R11 Irons
A razão de ser R11
Sempre que uma marca lança um taco novo, a pergunta impõe-se: “O que é que este novo taco me traz a mais do que o anterior?”
Pois bem, a TaylorMade reclama que este é o único ferro digno de ostentar a nomenclatura R11. Vamos tentar perceber porquê.
A TaylorMade apresenta como argumentos:
- Introdução do “Precision-weighting port” (parafuso de peso variável) que permite a colocação exacta do Centro de Gravidade no centro da face do ferro, assim como “afinar” o swingweigth de acordo com o gosto e necessidade do jogador;
- Face dos ferros “ultra-fina” o que promove uma maior velocidade de saída da bola da face do ferro, com consequente distância adicional;
- “Inverted Cone Technology” (Tecnologia de cone invertido), que ajuda a promover uma maior velocidade de saída da bola da face do ferro e consequente distância, nos shots fora do centro da face do mesmo;
- Ferros compridos com sola mais larga, aumentando assim o MOI (movimento de inércia), baixando o Centro de Gravidade (CG) para uma mais fácil colocação da bola no ar;
- “Top Line” progressivo, aumentando de espessura dos ferros curtos para os compridos;
- Novo desenho de grooves que proporciona mais spin e controlo;
Estas são á partida as principais características que fazem dos ferros R11, dignos de receber este baptismo.
Mas se quando olhamos para os novos R11 nos apercebemos que do ponto de vista técnico existe ali tecnologia e performance, do ponto de vista do jogador de golfe que poderá vir a colocar estes ferros no saco, o que conta é o aspecto ao address e a performance no campo.
Vamos deixar a parte técnica de lado e debruçarmo-nos sobre aquilo que a “nós” jogadores de golfe importa.
Pois bem, “sentam-se” bem no address, inspiram confiança (algo muito importante num desporto onde grande parte da performance parte de uma boa “cabeça”) e acima de tudo são fáceis de bater. Esta é para mim a principal característica que uns ferros têm de ter. Ser fáceis de bater, com um bom aspecto, pois temos de gostar dos ferros com que estamos a jogar. As cabeças não são excessivamente grandes, o que sei que desagrada a muitos jogadores, inclusivamente a mim próprio.
Não sabemos só por testar se é a tecnologia que estes ferros contêm que faz a diferença para nós amadores, mas que é verdade que com estes R11 se ganham uns metros extra, ai isso é verdade. Não será alheio ao facto, os lofts com que estes ferros vêm munidos de fábrica, pois temos um PW com 45º e um ferro 3 com 19º de loft. Estes lofts a juntar às inovações/especificações introduzidas, tornam este modelo de ferros TaylorMade muito “potentes”.
Equipados de série com as já nossas conhecidas KBS 90 em Aço regular e stiff, assim como com as Fujikura Motore 75 S, 65 R, 55 M e 50 L em grafite, tornam-se efectivamente uns ferros apetecíveis.
Comparei os ferros TaylorMade R9 com os novos R11, com a mesma vareta KBS 90 Stiff (a minha preferida) e posso garantir que a diferença é notória. Melhor feel (sensação nas mãos no impacto), melhor controle, maior distância, ou seja melhor performance nesta relação cabeça/vareta.
Se quer saber mais, vai ter de experimentar os novos R11 e comprovar você mesmo o que podem oferecer ao seu jogo.
Boas tacadas!!!!!!
Fernando Serpa
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