quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Novos conceitos Callaway 2012! Atrasados mas...

Tal como li recentemente, para se resolver um problema é necessário admitir que se tem um problema.

Parece que foi o que finalmente fez a Callaway. Mas será que é suficiente para trazer a Callaway de novo ao de cima?  Dúvido que a Callaway consiga recuperar do "tombo" gigante que deu, mas certamente vai caminhar na direção certa. Mas será que com os seus novos conceitos (já velhos nas outras marcas) vai conseguir recuperar a imagem perdida?

Vejamos o que a Callaway andou a preparar para nos apresentar e lançar no ínicio de 2012 no Mercado (será que não antecipam?)



Sistema de hosel regulável e pesos que permitem a alteração das especificações (Neutral, Draw, Fade), são agora incorporados neste "novo" RAZR FIT. Claroq eu a Callaway não está a inovar, se não a seguir uma tendência de mercado. Mas pena que a marca que introdziu o sistema I-Mix, de varetas permutáveis, se tenha deixado ultrapassar pelas outras marcas e só agora (mais vale tarde que nunca) venha ao encontro das tendências de Mercado.

Estes são os lançamentos Callaway previstos para 2012:

  • Callaway Razr X Black Driver

  • Callaway Razr FIT Driver

  • Callaway Raxr XF Irons

  • Callaway Raxr XL Irons

  • Callaway Raxz X Black Irons

  • Callaway Forged Chev Wedges

  • Callaway Razr FIT FW

  • Callaway Razr X FW


  • Será que vamos ter Mercado (Bolsa) para tanto lançamento?

    Boas tacadas!!!

    Fernando Serpa

    Já espreitou os novos Cleveland CG Black Irons (2012)?



     Já espreitou os novos Cleveland CG Black Irons (2012)?

    Cavity Irons, com acabamento em negro, têm como principal caracetrística a facilidade com que se jogam.

    De série vêm equipados com uma vareta de aço Nippon e uma vareta de grafite 65gr.

    Curioso?  Em breve um artigo de opinião sobre estes novos ferros que vão fazer parte da Gama Cleveland 2012.

    Boas tacadas!!

    Fernando Serpa

    segunda-feira, 3 de outubro de 2011

    Novo Driver Cobra 2012 "Long Tom" e o limited-edition "Long Tom RAW"



    Os novo Drivers Cobra 2012 chamam-se "Long Tom"  e limited-edition "Long Tom RAW", este para jogadores que querem "disparar" grandes "bombas" do tee (inspirados nos canhões Americanos usados na 2ª Guerra Mundial 155 mm Gun M1).

    A Cobra usa nestes novos Drivers um novo Titanium (8-1-1 TI), mais resistente que os previamente usados nos seus modelos. Isto permite-lhes fabricar uma face mais fina e resistente e assim alocar 20gr de peso mais atrás e junto à sola na cabeça de 460 cc, melhorando assim o ângulo de lançamento destas novas pérolas.

    Mantendo uma face eliptica, este novo Driver "Long Tom" vem equipado de série com uma vareta Grafalloy Blackbird e pesa 269gr. A Grafalloy afirma que a pintura preta usada nesta sua vareta, melhora a aerodinâmica. Para fechar esta conjunto, a Cobra utiliza um Grip Protótipo (Winn Ultra Light/Shorty) que não permite pegar no Grip mais abaixo.

    Tudo neste Driver tem a ver com DISTÂNCIA!

    A versão RAW! (LIMITED EDITION) – 500 produzidos!


    Porquê RAW?  Não só pelas 48" de comprimento, como também pelo seu aspecto "militar", inspirado nos canhões Americanos usados na 2ª Guerra Mundial (155 mm Gun M1).

    Vamos ver depois de testar, que tipo de jogadores esta vareta tão comprida vai beneficiar. Não acredito que swings menos trabalhados possam bater os seus shots consistentemente no centro da face. Jogadores mais experientes e com swings mais sólidos, esses sim podem certamente beneficiar de toda a tecnologia empregue nestas novas peças.

    A testar em breve!

    Boas tacadas!

    Fernando Serpa

    As minhas escolhas ... Híbridos!

    Este mês as minhas escolhas de Híbridos.

    As minhas escolhas, não são sinónimo de que os produtos que não referencio não têm qualidade, ou são maus produtos. Estes são simplesmente os produtos que considerei que de alguma forma se destacavam dos seus concorrentes. E claro, são as minhas escolhas, uma opinião pessoal, nunca verdades absolutas!

    Relembro que um bom taco de golfe só o é efectivamente para nós, se a combinação cabeça/vareta se adequar ao nosso tipo de swing.


    Híbrido para handicaps altos:

    Nike SQ MachSpeed Hybrid


    Já com algum tempo de mercado, continuam a ser na minha opinião os híbridos mais “fáceis”.
    “Perdoam” os shots descentrados, mantendo ainda assim uma distância muito considerável, face a um posicionamento do centro de gravidade bem atrás e aos cantos (pelo desenho da cabeça é perceptível). Dão confiança ao jogador no address, fáceis de alinhar, extremamente estáveis no impacto, proporcionam um voo de bola penetrante e quando se experimentam, fica-se a perceber o porquê de serem fáceis de bater.
    Para complementar este híbrido a Nike colocou-lhe de série uma vareta SQ PROFORCE AXIVCORE by UST MAMIYA.
    Estes híbridos são oferecidos com lofts de 18º, 21º, 24º, 27º e 30º.
    Uma excelente escolha!



    Híbrido para handicaps médios:


    CLEVELAND – Híbridos Mashie


    Coloco este híbrido na área de handicaps médios, mas poderia descrevê-lo como um híbrido para todos os handicaps.
    Raras são as vezes em que um taco de golfe é tão consensual quando experimentado. Poucas têm sido as vozes discordantes desta opinião e sempre que vejo um jogador a testar ou a jogar em campo com o Híbrido Cleveland Mashie verifico que a adjectivação ao mesmo é sempre positiva e entusiástica.
    Tecnicamente poderia descrevê-lo, mas o que realmente recomendo é a experimentá-lo. As características técnicas não fazem jus do que dele obtemos, à excepção da excelente e leve vareta Miyazaki C. Kua 59 series.
    15,5º, 18º, 20,5º, 23º e 26º, são os lofts que a marca oferece, em flexibilidades Sénior, Regular, Stiff, Extra-Stiff e Lady.
    Uma opção que recomendo vivamente!




    Híbrido para handicaps baixos:

    TaylorMade Rescue 11 TP


    Reflecti muito antes de escolher o novo TaylorMade Rescue 11 TP. Estou-me a referir à versão TP para handicaps baixos. Outras opções existem para este segmento de handicaps e não queria fazer uma escolha “fácil”, que não me deixasse bem com a minha consciência. Sinto que por respeito aos leitores que hoje já dispensam algum tempo a ler os meus artigos/opiniões, não posso cair na escolha fácil e óbvia, sem analisar e ponderar todos os prós e contras de cada modelo que testei.
    Pelo conjunto cabeça/vareta (Aldila RIP 85 HB de série), pelo sistema FCT (Flight Control Technology), pela facilidade de se “trabalhar” a bola mesmo de lies mais “apertados” e essencialmente pela precisão que este híbrido oferece, fiz esta opção.
    Claro que opiniões não se discutem e certamente muitos jogadores de handicaps baixos vão estar em desacordo e fazer de outros modelos a sua opção (seja porque razão for), mas em consciência esta foi a minha escolha.
    16º, 18º, 21º e 23,5º de loft, cobrem as necessidades dos jogadores, seja para substituírem a sua madeira 5 e poder ter uma melhor alternativa para determinado tipo de lies, ou para substituir o seu ferro 3 ou 4, nos dias em que o swing não está na melhor fase.
    Cada vez mais jogadores do Tour recorrem a estas preciosas “muletas”, para garantir um bom score.


    No próximo mês, nas minhas escolhas… ferros.

    Boas tacadas!!!

    Fernando Serpa

    

    domingo, 2 de outubro de 2011

    EM FOCO.... Em Setembro!

    Novo Driver Ping G20 Driver

    A Ping lançou para o Mercado o seu novo Driver G20.
    O Tour player Ping Lee Westwood já o colocou no saco, sinónimo de que corresponde às expectativas criadas à volta do sucessor do G15.
    A Ping tentou mais uma vez neste novo modelo, otimizar o centro de gravidade, feel, tamanho, estrutura e estabilidade, factores que são decisivos para tornar cada vez mais "jogáveis" os seus novos produtos.
    O G20 tem uma cabeça 7 gr mais pesada que o seu antecessor G15, para gerar mais força de impacto na bola. Um reposicionamento mais atrás na cabeça (460 cc) do centro de gravidade e uma face mais alongada, vêm aumentar a capacidade de "perdão" deste novo Driver Ping.
    De série, varetas com 45,75" TFC 169D e TFC 169D Tour vêm equipar este G20.




    MIZUNO MP-59 Irons

    Os novos Mizuno MP-59 Ti Muscle são acima de tudo ferros para bons jogadores (a Mizuno recomenda para hcp’s entre +2 e 13), mas com características que visam “facilitar” a vida a quem os coloca no saco.
    Têm uma “sweet área” 5% maior que os Mizuno MP-58, e são uns ferros half cavity que oferecem o “perdão” de uns ferros “full cavity”.
    O já conhecido grain flow forged 1025E "pure select" mild carbon steel and pure titanium, fornece um feel, toque e solidez no impacto, já característicos na marca.
    Uma excelente opção para jogadores que têm um swing sólido, mas que gostam de contar com alguma ajuda nos dias “menos bons”.



    Callaway RAZR X Forged Irons


    Da nova gama de ferros RAZR X da Callaway, estes RAZR X Forged foram os que mais me impressionaram.
    Sente-se uma considerável melhoria face aos seus antecessores X Forged. Não é fácil colocar por palavras as sensações que estes ferros me transmitiram, mas posso garantir que inspiram confiança no “address”, têm um toque sólido mas macio no impacto (forjados) e à excepção dos ferros mais compridos (3 e 4) que requerem sempre um swing mais consistente e apurado, não os acho nada “difíceis” de bater.
    Não são certamente ferros para jogadores com swing em “construção” e eu pessoalmente prefiro material mais “user friendly”, mas não posso deixar de lhes dar o crédito que merecem.
    Vale a pena testar!

    Boas tacadas!!
    Fernando Serpa

    sábado, 1 de outubro de 2011

    REGRAS A OBSERVAR, ANTES DE COMPRAR!



    Com os meios que temos hoje à nossa disposição, não me parece sensato comprar material de golfe sem que façamos um fitting (por um fitter experiente, claro!). Ter material “feito” à nossa medida/swing não é a chave para a resolução dos nossos problemas, mas ajuda a arrepiar caminho na melhoria do nosso jogo.

    Certamente concordam que jogar com ferros demasiado compridos ou curtos para a distância das nossas mãos ao solo, não nos vai facilitar a vida, assim como ter uma vareta no Driver ou Madeira de Fairway desadequada à velocidade do nosso swing fará com que seja difícil encontrar o caminho certo para o fairway. O mais certo é descobrirmos o “caminho das pedras”.
    Contudo, muitos de nós não recorremos a serviços de fitting antes de comprar o nosso material (o que é um erro) e fazemos as ditas compras por impulso, baseados no facto de termos batidos uns shots com o Driver novo de um nosso amigo, ou termos feito um ou dois putts com aquele modelo. Pois bem, podemos pelo menos observar alguns cuidados básicos antes de comprar o nosso material, que nos podem evitar alguns dissabores e uns euros deitados fora.

    Na compra do Driver ou Madeira de Fairway a vareta e o loft são os factores mais importantes no momento da escolha. Os amadores em geral jogam com loft a menos e com varetas desadequadas ao seu swing. O ângulo de lançamento é determinante para um bom voo de bola (carry), pelo que deve sempre de optar por um loft que ajude a colocar a bola no ar. A velocidade do swing é que determinará qual a flexibilidade da vareta, “motor” da Driver ou Madeira de Fairway, assim com os níveis de spin,kick point” (ponto onde dobra) e de torção necessários para potenciar a maior distância com precisão, assim como o seu.
    Se tiver um swing lento ou tendencialmente lento, procure uma vareta flexível (regular ou até sénior se for caso disso). Deverá ser “low kick” (quando pressionada dobra no final junto à cabeça do Driver ou Madeira de Fairway), para lhe “ajudar” a por a bola no ar. Deve de associar essa vareta a uma cabeça de 10,5º, 11,5º ou até nalguns casos 13º. Não pense que mais “graus” de loft corresponde a menor “virilidade”, pois pelo que sei, ainda nenhum estudo o revelou. Quanto ao torque (torção da vareta sobre si mesma durante o movimento do swing), para um swing lento, o mesmo deve ser superior a 4,2º. A relação velocidade de swing/torque é fundamental, para não termos a sensação que estamos a bater com uma “barra de ferro”. Se tivermos uma velocidade de swing lenta e estivermos a jogar com uma vareta de torque 2,1º (como exemplo), vamos sentir uma dureza extrema nas mãos e não vamos conseguir distância.

    Se for um jogador com uma velocidade de swing média ou média/rápida, já pode procurar uma vareta de Kick point Low/Mid ou Mid, torque entre 3,2º e 3,8º e possivelmente um loft entre 9,5º e 10,5º. Uma flexibilidade Stiff é já possivelmente nalguns casos, adequada.
    Se pelo contrário for portador de um swing muito rápido, então pode certamente optar por uma vareta com um Kick Point Mid/High ou High, torque abaixo de 2,9º e de flexibilidade Stiff ou mesmo Extra-Stiff.

    As senhoras têm neste caso a vida facilitada. As marcas oferecem normalmente uma versão Lady (L flex), com loft 10,5º, 11º, 12 ou 13º (em casos excepcionais alguns fabricantes chegam a produzir Drivers com 15º, para ajudar as jogadoras iniciadas), de torque mais elevado (acima dos 4,5º), com uma grande flexibilidade e de Kick point Low. Contudo, algumas jogadoras de swing mais rápido, podem e devem considerar uma vareta de flexibilidade Sénior ou mesmo Regular, se a mesma melhor se adaptar ao seu swing.

    Nas Madeiras de Fairway e caso sinta que a distância entre a sua Madeira 3 (15º) e 5 (19º) é muito similar, opte por colocar só uma Madeira de Fairway no saco, sendo que neste caso uma Madeira 4 (17º) faz mais sentido. Tem o comprimento da vareta da Madeira 5 (mais fácil de bater) com um loft mais forte.

    Em relação ao Set de ferros, a opção ferro 4 ao PW, colocando um híbrido no lugar do sempre difícil de bater ferro 3 é a mais adequada. Vareta de aço ou grafite devem de ter sempre em conta a velocidade de swing do jogador, apesar de que hoje em dia temos à disposição varetas de aço muito leves (85gr/90gr) que nos oferecem mais precisão nas pancadas, com bastante conforto. Aqui mais uma vez e tal como nas varetas dos Drivers/Madeiras de Fairway e Híbridos, o torque e “kick point”, são elementos fundamentais a ter em conta. Em qualquer dos tacos que temos no saco (à excepção do putter, claro), no voo de bola é sempre importante que tenha um bom ângulo de lançamento, spin moderado (quanto maior a velocidade de swing, menor deve de ser o spin, mas tendo sempre em conta que necessitamos de spin para fazer voar a bola). Os lies são de extrema importância nos ferros, pelo que se comprar um Set standard na loja, esse factor vai ser descurado. A análise estática dos lies (ver se o taco fica quando no address com o bico levantado ou muito junto ao chão) é errónea, pois os lies têm de ser analisados quando o ferro passa no chão no impacto na bola. Um swing mais uprigth ou mais flat, fará com que a base do taco passe junto ao chão de forma distinta. Mesmo depois de comprar o seu Set de ferros pode pedir uma análise aos lies, sabendo de antemão, que caso os seus ferros não sejam forjados, não os vão alterar mais do que 1º (a menos que seja à sua responsabilidade) pois podem partir.
    Os wedges devem de estar sempre 1º flat em relação ao lie do seu PW e a opção das varetas Wedge Flex nunca o fará incorrer num erro muito grave. Caso jogue com varetas de grafite nos seus ferros, o facto de ter uma vareta de aço nos wedges não é relevante, pois estamos sempre a falar de shots de precisão e não de distância.

    Finalmente o putter. No putter temos de ter primeiramente em atenção o comprimento. Os olhos devem de no address estar em cima da bola, com os braços relaxados. A partir daí, determina-se o comprimento do putter. Jogar com um putter de 35” quando se necessita de 33”, fará com que joguemos com os braços encolhidos, ou então deixemos um bom bocado de grip fora das mãos, que certamente (no Inverno com casaco de chuva vê-se muito) vai “embirrar” com a nossa barriga.
    Determinar o movimento de swing de putter é fundamental para escolher o putter correcto. Se temos um movimento de back e front swing muito linear, poderemos jogar com um putter centre-shaft, mas se fizermos um movimento de semicírculo um heel-shaft (offset e peso da cabeça a determinar consoante a bola vá mais à esquerda ou direita do buraco) será certamente o mais aconselhado.

    Deixo como nota final, que deve de procurar sempre adquirir material que seja “fácil” para poder progredir mais facilmente, obter melhores scores e assim e desfrutar mais deste maravilhoso desporto que nos vicia e apaixona.


    Espero que estas indicações possam ajudar a uma escolha mais acertada. E nunca se esqueça, O material, deve de ser adaptado ao seu swing. Nunca o seu swing, se deve adaptar ao seu material”.


    Boas tacadas!!!!!!

    Fernando Serpa
    fserpagolfe@sapo.pt