quarta-feira, 18 de maio de 2011

Hole19: Nasce a mais completa aplicação mobile para golfistas


Brevemente, será apresentada uma das mais avançadas aplicações de smartphones para os amantes do golfe. A Hole 19, criada por uma Start-up portuguesa, permite planear os “rounds” e as jogadas, gravar e partilhar pontuações e estatísticas na Internet e nas redes sociais, bem comopromover o contacto com profissionais.

A start up portuguesa Stat-Track Technologies, Lda anunciou o lançamento daHole19 – Smarter Golf, uma plataforma web e mobile que inclui um site e uma aplicação para iPhone, que será lançada brevemente na App Store da Apple. Compatível também com o iPad 3G, a aplicação Hole 19 estará disponível para smartphones com sistema Android ainda este ano.
Trata-se de uma aplicação inovadora com diferentes funcionalidades que prometem ajudar o golfista a melhorar o seu jogo. A aplicação permite, por exemplo, que os golfistas obtenham uma vista aérea de todos os buracos do campo e escolhendo um ponto qualquer no mapa, medir as distâncias, para preparar a jogada. Através de posicionamento GPS, a Hole 19 calcula automaticamente a distância da pancada com cada taco e recomenda ao jogador o taco ideal, baseando-se nas distâncias personalizadas do utilizador.
A aplicação inclui mapas exactos e precisos da maioria dos  campos de Golfe em Portugal e irá também disponibilizar brevemente  campos completos em Espanha, bem como alguns dos principais campos  internacionais.
Todo este processo pode ser automaticamente registado no site http://www.hole19golf.com onde, em tempo real, se podem analisar os dados estatísticos, partilhá-los com a comunidade, através do site, do Facebook ou do Twitter, e até optimizar o jogo recorrendo à opinião de instrutores profissionais,  através do serviço Hole 19 Academy.
«A Hole19 quer estar entre as melhores aplicações de golfe do mundo e esperamos que venha a ser utilizada por todos os golfistas que tenham smartphones. Portugal é um óptimo mercado de teste pois, além de ter muitos "early adopters" deste tipo de tecnologias, tem uma comunidade de golfe nacional e internacional que nos permitirão ter um feedback importante para o melhoramento contínuo da Hole19.  Queremos aproveitar para "colocar Portugal no mapa", a nível do que de melhor e mais inovador se faz nesta modalidade”.
Detalham-se algumas das funcionalidades da Hole19:
GPS Rangefinder no iPhone – Vista aérea e detalhada dos campos de Golfe em Portugal, com todos os obstáculos mapeados permitindo ter distâncias exactas aos hazards no campo, como por exemplo quantos metros faltam até ao bunker ou ao centro do green. Com esta aplicação, os golfistas deixam de ter que olhar para os marcadores de distâncias (yardage-markers).
ScorecardDigital– Através do cartão de jogo digital, o golfista poderá calcular automaticamente os resultados. Adeus lápis e bloco. O scorecard permite conhecer em profundidade os mais importantes resultados estatísticos das jogadas e do jogo. Ideal para o treino pessoal.
Recomendação de taco em tempo real – Qual o melhor taco para determinada jogada? A aplicação responde automaticamente, com o taco que melhor se adequa à jogada em curso, em função da sua distância média registada. Ideal para amadores, um verdadeiro caddy virtual dentro do bolso.
Registo Automático de Distâncias – a aplicação Hole 19 regista automaticamente a distância que o golfista consegue com cada taco. Acabou-se a preocupação de memorizar qual foi a distância do drive.
Academia Hole19 –Todas as estatísticas e resultados podem ser analisados numa plataforma online, com a possibilidade de se conectar com profissionais da PGA, que poderão ajudar o utilizador a melhorar o seu desempenho. A aplicação irá disponibilizar todos os factos e estatísticas, essenciais para o processo evolutivo de um jogador de golfe.
Redes Sociais
A Hole19 permitirá aos jogadores de golfe não só partilhar os scorecards e gráficos do seu jogo como também permitirá obter feedback dos amigos nas redes sociais  Facebook e Twitter.
Preço e disponibilidade
O site da Hole19 (www.hole19golf.com) estará disponível gratuitamente, permitindo que os utilizadores insiram manualmente os dados do jogo duma maneira muito simples, por forma de obter informações essenciais para a optimização do seu jogo e partilhar com a comunidade. A aplicação para iPhone terá um custo muito acessível (a ser divulgado brevemente), combinando o acesso da plataforma mobile com a plataforma de Internet de uma forma integrada.
A aplicação Hole19 será apresentada no dia 24 de Junho durante o evento GoGolfe, na Quinta do Perú, onde os golfistas poderão testá-la em três dos buracos, com jogadores profissionais, e assim aprender um pouco mais do fascinante mundo do golfe.
“Beta-Testers”
A Hole19 ainda está à procura de aproximadamente 15 Golfistas com iPhone para experimentar e testar a versão beta da aplicação iPhone,para que a Stat Track Technologies possa progressivamente optimizar a aplicação para o mercado nacional e internacional.
Todos os Golfistas interessados (e com iPhone) podem enviar um email para info@hole19golf.com caso queiram fazer parte dos testes.


Esta aplicação foi-me apresentada pelo seu responsável e confesso que fiquei entusiasmado com as possibilidades que oferece, no tratamento de informação vital para um bom plano de treino (e não só).

O golfe não vive só de tacos e por isso aconselho vivamente um olhar atento a esta aplicação.


Boas tacadas!!!

Fernando Serpa

sábado, 14 de maio de 2011

DRIVER TITLEIST 910 D2 e D3



Sempre ouvi dizer que Titleist é para quem “bate na bola”! Talvez por isso, a marca desperte tanta curiosidade nos jogadores de golfe em geral, independentemente do seu nível de jogo.

É certo que quando olhamos para o saco de um jogador com material Titleist, somos tentados de imediato a pensar que “é jogador”. Não é uma marca que produza tacos “game improvament”, tendo ao longo dos tempos na sua gama, material que privilegiava a performance em detrimento da facilidade de utilização. Não estou com isso a dizer que a Titleist fabricava ou fabrica material “indomável”, pois eu próprio, jogador de parcos recursos, baixei significativamente o meu handicap (de hcp 18 para 10) jogando com magníficos Drivers e Ferros Titleist.

Nos últimos anos e referindo-me neste artigo de opinião exclusivamente aos Drivers Titleist, fomos brindados com os 907 D1 e D2, depois com os 909 D2, D3 e D COMP e agora com os novíssimos 910 D2 e D3.
Faço esta cronologia nos modelos, não porque queira entrar em detalhes técnicos, que além de aborrecidos de ler podem ser consultados no site oficial da marca, mas para referir algo que me parece interessante na evolução destes modelos e que com o lançamento dos 910 lançou uma pergunta (eu ouvi da boca de muita gente) para o ar: “ A Titleist já não faz Drivers “fáceis” como o 907 D1 e o 909 D COMP?

O 907 D1, com o seu formato triangular (de gosto duvidoso para muitos e em especial para os puristas), posicionava o centro de gravidade baixo e bem atrás na cabeça, favorecendo um maior ângulo de lançamento da bola e maior “perdão” nos shots descentrados, em comparação com o seu “irmão” 907 D2. Tornava-o assim mais fácil de utilizar. Os jogadores com maior capacidade de “dominar” o seu swing optavam pelo 907 D2, mas a versão D1 veio abrir portas à utilização por parte de jogadores que até aí não ousavam utilizar Drivers Titleist.

A seguir na gama 909, no modelo 909 D COMP a Titleist introduziu o “composite crown”, com o objectivo de ao reduzir o peso na coroa do Driver, realojar o peso mais baixo e atrás, para com isso optimizar o Centro de Gravidade. Dessa forma, continuou a abrir portas aos jogadores que não sendo portadores de swings sólidos e consistentes, queriam beneficiar da utilização de um Driver da marca. E claro, com um formato mais tradicional.

Porque é que a Titleist abandonou então a versão D COMP na sua nova gama 910? Será que quis deixar de fora, todos aqueles jogadores que conquistou com os seus modelos “mais fáceis” das gamas anteriores?

A resposta é não. Os novos 910, beneficiam da utilização de uma nova tecnologia de moldagem que permite obter uma coroa de titaniumsuper-fina”, conseguindo assim os mesmos resultados da “composite crown” do 909 D COMP, com a vantagem de utilizarem um só material na sua construção.

A juntar a tudo isto, a Titleist resolveu inovar (confesso que me surpreendeu por tê-la como uma marca tradicionalista) e introduziu na gama 910 o sistema SureFit Tour hosel technology. Internamente a Titleist chama-lhe o "tour-van-in-a-hosel". É fácil de perceber porquê. Com este sistema, a Titleist coloca à disposição de todos quantos comprem os seus Drivers 910, a possibilidade de o mesmo ser ajustado de acordo com as especificações que melhor se adeqúem ao seu swing. Estas possibilidades de “tunning” às características do jogador, até aqui só eram possíveis ou no camião que acompanha os jogadores profissionais do Tour, ou nos seus Centros de Fitting autorizados.
Este sistema permite modificar o loft do Driver entre -0,75º a +1,5º alterando assim o ângulo de lançamento da bola, assim como modificar o lie de + 1,5º (uprigth) a -0,75º (flat), proporcionando desta forma um voo mais em Draw ou Fade, conforme necessário.

As principais diferenças entre os modelos 910 D2 e D3, seguem a mesma linha do que em anteriores versões. O D2 tem uma cabeça de 460 cc, enquanto que a versão D3 tem uma cabeça de 445 cc, além de uma face mais alta. Na versão D3, consegue-se gerar menos spin, trabalhar melhor a bola, mas por isso é mais adequada a jogadores dotados de melhor técnica de swing.
Uma palavra a todos aqueles que vão optar pelo Driver Titleist 910, que geram muito spin nos seus shots de Driver e que por isso estão tentados a optar pela versão D3. Só o façam se forem portadores de um swing consistente, sólido e com um nível de técnica elevada. Existem outras formas de reduzir o spin gerado na bola, que não a utilização de uma cabeça manifestamente mais “difícil” de bater. Um Fitter experiente, certamente aconselhará a utilização de uma vareta adequada para o efeito, utilizando assim a cabeça da versão D2.

As características das cabeças destes dois modelos são:



Uma palavra final para as excelentes varetas que equipam de origem estes dois modelos, nas habituais flexibilidades.

Na versão 910 D3, a Titleist disponibiliza de série a Aldila RIP 60, Project X Tour Issue X-7C3, Mitsubishi Rayon Diamana ‘Ahina 72 for Titleist e por último a Mitsubishi Rayon Diamana Kai’li 65 for Titleist.

Na versão 910 D2, encontramos de série as mesmas varetas que na versão 910 D3, acrescida da Mitsubishi Rayon Diamana ‘Ilima 61 for Titleist.

Caso não encontre nestas varetas de série a adequada para o seu swing, a marca disponibiliza um vasto conjunto de varetas “custom”. Um Driver só é um bom Driver, quando encontramos a combinação cabeça/vareta, que se “encaixa” no nosso swing.

Testei ambos os modelos e confesso que após “afinar” estas armas para o meu swing, me senti muito confortável a utilizá-las. No meu caso, a versão 910 D2 adequa-se melhor, pois o meu swing precisa de toda a ajuda possível.
Tal como em Drivers da concorrência que utilizam sistemas de afinação similares, se o jogador estiver apoiado por um Fitter experiente, encontrará não só a vareta mais indicada ao seu swing, como a afinação do sistema SureFit mais adequada. Após a mesma estar encontrada, quando falhar uns “shots” resista a alterar as especificações do mesmo, ao pensar que a culpa está no material e não no swing. Mais cedo ou mais tarde vai aperceber-se que, como se costuma dizer, a culpa é do índio e não da seta.

Vai decerto encontrar neste novo Driver da Titleist, uma versão, uma vareta, um loft e as afinações indicadas para si.


 Boas tacadas!!!

Fernando Serpa

Em Foco na Golfe Magazine de Maio!



Sapatos NIKE LUNAR CONTROL


Experimentei os novos sapatos de golfe NIKE LUNAR CONTROL.
Estão claramente um passo à frente de tudo o que a Nike Golf tinha apresentado até hoje a nível de calçado de Golfe.
Na minha opinião e deixando de lado as características técnicas que a marca anuncia e que podem ser encontradas em http://www.nikegolf.com/, o que ressalta a quem utiliza estes novos sapatos de golfe Nike é o facto de serem extremamente leves, confortáveis, ajustarem-se ao pé sem magoar desde a 1ª utilização e serem impermeáveis. Características quanto a mim essenciais nuns sapatos de golfe. A juntar a tudo isto, são esteticamente muito bonitos. Claro que gostos não se discutem, mas….


Bolas Callaway DIABLO TOUR


O que me surpreendeu ao testar esta nova bola de 3 peças da Callaway, foi a sensação “soft” no impacto. Seja com o Driver, onde a sensação de “disparo” é evidente, à sensação “soft” com que nos presenteia nos ferros e essencialmente no putter, fiquei com a certeza de estar na presença de um produto adequado a uma grande parte de “swings” que se exercita nos nossos campos de golfe. As bolas Callaway “topo de gama”, a Tour i (s) e Tour i (z), adequadas a swings mais “potentes” (assim como outras de marcas concorrentes), são muitas vezes utilizadas por jogadores que em nada beneficiam da sua utilização (onde eu me incluo). Esta opção DIABLO TOUR, poderá trazer mais benefícios ao seu jogo, beneficiando de uma resposta mais adequada e conseguindo com isso, melhores resultados. Experimente!



Putters TaylorMade 2011 GHOST SERIES



CORZA, DAYTONA, FONTANA e MARINELLO. Estes são os 4 modelos da nova gama 2011 GHOST SERIES. E acreditem que vão dar que falar. 
Desde o primeiro contacto que sentimos o peso muito equilibrado em qualquer um dos modelos. Todos beneficiam da inserção na face “Pure Roll”, sistema de grooves que deformam no impacto com a bola, para que estejam em contacto com a mesma em maior número. Esta tecnologia foi concebida e desenhada para reduzir o efeito de “salto” da bola da face do putter normalmente causado no impacto, assim como o efeito de “derrapagem” que também acontece, ao não iniciar de imediato o rolamento desejado.
Se pensa que esta tecnologia não é perceptível nas pancadas que efectuar com estes putters engana-se. Experimente e verá que a bola sai a rolar melhor da face do putter! A mim convenceu-me!
Ah! A Cor branca! Já não é novidade, pois a TayloMade já estendeu à sua gama de Drivers, Madeira de Campo e Híbridos este conceito. Se resulta? Bem, que absorve os raios solares e não nos permite desculpar o putt falhado pelo reflexo do sol no putter, isso é verdade.


Boas tacadas!

Fernando Serpa

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Devo mudar o meu Driver? Porque razão mudar?

 

Muitas vezes quando experimento um novo Driver e consigo um pouco mais de distância, costumo dizer “ ganhei mais 10 metros com este Driver”. Alguns amigos brincam comigo quando me vêem a testar um novo Driver para sobre ele fazer um artigo de opinião, perguntando-me se ganhei mais uns metros e se assim, ao fim de testar tantos, já bato a 600 metros de distância.

Claro que achando que batemos sempre mais um pouco mais com a nova “bomba” que se está a experimentar em comparação com o que estávamos a utilizar, é sempre legítimo que nos questionem, se não estamos já a fazer de 600 metros de distância em carry.

Brincadeira à parte, porque razão se deverá então mudar de Driver? Se batemos bem com o Driver que temos no saco, porque razão mudar?

É certo que as poderosas “máquinas” de Marketing das principais marcas de material de golfe, fazem um trabalho notável na criação de necessidades que pensávamos não ter, levando-nos com isso a trocar o material que até aí funcionava na perfeição, na esperança de atingirmos o resultado que se revelava inatingível, mas que por momentos sonhamos possível.

Mas será que é tudo Marketing? Será que não temos nenhum benefício prático em trocar o modelo do ano passado pelo que o substitui este ano?

Claro que temos vantagem e faz sentido trocar (se tivermos uns euros de parte para o fazer), pois as marcas quando fazem alterações em modelos que comercializam, ou lançam modelos novos, incorporam novas tecnologias que fruto de muito trabalho de pesquisa e desenvolvimento, trazem benefícios aos utilizadores.

Alterações no posicionamento do Centro de Gravidade, introdução de materiais mais leves mas simultaneamente mais resistentes na sua produção, novas varetas, incorporação de sistemas de afinação que permitem adequar o material ao tipo de swing do jogador, entre outros, são factores que ajudam a melhorar a qualidade do nosso jogo.
Podemos não conseguir mais distância, o que nem sempre é o mais importante. A consistência dos shots, a melhoria da “qualidade do shot falhado” (esse é para mim o principal factor pelo qual devemos trocar de material, aliado à componente técnica do swing que deve ser trabalhada com um bom profissional de ensino) e a adequação do material ao nosso swing, são os factores determinantes para mudar de material.

A distância não é tudo, mas é também um factor de sucesso no nosso jogo. Contudo, já verificou quantos dos jogadores mais compridos do PGA Tour ou do European Tour estão entre os 10 primeiros das respectivas ordens de mérito?

Veja se o material que tem no seu saco é adequado ao seu swing e se não for, procure um Fitter experiente e credível, que lhe aconselhe o material adequado.

Boas tacadas!!!

Fernando Serpa