sábado, 22 de dezembro de 2012

FESTAS FELIZES!



O Golfe para Golfistas deseja a todos os seus leitores, um Feliz Natal e um 2013 cheio de saúde e GOLFE!

Boas tacadas!!!
Fernando Serpa

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

QOD Electric trolley

QOD Electric trolley

Escrever sobre um trolley eléctrico não é fácil. Todos eles têm rodas, transportam os nossos sacos de golfe, usam uma bateria de chumbo ou lítio (aqui sim existe uma diferença significativa) e estão disponíveis no mercado, das mais diversas marcas e modelos.
Mas se até aqui nunca tinha escrito sobre nenhum trolley eléctrico, era porque ainda não tinha reconhecido em nenhum dos modelos que estão disponíveis, uma mais-valia que se destaca-se dos seus concorrentes. É certo que existem marcas mais ou menos reputadas, com melhor ou pior assistência técnica (factor importante a ter em conta no momento da compra), com modelos mais ou menos atraentes, mas para mim, além de todos estes factores que enumerei, um dos mais importantes é o espaço que ocupa no transporte.
Este Trolley eléctrico QOD de uma só peça, é o mais pequeno do mundo (ou seja não se necessita desmontar nenhuma peça para guardar), tendo como dimensões fechado uns extraordinários 27cm x 30cm x 42cm. Abre-se/monta-se em apenas 5 passos. Apresenta uma consola, com um sistema digital de controlo de velocidade, com 3 programações de distância e um sistema simples mas muito eficaz de retenção dos sacos de golfe.
Experimentei este trolley em 2 campos de golfe, tendo a sua bateria de lítio de 18 buracos durado facilmente para 27 buracos. Usei um Cart Bag bem cheio e pesado, tendo entre as duas voltas que fiz em campos com bastante relevo, feito um interregno de 24 horas, o que me indica que a bateria pode oferecer uns 36 buracos se for utilizado em dias sucessivos e com sacos com um peso mais aceitável (o que não é o caso do meu saco).


Estável até em pisos com bastante desnível, ou irregulares, apresentou um comportamento que em nada o compromete comparativamente aos seus outros concorrentes.
Mas o melhor de tudo e em especial para golfistas cujo vício se estende a mais elementos da família, é o pouco espaço que ocupa no transporte. No meu carro coloquei-o facilmente atrás do banco do condutor, na mala do carro com mais 2 sacos (poderia ter colocado 2 destes trolleys com 2 sacos por cima). E vem com opção de bolsa de transporte, que facilita o transporte e evita sujar as nossas viaturas.
De salientar a bateria de lítio, muito pequena e leve, que se transporta muito facilmente e que é muito rápida a carregar.
Como última nota, quero salientar a vantagem que este trolley pode oferecer aos campos de golfe que alugam trolleys eléctricos. Sendo o espaço algo tão importante quando toca a guardar o material, o facto destes trolleys fechados ocuparem tão pouco espaço, será decerto uma vantagem competitiva e que agradará muitos aos campos de golfe que compram este tipo de produto para alugar.
A marca informa que oferece um serviço de assistência técnica rápido e eficaz em caso de avaria.
Podem através do web page da marca http://www.qodgolf.com.au/ obter mais informações. Este trolley é distribuído para Portugal pela empresa PGOLFE (https://www.facebook.com/pgolfe?fref=ts).

Boas tacadas!!!
Fernando Serpa

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

SeeMore putters!





Não existe nada pior que terminar uma volta de golfe e dizer: “Joguei bem do tee ao green e depois estraguei tudo com vários greens a 3 putts”.

Confesso que “aceito” com mais naturalidade poder falhar shots de driver, madeira de fairway e ferros, do que fazer mais de 2 putts ou mesmo falhar putts curtos. A razão para “aceitar” naturalmente poder falhar a execução de uma pancada com driver, madeiras ou ferros, deve-se ao facto do movimento de swing ser complexo, envolver a coordenação de muitos grupos musculares, ser amplo e como tal difícil de dominar. O swing com o putter, é pendular, curto, muito mais controlável, exige sensibilidade mas não coordenação de muitos factores em simultâneo. Como tal, deveria ser mais “fácil” do que normalmente é, conseguir uma boa concretização e resultados. Costuma-se dizer que com o putter é que se ganha torneios, especialmente se tivermos uma boa consistência no jogo comprido e médio.

Mas afinal, o que queremos e por vezes não conseguimos ter no swing com o putter?
Se no swing completo com os restantes 13 tacos que temos no saco, pela sua amplitude, variação consoante o tipo de pancada que queremos executar (draw, fade, punch, etc.), assume diferentes planos, intervenção de mãos, postura e stance variados, no movimento de swing com o putter, o que queremos é garantir a repetição do mesmo movimento simples e pendular, sempre que executamos a pancada, variando somente a intensidade da mesma, consoante a distância e velocidade dos greens. Mas acima de tudo, a repetição do movimento sem variação das coordenadas base é o factor de sucesso para uma boa performance nos greens.



A SeeMore, marca de putters que se apresentou ao mercado e entrou no Tour em 1998, oferece não só uma vasta gama de putters de inquestionável qualidade, como uma filosofia de utilização dos mesmos, que proporciona um grau de concretização e performance nos greens, acima da média.
E se alguns jogadores de golfe menos atentos a esta indústria não reconhecem de imediato a marca, deixo aqui alguns dados que ilustram quem é a SeeMore.

Em 1999, a marca obtém a sua primeira vitória num Major, através de Payne Stewart, que ganhou o US Open em Pinehurst. 24 putts na volta final e o putt mais comprido da volta, detiveram a concorrência directa de Phil Mickelson e Tiger Woods. Em Setembro de 1999, Payne Stewart liderou as estatísticas de menor número de putts por volta na PGA, tendo ganho com os seus compatriotas a Ryder Cup e morrido tragicamente um mês depois.
Em 2003, Zach Johnson liderou o Nationwide Tour em média de putts por volta, tendo sido o melhor com uma média de 1,699 putts por green in regulation. Terminou em primeiro na lista de ganhos do Nationwide Tour, com 2 vitórias na época. Em 2006 Zach Johnson ganhou a sua primeira prova da PGA com um putter SeeMore.
A partir de 2007 com o lançamento dos 100% USA milled mSeries e com a 2ª vitória num Major, através de Zach Johnson, a marca afirmou-se em definitivo, como uma marca de referência de putters a nível mundial.
Actualmente a marca comercializa os seus produtos em mais de 40 países.
A SeeMore tem o seu sistema de alinhamento exclusivo (RST- The RifleScope Technology) patenteado.


Mas voltando ao ponto em que estava, antes de apresentar um pouco da história da SeeMore aos mais incautos, referia-me a toda uma filosofia que está por trás da utilização dos seus putters, factor chave para o sucesso. A filosofia da marca não se resume ao putter, mas também à utilização do mesmo, que se baseia em 4 pontos: stance (ombros e pés alinhados), postura (comprimento do putter adequado para evitar uma tensão excessiva nos músculos lombares), alinhamento (colocação do putter centrado com o seu stance) e grip (o grip é colocado nos dedos e não nas palmas das mãos). Todos eles conjugados garantem uma consistência do movimento e uma repetição do mesmo sempre que se vai executar a pancada. A juntar a estes 4 pontos, na colocação à bola, o jogador não pode ver o ponto vermelho colocado em todos os putters da marca, por trás da vareta (sistema de alinhamento exclusivo e patenteado RST- The RifleScope Technology), caso contrário, a face do mesmo estará aberta ou fechada, consoante se vir o ponto vermelho à esquerda ou direita da vareta, respectivamente.

A grande vantagem da marca, é que o jogador escolhe entre a gama de putters que a marca oferece, aquele com que se sente melhor ao address, o que lhe transmite o melhor feeling, assim como a sensação de toque na bola que mais lhe agrada e a partir daí, basta seguir os 4 pontos da filosofia de utilização dos putters SeeMore, para se começar a ganhar consistência e repetição constante do movimento. Essa é a chave do sucesso!



Tenho experimentado variados putters da gama SeeMore, assim como a filosofia de utilização da marca e posso garantir que rapidamente se sente melhorias na execução das pancadas no green. A SeeMore marca apresenta putters de excelente qualidade (uma gama variada com diferentes tipos de materiais, acabamentos e preços), estando já disponíveis para o mercado nacional.

Caso se pretenda marcar um serviço de fitting personalizado, basta ligar para o nº 922292782 ou através do e-mail: seemoreportugal@sapo.pt .
A marca oferece também um serviço de clínicas para a apresentação dos seus putters e filosofia de utilização dos mesmos.


Boas tacadas !!!
Fernando Serpa

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

“ IN” & “Out” no Golfe! Dezembro 2013!


A avaliação “IN” e “OUT” não representa nenhuma análise valorativa ou pejorativa dos produtos que nelas fazem parte, se não uma indicação do que no momento está mais na moda, segundo uma análise e leitura de mercado.

Este mês na rúbrica “In” & “Out”, olhamos para os sapatos de Golfe.

“IN”




Sapatos de Golfe spykless estãoIN”!

Não foram pioneiros, mas lançaram a grande moda. A ECCO, com os seus sapatos de golfe sem spykes, popularizados pelo incontornável Fred Couples, vieram trazer à modalidade uma forma mais descontraída, prática e confortável de se jogar. Acima de tudo, uma das grandes vantagens destes modelos é que podemos sair logo de casa calçados com os sapatos de golfe e ao terminar a partida, regressar sem ter de os mudar e até mesmo passear com eles.
Temos actualmente imensas ofertas de sapatos de golfe spykless de reputadas marcas como a Adidas, Footjoy, Ashworth, Ecco e Nike. . Testei diferentes modelos das marcas que enunciei e perante todos os dados que recolhi dos testes de utilização que efectuei, destaco os sapatos spykless da Ecco e da Nike pelo conforto e acima de tudo pela sua capacidade de nos manterem “agarrados” ao chão durante o movimento de swing em diferentes condições de piso. Contudo, os sapatos spykless apesar de nos “agarrarem” bem ao chão durante o movimento de swing, não têm a mesma tração que os sapatos com spykes, pelo que se deve ter sempre esse factor em conta.


“OUT”





Sapatos de golfe com spykes estão “OUT”.

Estão a ser “ultrapassados” pelos sapatos de golfe spykless, não porque não tenham qualidade ou percam em capacidade de tração, pelo contrário. Mas modas são modas e por isso mesmo, conseguem capitalizar argumentos, que pelo que se vê hoje em dia nos campos de golfe, estão a criar fãs em jogadores de todas as idades.
Jogadores como Fred Couples, mas também como Justin Rose, entre outros, ajudam a que esta tendência se torne moda e assim ganhe cada vez mais adeptos.
Mas será que os sapatos de golfe com spykes vão ser ultrapassados pelos sapatos spykless? Não creio, mas que a moda dos spykless veio para ficar e vai ganhar uma quota de mercado com alguma importância nos próximos anos, ai isso acredito.

Boas tacadas!!!
Fernando Serpa