me dizia, as senhoras andam mais no meio do Fairway e quando erram, nota-se menos. Não quero com isto dizer que a distância não é importante. Claro que é, especialmente em certos campos com pares 4 acima dos 400 metros, onde tudo o que pudermos conquistar com o shot de saída, é bem-vindo para o 2º shot.
Precisão. O factor quanto a mim mais importante, se bem que sempre associado à distância.
A Callaway, com o seu novíssimo Diablo Octane Black vem satisfazer estes 3 aspectos tão importantes.
1.Formato e material usado na cabeça do Driver (design e materiais utilizados) – Ninguém tem dúvidas que a Callaway Golf é uma das marcas que mais investe em investigação e desenvolvimento de novos produtos. Na Paris Motor Show em 2010, a Callaway e a Lamborghini anunciaram o início de uma parceria estratégica, onde o “Forged Composite” (material pelo qual a Callaway substituiu o Titânio) foi o elemento chave para o início desta parceria. Ambas as companhias partilham desde há muito tempo, os seus estudos e conhecimentos, na procura de materiais mais resistente e mais leves, para incorporação nos seus produtos. Este “Forged Composite”, é actualmente usado por ambas as empresas nos seus produtos. A Callaway no seu Diablo Octane Black e a Lamborghini no seu novíssimo bólide, o Sexto Elemento supercar (6º elemento, porque o Carbono é o 6º elemento da tabela periódica).
Numa breve explicação sobre o que é este novíssimo material utilizado na coroa do Diablo Octane Black (coroa que representa 33% da massa total da cabeça), o “Forged Composite” tem 1/3 da densidade do Titânio, maior dureza e resistência, em resultado das fibras “turbostratic” (500.000 intertwined turbostractic fibers per square inch).
A introdução do “Forged Composite” no Diablo Octane Black, marca a estreia do material mais leve e resistente que a Callaway alguma vez utilizou, na construção do seu material de golfe.
O design desta cabeça, o seu acabamento em preto e um holograma cuja sua separação, cria a linha central de alinhamento, são a “cereja no topo do bolo”;
2.Distância – A utilização deste novo material, ao ser mais resistente, mas acima de tudo mais leve, permitiu à Callaway conjuntamente com a utilização de uma vareta mais comprida (Vareta de Grafite Project X como standard, com comprimento de 45,5”), seja na versão standard de 460 cc, ou na versão Tour , que apresenta uma cabeça ligeiramente mais pequena e com a face aberta 1º. A versão de senhora também estará disponível, nas especificações que abaixo apresento.
Naturalmente, ao reduzir significativamente o peso na coroa do seu novo Driver e ao utilizar uma vareta um pouco mais comprida, vai fazer com que o jogador consiga imprimir uma maior velocidade na cabeça do Driver, com um consequente aumento de distância (um aumento cerca de 4,5 metros de distância em relação ao Driver Callaway Diablo Edge);
3.Precisão – Para fechar o ciclo, necessitamos saber se a estética e tecnologia usadas, conjuntamente com a consequente distância extra obtidas, nos pode oferecer precisão. Essa é no fundo, tal como comecei por dizer no início deste artigo, a questão que conjugada com o factor distância, é para todos quantos jogam golfe, a mais importante.
Todos queremos bater longe, mas como costumo dizer na brincadeira, também queremos encontrar a bola. Se a encontrarmos no centro do fairway, então ainda melhor.
A utilização deste novo material na coroa do Driver, veio diminuir significativamente o peso dessa área, possibilitando assim, um reposicionamento do Centro de Gravidade e do MOI (Movimento de Inércia) de uma forma mais precisa, promovendo assim uma trajectória de bola mais consistente e certeira.
Especificações do DIABLO OCTANE BLACK:
Tudo o que anteriormente escrevi, é a descrição do trabalho que a Callaway desenvolveu, para obter este novo produto.
Nós jogadores de golfe, queremos é saber se na prática isto realmente funciona assim.
Para tal testei o Diablo Octane Black no campo onde normalmente jogo (Aroeira), para aferir se realmente obtinha como feedback, tudo aquilo que esperava dele. Para conseguir ser mais abrangente na análise a este Driver, pedi a 2 amigos jogadores de golfe com handicaps superiores ao meu, que igualmente testassem o Octane Black e me dessem as suas opiniões.
Da minha parte, posso garantir que consegui acima de tudo, precisão. E não no sentido que usamos de ser um Driver que “perdoa”, mas acima de tudo, porque é fácil de utilizar, generoso para com os shots menos conseguidos e transmite com a vareta standard Project X, uma agradável resposta às nossas mãos. Do ponto de vista estético, eu gosto muito da cabeça preta e do seu formato ao address, mas gostos não se discutem e pode haver sempre alguém que gostaria de ver algo diferente. Mas penso que vai ser consensual.
Quanto aos meus parceiros, as opiniões foram coincidentes com a minha. Facilidade na utilização, precisão e distância extra em relação aos Drivers com que habitualmente jogam, foram os adjectivos utilizados.
Parece-me que arranjei um problema a estes amigos que gentilmente se predispuseram a partilhar as suas opiniões sobre o novíssimo Driver da Callaway. Será que não vão trocar os seus Drivers por este Octane Black?
No caso de querer saber um pouco mais em detalhe e de uma forma mais técnica o que a Callaway tem para dizer sobre este Driver, aconselho uma visita a http://www.callawaygolf.com/ .
Até ao próximo mês e boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
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