Este mês as minhas escolhas de Híbridos.
As minhas escolhas, não são sinónimo de que os produtos que não referencio não têm qualidade, ou são maus produtos. Estes são simplesmente os produtos que considerei que de alguma forma se destacavam dos seus concorrentes. E claro, são as minhas escolhas, uma opinião pessoal, nunca verdades absolutas!
Relembro que um bom taco de golfe só o é efectivamente para nós, se a combinação cabeça/vareta se adequar ao nosso tipo de swing.
Híbrido para handicaps altos:
Nike SQ MachSpeed Hybrid
Já com algum tempo de mercado, continuam a ser na minha opinião os híbridos mais “fáceis”.
“Perdoam” os shots descentrados, mantendo ainda assim uma distância muito considerável, face a um posicionamento do centro de gravidade bem atrás e aos cantos (pelo desenho da cabeça é perceptível). Dão confiança ao jogador no address, fáceis de alinhar, extremamente estáveis no impacto, proporcionam um voo de bola penetrante e quando se experimentam, fica-se a perceber o porquê de serem fáceis de bater.
Para complementar este híbrido a Nike colocou-lhe de série uma vareta SQ PROFORCE AXIVCORE by UST MAMIYA.
Estes híbridos são oferecidos com lofts de 18º, 21º, 24º, 27º e 30º.
Uma excelente escolha!
Híbrido para handicaps médios:
CLEVELAND – Híbridos Mashie
Coloco este híbrido na área de handicaps médios, mas poderia descrevê-lo como um híbrido para todos os handicaps.
Raras são as vezes em que um taco de golfe é tão consensual quando experimentado. Poucas têm sido as vozes discordantes desta opinião e sempre que vejo um jogador a testar ou a jogar em campo com o Híbrido Cleveland Mashie verifico que a adjectivação ao mesmo é sempre positiva e entusiástica.
Tecnicamente poderia descrevê-lo, mas o que realmente recomendo é a experimentá-lo. As características técnicas não fazem jus do que dele obtemos, à excepção da excelente e leve vareta Miyazaki C. Kua 59 series.
15,5º, 18º, 20,5º, 23º e 26º, são os lofts que a marca oferece, em flexibilidades Sénior, Regular, Stiff, Extra-Stiff e Lady.
Uma opção que recomendo vivamente!
Híbrido para handicaps baixos:
TaylorMade Rescue 11 TP
Reflecti muito antes de escolher o novo TaylorMade Rescue 11 TP. Estou-me a referir à versão TP para handicaps baixos. Outras opções existem para este segmento de handicaps e não queria fazer uma escolha “fácil”, que não me deixasse bem com a minha consciência. Sinto que por respeito aos leitores que hoje já dispensam algum tempo a ler os meus artigos/opiniões, não posso cair na escolha fácil e óbvia, sem analisar e ponderar todos os prós e contras de cada modelo que testei.
Pelo conjunto cabeça/vareta (Aldila RIP 85 HB de série), pelo sistema FCT (Flight Control Technology), pela facilidade de se “trabalhar” a bola mesmo de lies mais “apertados” e essencialmente pela precisão que este híbrido oferece, fiz esta opção.
Claro que opiniões não se discutem e certamente muitos jogadores de handicaps baixos vão estar em desacordo e fazer de outros modelos a sua opção (seja porque razão for), mas em consciência esta foi a minha escolha.
16º, 18º, 21º e 23,5º de loft, cobrem as necessidades dos jogadores, seja para substituírem a sua madeira 5 e poder ter uma melhor alternativa para determinado tipo de lies, ou para substituir o seu ferro 3 ou 4, nos dias em que o swing não está na melhor fase.
Cada vez mais jogadores do Tour recorrem a estas preciosas “muletas”, para garantir um bom score.
No próximo mês, nas minhas escolhas… ferros.
Boas tacadas!!!
Fernando Serpa
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